Amparado pela oração (1 Reis 19.14)

 

Os filhos de Israel deixaram a tua aliança […] e eu fiquei só, e procuram tirar-me a vida. (1Rs 19.14)

 

Certa vez, uma conferência de pastores organizou um seminário que lidava com o desespero e a depressão no ministério. De uma forma que era fenomenalmente encorajadora ou terrivelmente deprimente, foi o seminário mais assistido de toda a conferência, um evento completamente lotado. Os pastores, alguns acompanhados pela esposa, procuravam esperança e respostas sobre o que fazer ao enfrentar um severo desânimo no ministério.

O profeta Elias saberia como o ministro mais aflito naquela sala estava se sentindo. Ele experimentou desesperança em seu próprio ministério. Certa vez, ele ficou sozinho diante de 450 homens armados — profetas do falso deus Baal, que se opunham totalmente a ele — e experimentou Deus descendo em grande poder e derrotando seus inimigos. No entanto, imediatamente depois disso, ele recebeu uma mensagem ameaçadora da Rainha Jezabel e fugiu para o deserto. Ele passou uma noite abatido numa caverna, convencido de que era o único que restava zeloso por Deus. E, neste estado mais abatido, Deus se encontrou com Elias e o encorajou, inclusive com a promessa de que “[conservou] em Israel sete mil, todos os joelhos que não se dobraram a Baal” (1Rs 19.18).

Sua fé e seu crescimento na semelhança com Cristo são de grande encorajamento para seu pastor. O apóstolo Paulo, ao ouvir que a jovem congregação em Tessalônica ainda estava firme em sua fé, escreveu que, “agora, vivemos” e descreveu “toda a alegria com que nos regozijamos por vossa causa, diante do nosso Deus” (1Ts 3.8-9).

Os servos de Deus em todas as áreas do ministério não estão imunes ao desânimo. O caminho do serviço cristão está cheio de altos e baixos; há dias deliciosos e dias desastrosos. Quando estamos desanimados, pode parecer difícil continuar, mas Deus usa o seu povo para suportar pastores e líderes ministeriais pela fé e crescimento deles, como também por suas orações. Quando C. H. Spurgeon mostrava às pessoas ao redor o Tabernáculo Metropolitano em Londres, ele as levava para baixo para lhes exibir a “sala da caldeira”. Não havia caldeira lá; em vez disso, havia assentos. Aqui, várias centenas de pessoas se reuniam todos os domingos de manhã para orar por Spurgeon enquanto ele pregava. Ele sabia que a eficácia de seu ministério dependia daqueles que oravam e do Deus que respondia às suas orações.

Se você está no ministério (remunerado ou não) e está se sentindo desanimado, considere o seguinte: você impactou vidas por toda a eternidade. Relembre os últimos dois anos e, entre as dificuldades, você será capaz de ver evidências da obra de Deus através de você. Deixe que isso o encoraje! E, quem quer que você seja, quanto tempo faz desde a última vez que escreveu uma nota de encorajamento ou orou por aqueles que servem no ministério ao seu redor? É de vital importância que você faça isso. Mesmo que esses líderes continuem a pregar e ensinar as mesmas mensagens e ministrar da maneira exata como sempre fizeram, será muito mais eficaz quando simplesmente orarmos por eles com fé. Todos nós temos a responsabilidade — na verdade, o privilégio — de fazê-lo.


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