Paul Washer – O Único Deus Verdadeiro: Lição Treze

veja o índice na introdução.

 

Mas o SENHOR está assentado perpetuamente; já preparou o seu tribunal para julgar. Ele mesmo julgará o mundo com justiça; exercerá juízo sobre povos com retidão.

– Salmo 9:7,8 –


“E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo…”

– Hebreus 9:27 –

 

LIÇÃO TREZE – DEUS É LEGISLADOR E JUIZ

Tendo considerado a Deus como Senhor, consideraremos agora Seu lugar sobre a criação como Legislador e Juiz. As Escrituras nos ensinam que Deus é um Soberano santo, justo e amoroso que se preocupa com o bem-estar da Sua criação. É certo que tal Soberano deve governar Sua criação e administrar a justiça, recompensando o bem que é feito e punir o mal. Segundo as Escrituras, Deus revelou Sua vontade a todos os homens e julgará todos os homens de acordo com o padrão que tem sido revelado a eles. Todas as criaturas podem ter a certeza que Deus vai julgá-los de acordo com os mais rígidos padrões de justiça e equidade. Deve-se sempre reconhecer que o juízo de Deus ao homem não é injustificado ou cruel, mas uma consequência inevitável de seu caráter santo e justo e uma parte necessária de seu governo. Um Deus que renunciaria julgar a maldade não seria bom ou justo. Uma criação onde a maldade não fosse contida e julgada em breve se autodestruiria.

Deus como Legislador

As Escrituras nos ensinam que o Senhor Criador e Soberano do universo é também seu supremo Legislador e Juiz. Deus estabeleceu as leis morais pelo qual todos os homens devem viver e também os responsabiliza pela sua obediência e disobediência. Segundo as Escrituras, o homem não foi criado para ser autonomos [grego: auto, por si próprio + nomos, lei] ou auto-regulado, mas theonomos [theos, Deus + nomos, lei] ou sob a lei de Deus.

Como Legislador e Juiz, Deus é igualmente santo e justo. A santidade de Deus refere-se a sua separação de tudo o que é comum, profano, ou pecaminoso. A retidão de Deus se refere à justeza e equidade de todos os seus trabalhos e julgamentos. Esses atributos garantem que a lei de Deus sempre será adequada e justa, e que seus julgamentos sempre serão perfeitos e imparciais. Ele fará sempre  a coisa certa. No grande dia do Seu julgamento, quando todos os homens estiverem perante Ele, eles podem estar certos de que Ele os julgará com perfeita justiça. O condenado não terá direito de recursos contra ele, nem qualquer justificação válida para apelação — “porém o SENHOR dos Exércitos será exaltado em juízo; e Deus, o Santo, será santificado em justiça” (Isaías 5:16).

1. Em Isaías 33:22, três ofícios de grande importância são atribuídas a Deus. Cada uma nos comunica algo sobre a pessoa e a obra de Deus e o nosso relacionamento com Ele. Identifique esses três ofícios e escrever uma breve explicação da verdade, eles ¬ municate.

a. J______________

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b. L______________

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c. R______________

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2. Em Tiago 4:12, encontra-se uma verdade muito importante sobre Deus. O que esta passagem da Escritura nos ensina sobre Deus e nosso relacionamento com Ele?

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A FUNDAÇÃO DA LEI DE DEUS

Por que Deus declarou algumas coisas para serem “certas” e outras “erradas”? É a lei de Deus nada mais do que um conjunto arbitrário de regras? Existe uma razão por trás de todas essas ordens e proibições? Qual é a verdadeira essência ou coração da lei? Estas são questões muito importantes, e se quisermos ter uma compreensão correta da lei de Deus, devemos daranalisar cuidadosamente. As declarações a seguir são úteis:

1. Deus é o auto-existente Criador, Sustentador e Senhor de tudo. É justo que Deus governar e julgar tudo o que Ele fez e sustenta. É certo que Ele estabeleça Suas leis e mantenha Suas criaturas responsáveis ​​por elas.

2. Deus é a única base para a moralidade. Por que algumas coisas são “boas” e outras “más”? Qual é a base para determinar se algo é “certo” ou “errado”? A Bíblia ensina que Deus é bom. Aquilo que é como Deus (ou seja, está de acordo com seu caráter) é “bom”; e o que não é como Deus (isto é, contradiz ou opõe o seu caráter) é “mal”. Aparte de Deus, não pode haver nenhuma lei, nenhum certo ou errado, nenhum bom ou mau.

3. As leis de Deus são uma expressão de quem Ele é. As leis de Deus não são regras arbitrárias que Ele tem caprichosamente escolheu, mas um reflexo de Seu caráter, santidade, justiça, benevolência, etc. Às vezes, mesmo os cristãos falam da lei como se fosse um conjunto de princípios eternos e universais, independentes de Deus e a quem Deus está sujeito. Novamente, isto não poderia estar mais longe da verdade. É Deus quem estabeleceu a lei, e a lei que foi estabelecida é a expressão da Sua própria natureza.

4. A essência da Lei de Deus é amar a Deus supremamente e amar ao próximo como a nós mesmos. Isto é claramente ensinado por Jesus, ao qual é o fim último a que toda a lei divina é dirigida, bem como a essência de cada comando que Deus já deu (Marcos 12:29-31). O conhecimento de que devemos amar a Deus supremamente e aos outros como a nós mesmos é escrita no coração de cada homem, e todas as suas implicações (ou seja, o que esse amor envolve) são definidas de forma clara e específica nas Escrituras (por exemplo, não adorar ídolos, não roubar, não matar, etc.).

A LEI REVELADA NAS ESCRITURAS

A lei de Deus é conhecida pelos homens através das Escrituras. Nas páginas da Bíblia, aprendemos que os homens devem amar a Deus supremamente e amar os seus semelhantes como eles mesmos. É também através da Bíblia que todas as implicações que esse amor envolve são definidas em termos claros e específicos: Nós amamos a Deus por não adorar ídolos, não roubar, não matar, etc (Êxodo 20:1-17). Esta revelação escrita da lei se desdobra com clareza cada vez maior através a Bíblia, a partir do livro de Gênesis e atingindo o seu auge no Novo Testamento. De Gênesis ao Apocalipse, a vontade de Deus é simultaneamente revelada e claramente ilustrada, por isso o apóstolo Paulo escreve em II Timóteo 3:16-17:

“Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça”

Embora a revelação divina de Sua lei nas Escrituras inclui cada porção da Bíblia, a vontade de Deus para a conduta humana se tornou conhecida com poder e clareza especiais em duas ocasiões na história bíblica: a entrega da Antiga Aliança à Israel através de Moisés no Monte Sinai (Êxodo 20:1-18), e na vinda do Senhor Jesus Cristo, a palavra final e definitiva de Deus à humanidade (Hebreus 1:1-2).

A LEI REVELADA NO CORAÇÃO

Nós aprendemos que Deus é o Grande Legislador, que julgará cada um segundo a Sua Lei, mas essa verdade traz à mente uma questão muito importante e preocupante: “Como Deus pode julgar cada um segundo a Sua Lei, quando uma grande multidão da humanidade nunca teve o privilégio de conhecer as Escrituras em que a Lei está contida?”. De acordo com as Escrituras, Deus revelou Sea imutável padrão moral para a humanidade de duas maneiras distintas: (1) Ele revelou Sua vontade em grande detalhe para alguns homens através dos mandamentos escritos da Escritura, e (2) Ele revelou sua vontade a todos os homens de uma maneira geral através da lei que Ele escreveu nos seus corações. Em ambos os casos, a revelação da lei de Deus é suficiente para deixar todos os homens em toda parte sem desculpas no Dia do Juízo. Aqueles que tiveram o privilégio de possuir as Escrituras serão julgados de acordo com as Escrituras, e aqueles que tiveram somente a lei escrita em seus corações serão julgados de acordo com essa revelação da lei. Cada homem será julgado de acordo com a luz que ele recebeu. Como as Escrituras declaram em Lucas 12:47-48:

E o servo que soube a vontade do seu senhor, e não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites; mas o que a não soube, e fez coisas dignas de açoites, com poucos açoites será castigado. E, a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá.

1. Mais uma vez, aprendemos que Deus é o grande legislador, que julgará cada homem segundo a sua lei, mas esta verdade ainda nos deixa com uma questão muito importante e preocupante, “Como Deus pode julgar cada um segundo a Sua Lei, quando uma grande multidão da humanidade nunca teve o privilégio de conhecer as Escrituras em que a Lei está contido?” Em Romanos 2:12, este problema é colocado diante de nós com grande clareza.

a. De acordo com Romanos 2:12, toda a humanidade pode ser dividida em dois grupos distintos. Quais são esses dois grupos?

i. Aqueles que pecaram S_______ a Lei. Isso se refere especificamente aos gentios ou pagãos fora de Israel, que não tinha conhecimento da Lei de Deus revelada através de Moisés. Num contexto mais amplo que se refere a todos aqueles ao longo da história que viveram e morreram sem o privilégio de conhecer os detalhes da lei de Deus revelada por meio da mandamentos escritos das Escrituras.

ii. Aqueles que pecaram S______ a Lei. Isso se refere especificamente à nação de Israel, que tinha sido confiada com a Lei de Deus revelada através de Moisés. Num contexto mais amplo, refere-se a todos os que ao longo de sua história que tiveram o privilégio de conhecer a lei de Deus como é revelada em detalhe através dos comandos escritos da Escritura.

b. De acordo com Romanos 2:12, quais são as conseqüências do pecado para ambos os grupos os que conheceram a Lei como revelada nas Escrituras e aqueles que nunca foram privilegiados com esses conhecimentos?

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2. É compreensível que Deus possa condenar justamente aqueles que conheceram os códigos escritos da Lei, e se rebelaram contra ele, mas como ele pode condenar justamente aqueles que viveram e morreram sem as Escrituras, aparentemente vivendo suas vidas inteiras sem o conhecimento de Deus? As próprias Escrituras nos fornecem duas verdades inegáveis e essenciais. Estas verdades (apresentadas abaixo) provam que Deus é justo em julgar todos os homens e demonstrar que todos os homens são responsáveis ​​perante Deus, mesmo aqueles homens que não tem as Escrituras:

a. Deus se fez evidente a todos os homens através da criação. O que Romanos 1:19-20 nos ensina sobre esta verdade?

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Nota: Isto não significa que todos os homens sabem tudo o que pode ser conhecido sobre Deus ou que todos os homens recebem o mesmo grau de revelação. Isso significa que todos os homens em toda parte e em todas as eras possuem um conhecimento suficiente do Deus único e verdadeiro, de tal forma que eles ficarão sem desculpas por seus pecados no Dia do Juízo. Apesar de limitada, a revelação do próprio Deus a todos os homens não é ambígua ou obscura. Ele tornou “evidente” a todos os homens que há um só Deus verdadeiro e que somente Ele deve ser adorado. A frase “dentro deles” prova que o conhecimento do único Deus verdadeiro não é apenas demonstrado através das obras de criação, mas que o próprio Deus gravou esse conhecimento sobre o coração de cada homem. O universo que Deus fez prova a Sua existência, mas esta prova simplesmente age como uma confirmação do que todos os homens já sabem — há um só Deus verdadeiro, que é digno de adoração e obediência.

b. Deus colocou a Sua lei nos corações de todos os homens. O que Romanos 2:14-15 nos ensina sobre esta verdade?

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Nota: Isto não significa que houve entre os gentios aqueles que obedeceram perfeitamente à lei de modo a serem justos diante de Deus (Romanos 3:9-12), mas que, mesmo em culturas pagãs houve padrões morais e normas que concordaram com a Lei — dizer a verdade, honrar pais, proibições contra o assassinato, etc. Isso serve como prova incontestável de que Deus tem escrito (impresso, gravado) a essência de Sua lei (o amor a Deus e amor ao próximo) sobre a coração de cada homem. Embora multidões estejam sem o código escrito da lei revelada através das Escrituras, Deus escreveu sua lei em seus corações e mentes. Embora não seja tão específica como a Lei escrita da Escritura, ela ainda é suficiente para guiá-los, por isso todos os homens serão responsabilizados por seus pecados no Dia do Juízo.

Nota: A consciência refere-se a um sentido moral ou a consciência do certo e errado dentro de cada homem que o defende quando ele obedece a lei de Deus e o acusa corretamente em cada ato de desobediência. A consciência pode ser evitada e rejeitadao (I Timóteo 1:19), até não mais funcionar como uma bússola moral. Paulo refere-se a esse estado terrível como ser entregue às paixões degradantes do próprio coração corrupto (Romanos 1:24, 26) ou que tenham a consciência cauterizada por um ferro quente (I Timóteo 4:2).

Deus como juiz

Segundo as Escrituras, Deus revelou Sua vontade a todos os homens e julgará todos os homens de acordo com o padrão que tem sido revelado a eles. Todas as criaturas podem ter a certeza que Deus vai julgá-los de acordo com os mais rígidos padrões de justiça e equidade. Deve ser sempre reconhecido que o juízo de Deus ao homem não é injustificado ou cruel, mas uma consequência inevitável de seu caráter santo e justo e uma parte necessária de seu governo. Um Deus que renunciaria julgar a maldade não seria bom ou justo. Uma criação onde a maldade não fosse contida e julgada em breve se autodestruiria.

OBSERVADOR ONISCIENTE

Nas lições anteriores, aprendemos que Deus é santo e justo, e que esses atributos se apresentam como uma garantia eterna e imutável que seus julgamentos serão sempre em conformidade com as mais rigorosas regras de equidade e justiça. Mas se queremos entender de forma correta a natureza dos juízos de Deus, então enquanto consideramos o ensino das Escrituras,  é essencial que tenhamos em mente um atributo divino que já estudamos — a onisciência de Deus.

A palavra onisciência vem da palavra latina omnisciens [omnis, tudo + sciens, de scire, saber], e denota o atributo de possuir todo o conhecimento. A onisciência de Deus significa que Ele possui conhecimento perfeito de tudo sem ter de procurar ou descobrir os fatos. Ele conhece todas as coisas passadas, presentes e futuras, imediatamente, sem esforço, simultaneamente e exaustivamente. Não há nada escondido de Deus. Toda criatura, e cada palavra, ação e pensamento são como um livro aberto diante dele. Deus não apenas conhece todos os fatos, mas ele os interpreta com sabedoria absoluta e perfeita, veracidade e fidelidade. Nunca há a menor diferença entre o conhecimento de Deus e da realidade. A onisciência de Deus não só prova que Ele é digno de julgar sua criação, mas também garante que os seus juízos serão sempre perfeito. Deus sempre julgará de acordo com seu conhecimento perfeito de todos os fatos.

1. Nas Escrituras, o nome tem grande significado e comunica algo sobre a a pessoa que o carrega. Qual é o nome dado a Deus em I Samuel 2:3 e o que ele nos comunica sobre sua onisciência?

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2. Nas Escrituras a seguir, três palavras são usadas para descrever a onisciência de Deus. Através da nossa compreensão destas palavras, podemos começar a compreender algo da grandeza do seu saber. Identifique cada palavra de acordo com o versículo fornecido e explique seu significado:

a. P________(Jó 37:16).

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b. I________ (Salmo 147:4-5).

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c. I________ (Isaías 40:28).

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3. As Escrituras afirmam que nada existe fora do alcance do conhecimento de Deus. Ele conhece todas as coisas passadas, presentes e futuras, imediatamente, sem esforço, simultaneamente e exaustivamente. Tal conhecimento não só prova que Ele é digno de julgar sua criação, mas também garante que os seus juízos serão sempre perfeito. Deus sempre julgará de acordo com seu conhecimento perfeito de todos os fatos. O que as seguintes Escrituras nos ensina sobre esta verdade?

Jó 34:21-23

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Salmo 33:13-15

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Provérbios 5:21

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Provérbios 15:03

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Provérbios 15:11

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Jeremias 17:10

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Hebreus 4:13

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4. No Salmo 139:1-4 e 11-12 encontra-se uma das mais belas e meticulosas descrições da onisciência de Deus, quanto sua relação com o conhecimento das ações dos homens. De acordo com o esboço apresentado a seguir, descreva esse tão glorioso atributo de Deus:

a. Verso 1:

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b. Verso 2:

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c. Versículo 3:

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d. Versículo 4:

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e. Versos 11 e 12:

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5. Segundo as Escrituras, não há profundidade ou segredo no coração do homem que está além do alcance do conhecimento de Deus. O que as seguintes Escrituras nos ensinam sobre esta verdade? Complete cada declaração e, em seguida explique o seu significado.

a. Só Deus conheces o C_______ de todos os filhos dos homens (I Reis 8:39).

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b. Deus sondas as M________ e os C________ (Salmo 7:9).

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c. Deus conhece os P_________ do homem,  (Salmo 94:11).

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d. Deus julga os S________ dos homens (Romanos 2:16).

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6. À luz das Escrituras que estudamos, explique como a onisciência de Deus não só prova que Ele é digno de julgar sua criação, mas também atua como um penhor para garantir que seu julgamento será sempre perfeito.

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O DIVINO JUIZ

Tomado conhecimento da onisciência de Deus, consideraremos agora o Seu lugar como Juiz de todos. As Escrituras nos ensinam que Deus é um Soberano santo, justo e amoroso que se preocupa com o bem-estar da Sua criação. Tal Soberano deve governar Sua criação e administrar a justiça, recompensando o bem que é feito e punir o mal. Por causa da santidade, retidão e onisciência de Deus as criaturas podem ter certeza que Ele vai julgá-los de acordo com os mais rígidos padrões de justiça e equidade. Novamente, deve-se sempre reconhecer que o juízo de Deus ao homem não é injustificado ou cruel, mas uma consequência inevitável de seu caráter santo e justo e uma parte necessária de seu governo. Um Deus que renunciaria julgar a maldade não seria bom ou justo. Uma criação onde a maldade não fosse contida e julgada em breve se autodestruiria.

1. Nas Escrituras, o nome tem grande significado e frequentemente se comunica importantes verdades sobre a pessoa que o carrega. Quais são os nomes dados a Deus nas Escrituras a seguir? O que elas revelam sobre Sua pessoa e posição como juiz em tudo?

a. O J_______ de toda a T______ (Gênesis 18:25).

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b. O J_______ de T______ (Hebreus 12:23).

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2. Os títulos acima revelam a Deus para ser juiz de todos. A seguir, vamos considerar dois títulos que revelam algo de sua integridade. Quais são os nomes dados a Deus nas Escrituras a seguir? O que elas revelam sobre a justiça de Sua pessoa e da retidão de seus julgamentos?

a. Um J_______ J_______  (Salmo 7:11, II Timóteo 4:8).

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b. Um Deus de J_______  (Isaías 30:18).

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3. A seguir estão algumas das declarações mais importantes da Escritura a respeito do julgamento de Deus. O que estes textos nos ensinar sobre a certeza de que todos os homens um dia estarão diante de Deus em julgamento?

Salmo 9:7-8

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Eclesiastes 12:14

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Hebreus 9:27

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4. Até agora, temos considerado os nomes de Deus que falam de seu papel de juiz, e temos considerado algumas das passagens mais importantes da Escritura que provam que Ele julgará o mundo. Neste ponto de nosso estudo é necessário que consideremos as passagens-chave da Escritura que afirmam a retidão e a equidade dos julgamentos de Deus. O que as Escrituras a seguir nos ensinam em relação a esta verdade?

Gênesis 18:25

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Salmo 96:10-13

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Isaías 5:16

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5. Em Apocalipse 20:11-13 é encontrada uma das passagens mais impressionantes em todas as Escrituras. Leia o texto várias vezes até que você esteja familiarizado com seu conteúdo e, em seguida, responda às seguintes perguntas:

a. De acordo com o versículo 11, como o trono de julgamento de Deus é descrito? Que verdades essa descrição comunica?

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b. De acordo com o versículo 11, onde Deus está assentado? Que verdades isso nos diz sobre Deus e Seu relacionamento com Suas criaturas?

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c. No versículo 11, está escrito que o céu e a terra fugirão para longe de Deus e que não se encontrará lugar para eles. Quais são as principais verdades sendo transmitidas?

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Nota: Duas principais verdades comunicadas são: (1) Deus é tão incrível e assombroso que toda a criação não é capaz de estar em Sua presença. Quanto menos o homem? (2) O mundo atual e seus tesouros estão passando e não terá qualquer significado no Dia da Julgamento.

d. De acordo com o versículo 12, quem estará de pé diante do trono de julgamento de Deus no grande Dia do Juízo? De acordo com o versículo 13, será que algum será capaz de escapar ou se esconder naquele dia?

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Nota: A palavra hades no versículo 13 é provavelmente uma referência para o túmulo ou a morada dos mortos. Os homens vão encontrar nenhum esconderijo nas profundezas do mar, nas mais escuras tumbas, ou nas regiões mais baixas do inferno. Todos serão chamados diante de Deus, no formidável Dia de Seu Julgamento.

e. Segundo os versículos 12-13, o que os “livros” representam? Qual é a base sobre a qual Deus julgará cada homem?

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Nota: Todos os homens serão julgados segundo as suas obras (todas elas foram registradas nos “livros”) diante do trono de Deus. Os únicos que serão salvos naquele dia são aqueles cujos nomes foram escritos no livro da vida, aqueles que confiaram em Cristo e em Sua perfeita obra de salvação em favor deles (v.15).

6. Para concluir nosso estudo sobre o juízo de Deus, vamos considerar como o cristão deve viver em função da certeza do justo julgamento de Deus. O que as seguintes Escrituras nos ensinam?

a. Confiança em Cristo somente:

Romanos 5:1

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Filipenses 3:3

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Hebreus 10:17-23

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b. Obediência:

II Coríntios 5:9-10

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c. Piedade:

II Pedro 3:11-14

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d. Adoração reverente:

Apocalipse 14:7

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e. Sobriedade:

I Pedro 4:7

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f. Esperança e alegria:

Salmo 96:10-13

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g. Comprometimento próprio e de nossas causas a Deus:

Romanos 12:19

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I Pedro 2:23

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Salmo 37:5-6

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Copyright © 2004- Por: Paul David Washer, Sociedade Missionária HeartCry. Website: heartcrymissionary.com
Publicado por: Granted Ministries Press, uma divisão de Granted Ministries.
Tradução: Voltemos ao Evangelho.
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que adicione as informações supracitadas, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.