Devemos ter cultinho para crianças?

Hoje em dia é comum termos um cultos dos jovens, “cultinho” das crianças e assim vai. Mas você já parou para pensar que as Escrituras em nenhum lugar comandam a separação do culto por idade e que essa é uma prática bem recente na história da igreja? Então, de onde vem essa prática? Tom Ascol, em seu artigo Uma Família Para Deus, instiga nosso pensamento com sua resposta:

Ele estava fazendo uma pergunta que eu havia ouvido várias vezes durante meus anos como pastor: “Vocês têm um culto infantil?”. Desta vez, ao invés de dar uma longa explicação sobre a nossa prática de não separar os nossos cultos de adoração por idade, eu decidi dar uma resposta breve, exata e intencionalmente provocativa. Veja como foi:

“Sim, nós temos. Todos os domingos”.

“Ótimo. Você pode descrever como o culto é estruturado?”.

“Claro. Há cânticos, oração, leitura bíblica, oferta e ensino. Também há celebração da Ceia do Senhor mensalmente e, periodicamente, realiza-se o batismo”.

“Que interessante. Os adultos podem participar?”

“Com certeza! Na verdade, nós encorajamos os adultos a frequentarem esses cultos com os seus filhos”.

Minha consciência não me permitiria sair dali deixando esse jovem pai com uma falsa impressão, então passei a explicar que, apesar de termos um culto para as crianças, não temos um culto separado exclusivamente para elas. Pelo contrário, o nosso culto, como toda a nossa igreja, é projetado para todas as idades.

Com certeza, uma igreja que tem o compromisso de ministrar a pessoas de todas as idades enfrenta um difícil desafio. Em nossos dias de “especialização”, é muito mais fácil “focar” o ministério naqueles que compartilham uma mesma fase da vida do que ministrar para pessoas cujas idades incluem várias décadas diferentes.

Talvez esse seja o motivo pelo qual alguns tentam estruturar igrejas fazendo exatamente isso, resultando em igrejas de jovens, igrejas de estudantes e igrejas de idosos. O que é ainda mais comum é a fragmentação intencional das igrejas em ministérios independentes e separados por idade, os quais, na melhor das hipóteses, coexistem em uma congregação local. Nesse modelo de ministério, é possível que o estacionamento seja o único lugar onde os avós, os pais e os filhos se veem quando vão às reuniões da igreja.

Esse pode ser um assunto um tanto quanto polêmico, mas certamente você deve considerar os argumentos de Ascol.

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Sinta-se à vontade para discutir o assunto, “falando a verdade em amor” .

2013_TBT_03_March_200x1000Dr. Tom Ascol é pastor da Grace Baptist Church em Cape Coral, na Florida, diretor executivo do Ministério Founders e editor do Founders Journal.

Por Tom Ascol. Extraído do site www.ligonier.org. © 2013 Ligonier Ministries. Original: One Family Under God

Este artigo faz parte da edição de Março de 2013 da revista Tabletalk sobre “Uma Cultura Fascinada pela Juventude”.

Tradução: Isabela Siqueira. Revisão: Renata Espírito Santo – © Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: www.MinisterioFiel.com.br. Original: Uma Família Para DeusDevemos ter cultinho para crianças?

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