O pensamento grego e a igreja cristã (Parte 32)

Armas poderosas em Deus

Armas poderosas em Deus

Retornando à questão tratada por Paulo, perguntamos: as armas que temos são poderosas em Deus para quê? Analisemos a progressão do seu pensamento:

a) “Para destruir[1] fortalezas” (* o)xu/rwma)[2] (2Co 10.4). A palavra “fortaleza”, só ocorre aqui no NT, e tem um emprego secular de fortaleza de palavras, de argumentos presumivelmente considerados fortes e indestrutíveis. Metaforicamente, a expressão indica conceitos especulativos que se erguem contra a cruz de Cristo. O Espírito, por meio da Palavra, destrói a nossa forma viciada de pensar que obstaculizava a compreensão do Evangelho.

b) “Anulando sofismas” (logismo/j):[3] Toda a sabedoria carnal em oposição ao saber espiritual.

c) “E toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus” (2Co 10.5). As fortalezas geralmente eram construídas em lugares altos, sendo, portanto, mais difícil combatê-las. Normalmente as coisas que exaltamos como sendo fundamentais e essenciais para a sua existência podem se constituir em fortalezas contra o conhecimento de Deus. As pessoas tendem a se julgar seguras dentro das “fortalezas” de seus argumentos contra o Evangelho, no entanto, os limites de pedra da razão e do coração humano não servem de empecilho absoluto contra o Evangelho.

d) “Levando cativo todo pensamento (no/hma) à obediência de Cristo” (2Co 10.5):

Kruse interpreta:

Esta imagem é a de uma fortaleza rompida; os que ali dentro se abrigavam, por detrás de muralhas, estão sendo levados em cativeiro. Assim é que o propósito do apóstolo não é apenas demolir os falsos argumentos, como também conduzir os pensamentos das pessoas sob o senhorio de Cristo. Seu apelo como apóstolo era implantar ‘a obediência por fé, entre todos os gentios’ (Rm 1.5).[4]

Somente desse modo − por intermédio do crescimento espiritual que consiste na obediência a Deus − é possível, como diz Paulo aos efésios, “que não mais andeis como também andam os gentios na vaidade (mataio/thj)[5] dos seus próprios pensamentos (nou=j),[6] obscurecidos de entendimento (dia/noia),[7] alheios à vida de Deus por causa da ignorância (a)/gnoia) em que vivem, pela dureza dos seus corações…” (Ef 4.17-18).

Se Deus desconsiderou a nossa antiga ignorância (At 17.30); agora que Ele nos deu a conhecer a sua Palavra, tornando-nos “filhos da obediência”, não deseja que tornemos às nossas práticas antigas, dominadas pelas paixões. É isso que escreve Pedro às igrejas: “Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância (a)/gnoia) (1Pe 1.14).

Portanto, podemos inferir que não há o que temer diante da oposição erguida contra o ensino da fé cristã. A sabedoria carnal é oposta à sabedoria espiritual e esta a sobrepuja.

Na Palavra, temos todos os recursos necessários para combater o erro e apresentar a mensagem cristã de forma clara e objetiva. A verdade bíblica é capaz de apresentar de forma coerente a fé cristã e sobrepujar toda forma de raciocínio que lhe é hostil. Deste modo, a Igreja se alimenta da Palavra e nela encontra o discernimento de Deus para entender e avaliar todas as coisas.

Assim sendo, devemos ressaltar que o Evangelho não é irracional nem obscurantista, no sentido de que nega o saber, antes aponta na direção de uma mente submissa a Cristo, que procura interpretar a realidade a partir da mente de Cristo, não da “mente” de Satanás. Por isso, a pregação do evangelho envolve raciocínios e argumentos: Lucas registra que em Corinto: “Todos os sábados (Paulo) discorria (diale/gomai) na sinagoga, persuadindo tanto judeus como gregos” (At 18.4). Este era o método habitual de Paulo.

Ele usou do mesmo recurso na sinagoga de Tessalônica (At 17.2); na sinagoga e na praça de Atenas (At 17.17); na sinagoga de Éfeso e na escola de Tirano durante dois anos (At 18.19; 19.8-10), na igreja em Trôade (At 20.7,9) e diante de violento Procurador Félix (At 24.25).

Após a ressurreição de Cristo os discípulos ainda não entendiam adequadamente as Escrituras em relação ao Messias, Jesus Cristo. Com dois deles, no caminho de Emaús, o Senhor abriu-lhes os olhos para que a compreendessem e cressem por meio da exposição das Escrituras. Foi esta a percepção deles.

Narra Lucas:

E aconteceu que, quando estavam à mesa, tomando ele o pão, abençoou-o e, tendo-o partido, lhes deu; então, se lhes abriram (dianoi/gw) os olhos, e o reconheceram; mas ele desapareceu da presença deles. E disseram um ao outro: Porventura, não nos ardia o coração, quando ele, pelo caminho, nos falava, quando nos expunha (dianoi/gw) as Escrituras? (Lc 24.30-32).

Agora, com os demais discípulos, Jesus mostra como as Escrituras se cumpriram em seu ministério, vida, morte e ressurreição. Lucas resume: “Então, lhes abriu (dianoi/gw) o entendimento (nou=j) para compreenderem (suni/hmi) as Escrituras” (Lc 24.45).

De passagem, podemos observar que o caminho para atingir a mente e o coração das pessoas é a exposição da Palavra. O Espírito que opera por meio dela não força as evidências, nem nos obriga a diminuir a nossa capacidade de pensar, antes, nos faz enxergar e crer nas evidências (At 3.16; 16.14; 18.27; Rm 4.16; 1Co 3.5; Fp 1.29).

Lucas relata:

Paulo, segundo o seu costume, foi procurá-los e, por três sábados, arrazoou (diale/gomai) com eles acerca das Escrituras, expondo (dianoi/gw = “explicando”, “interpretando”) e demonstrando ter sido necessário que o Cristo padecesse e ressurgisse dentre os mortos, e este, dizia ele, é o Cristo, Jesus, que eu vos anuncio” (At 17.3). 

Devemos entender que Deus age ordinariamente por meio da Palavra. Pela Palavra ouvimos, cremos, recebemos e acolhemos a mensagem de Deus (Jo 17.6-8). Não há experiência mais significativa do que esta.

LLoyd-Jones  (1899-1981) é bastante enfático neste ponto:

O Espírito Santo não produz mera experiência, o Espírito Santo usa a Palavra. Ele é o Espírito da verdade, o Espírito que ilumina, Ele é o Espírito que leva-nos ao entendimento. Jamais devemos lançar fora o intelecto que Deus nos deu. Não é preciso fazer isso. O Espírito Santo pode operar no nosso cérebro como em qualquer outra parte de nós. É falso o ensino que concita as pessoas a se soltarem. Se você fizer isso, irá cair numa libertinagem da imaginação e dos sentimentos, estará indo aos maus espíritos e maus poderes que estão ao seu redor e que estão sempre prontos para tomar posse de você e para fazer você de bobo.[8]

Paulo sabia, nós sabemos, que as armas devem ser usadas de acordo com o inimigo e o tipo de guerra. A ignorância a respeito de nossos verdadeiros alvos pode nos conduzir a uma exaustão frustrante.

Temos de aprender a identificar, por exemplo, como o pensamento secular assume características próprias em nossa geração a fim de podê-lo combater de forma eficiente.[9]

Davi, por exemplo, quando foi lutar contra o gigante Golias escolheu, criteriosamente, as pedras para usar em sua funda: “Tomou o seu cajado na mão, e escolheu (rAhfB [Bãhar])[10] para si cinco pedras lisas do ribeiro…” (1Sm 17.40). Davi confiava em Deus e usou dos recursos de que dispunha e, neste caso, com os quais estava bem familiarizado.

Tornando a Paulo, notemos que, uma vez que a sua luta era espiritual, as suas armas deveriam ser também espirituais (2Co 10.4-5). Paulo apresenta neste texto o caminho que seguiu e que caracterizava o seu Ministério: colocar todo o seu saber, todo o seu pensar, todo o seu sentir sob o domínio de Cristo, mantendo assim a sua mente aprisionada ao saber, conhecer e sentir de Cristo.[11] Paulo demonstra como fez isso. Destaco apenas a aplicação desse princípio na pregação da Palavra.

Como vimos, Paulo admite que anda na carne, ou seja, participa de todas as limitações humanas, contudo o seu ministério não é caracterizado por ausência de recursos espirituais, antes todo ele é realizado no poder de Deus (2Co 10.4). Ele não andava com astúcia, nem adulterando a Palavra de Deus (2Co 4.2).[12] As suas armas consistiam no anúncio fiel das Escrituras, por meio delas Deus opera (Rm 1.16).[13]

Todo pensamento deve ser levado cativo a Cristo, contrastando com a situação antiga de domínio do pecado sobre nós: “… Vejo nos meus membros outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro (ai)xmalwti/zw)[14] da lei do pecado que está nos meus membros” (Rm 7.23).

Um dos perigos para nós cristãos é simplesmente não usar a nossa mente. A nossa conversão a Deus envolve também uma nova mente, uma nova maneira de perceber a realidade, vendo o real como de fato é. Nosso coração e mente precisam ser convertidos ao Senhor.[15]

Usando uma figura do teólogo luterano de Johann C. Blumhardt (1805-1880), citada por Bavinck (1854-1921), podemos dizer que o cristão precisa passar basicamente por duas conversões: converter-se da vida natural para a vida espiritual e depois, da vida espiritual para a vida natural. Isso pode ser ilustrado no salmo: “Quem mais tenho eu no céu? Não há outro em quem eu me compraza na terra” (Sl 73.25).[16]

Devemos aprender a entender a vontade de Deus em todas as circunstâncias e submetermo-nos a ela. A nossa mente deve ser tão devotada a Deus como o nosso coração. Excluí-la, significa não amar a Deus como ele requer. Deus deseja que o amemos e o sirvamos também com nossa inteligência: “Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração (kardi/a), de toda a tua alma (yuxh//) e de todo o teu entendimento (dia/noia). Este é o grande e primeiro mandamento” (Mt 22.37-38).

O nosso testemunho exige o uso abalizado de nossa inteligência, a vivência de nossa fé na história, dentro das circunstâncias nas quais vivemos. A rejeição de um racionalismo autônomo cuja única referência seria o eu pensante, uma egorreferência apelidada de “maioridade”, tão sonhada pelo iluminismo, não significa o abandono da racionalidade na compreensão e transmissão da mensagem do evangelho.

Indicando a responsabilidade que temos de consagrar as nossas mentes ao serviço de Deus, em 1980, Malik (1906-1987), filósofo e diplomata cristão de origem libanesa, declarou na inauguração do Billy Graham Center no campus do Wheaton College:

Devo ser franco com vocês: o maior perigo que o cristianismo evangélico americano enfrenta é o anti-intelectualismo. A mente, compreendida em suas maiores e mais profundas faculdades, não tem recebido suficiente atenção. No entanto, a educação intelectual não ocorre sem uma profunda imersão por alguns anos na história do pensamento e do espírito. Aqueles que estão com pressa de saírem da faculdade e começarem a ganhar dinheiro ou a servir na igreja ou a pregar o evangelho não têm ideia do valor infinito de se gastar anos conversando com as maiores mentes e almas do passado, desenvolvendo, afiando e ampliando seu poder de pensamento. O resultado é que a arena do pensamento criativo é abandonada e entregue ao inimigo. Quem, entre os acadêmicos evangélicos, pode enfrentar os grandes pensadores seculares em seus próprios termos acadêmicos? Quem, entre os acadêmicos evangélicos, é citado pelas maiores autoridades seculares como fonte normativa em história, filosofia, psicologia, sociologia ou política? O modo evangélico de pensar teria a menor chance de se tornar dominante nas grandes universidades da Europa e América que moldam toda nossa civilização com seu espírito e suas ideias? Por uma maior eficácia no testemunho de Jesus Cristo, assim como pela sua própria causa, os evangélicos não podem se dar ao luxo de viver na periferia da existência intelectual responsável.[17]

Cerca de 20 anos antes desse pronunciamento, Blamires (1916-2017), em sua obra clássica, A mente Cristã, constatava com tristeza (1963):

Não existe mais uma mente cristã. Existe ainda, naturalmente, uma ética cristã, uma prática cristã e uma espiritualidade cristã. O cristão moderno, como ser moral, subscreve a um código diferente daquele do não cristão. Como membro da igreja, ele assume obrigações e observâncias ignoradas pelo não-cristão. Como ser espiritual, em oração e meditação, ele se esforça para cultivar uma dimensão de vida inexplorada pelo não-cristão. Mas como um ser pensante, o cristão moderno já sucumbiu à secularização.[18]


[1] kaqai/resij = destruição (* 2Co 10.4,8; 13.10). O verbo, kaqaire/w tem o sentido de fazer descer, vencer, derrubar, destruir (Mc 15.36, 46; Lc 1.52; 12.18; 23.53; At 13.19, 29; 2Co 10.4).

[2] Nos papiros significa também prisão.

[3]Logismo/j significa “computar”, “refletir”, “cogitar”, “conceber”, “raciocinar”. A palavra é proveniente de lo/goj. O termo pode ter também o sentido de argumento falso e sofisma (* Rm 2.15 (“pensamentos”); 2Co 10.4). (Sentido negativo é usado também em Pv 6.18) (logismo/j kakoi/).

[4] Colin Kruse, 2 Coríntios: Introdução e Comentário, São Paulo: Vida Nova; Mundo Cristão, 1994, (2Co 10.5), p. 186.

[5]mataio/thj (= Vaidade, futilidade, vacuidade) apresenta a ideia de ausência de objetivos (* Rm 8.20; Ef 4.17; 2Pe 2.18). Ma/taioj = Vão, fútil, tolo, sem valor. (*At 14.15; 1Co 3.20; 15.17; Tt 3.9; Tg 1.26; 1Pe 1.18). “Na literatura grega, mataios e seus cognatos têm como pano de fundo certos valores estabelecidos, padrões morais, realidades religiosas, verdades e fatos reconhecidos. A conduta de qualquer pessoa que os deixa passar despercebidos, deliberadamente ou sem ser consciente disso, cai sob o julgamento de ser mataios” (E. Tiedtke, Vazio: In: Colin Brown, ed. ger. O Novo Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, v. 4, p, 692).

[6]nou=j, da mesma raiz de no/hma, indica a mente, pensamento, modo de pensar, atitude e a faculdade de raciocinar.

[7] dia/noia, pensamento, disposição, entendimento, inteligência, a mente como o órgão do pensamento, de interpretação. No texto de Efésios, Calvino interpreta a palavra como sendo a própria capacidade de pensar (João Calvino, Efésios, (Ef 4.17), p. 134). (Deus deseja que O amemos com toda a nossa dia/noia (Mt 22.37; Mc 12.30; Lc 10.27); é Deus quem ilumina os olhos de nosso coração para que possamos ter a dia/noia (compreensão) espiritual (Ef 1.18/1Jo 5.20); antes disso éramos inimigos de Deus em nossa dia/noia (Cl 1.21); no entanto, Deus imprimiu, conforme a profecia cumprida em Cristo, a sua lei em nossa dia/noia (Hb 8.10; 10.16). A nossa dia/noia, portanto, deve ser revestida com a Palavra a fim de permanecer esclarecida (2Pe 3.1/1Pe 1.13).

[8]David Martyn Lloyd-Jones, Cristianismo Autêntico: Sermões nos Atos dos apóstolos, São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, 2006, v. 2, p. 260.

[9]Veja-se: Francis A. Schaeffer, O Deus que Intervém, 2. ed. São Paulo: Cultura Cristã, 2009, p. 29-31.

[10]rAhfB (“Bãhar”) significa “escolher”, “eleger”, “decidir por”, etc. O verbo e os seus derivados ocorrem 198 vezes no Antigo Testamento, havendo o predomínio do seu emprego na modalidade “qal”, (146 vezes) que indica uma ação completa. O verbo é usado cerca de 100 vezes referindo-se a Deus como sujeito da ação.

“Bãhar”, apesar de não ser necessariamente teológico, apresenta sempre a ideia de uma escolha criteriosa, bem pensada –– daí, também o seu sentido de “testar”, “examinar” (Is 48.10; Pv 10.20) −, levando em consideração as opções (1Sm 17.40; 1Rs 18.25; Is 1.29; 40.20). (Para um estudo mais detalhado do uso da palavra no Antigo Testamento, veja-se: Hermisten M.P. Costa, João Calvino 500 anos, São Paulo: Cultura Cristã, 2009).

[11]Aqui temos um princípio: não descansar simplesmente em nossas experiências. “…. sempre que descansamos contentes com as nossas próprias experiências e somos sábios aos nossos próprios olhos, nos mantemos distanciados de toda e qualquer aproximação da doutrina de Cristo” (João Calvino, Exposição de 2 Coríntios, São Paulo: Edições Paracletos, 1995, (2Co 10.5), p. 203). Veja-se: Abraham Kuyper,  A Obra do Espírito Santo, São Paulo: Cultura Cristã, 2010, p. 44.

[12] “…. rejeitamos as coisas que, por vergonhosas, se ocultam, não andando com astúcia, nem adulterando a palavra de Deus; antes, nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade” (2Co 4.2).

[13] “Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego” (Rm 1.16).

[14] ai)xmalwti/zw (* Lc 21.24; Rm 7.23; 2Co 10.5).

[15] Ver: Oliver Barclay, Developing a Christian Mind, Great Britain: Christian Focus, 2006, p. 16-17; Gene Edward Veith, Jr., De Todo o Teu Entendimento, São Paulo: Cultura Cristã, 2006, p. 133-138.

[16]H. Bavinck, The philosophy of revelation, New York: Longmans, Green, and Co., 1909, p. 242.

[17]Apud Garrett J. DeWeese; J.P. Moreland, Filosofia Concisa: uma introdução aos principais temas filosóficos, São Paulo: Vida Nova, 2011, p. 154-155. (Do mesmo modo em: J.P. Moreland; William L. Craig, Filosofia e Cosmovisão Cristã, São Paulo: Vida Nova, 2005, p. 15; William L. Craig, Apologética Cristã para Questões difíceis da vida, São Paulo: Vida Nova, 2010, p. 14-15).

[18]Harry Blamires, A Mente Cristã: como um cristão deve pensar? São Paulo: Shedd Publicações, 2006, p. 15-16.