Conhecidos pelo fruto (Lucas 6.43-44)

 

Não há árvore boa que dê mau fruto; nem tampouco árvore má que dê bom fruto. Porquanto cada árvore é conhecida pelo seu próprio fruto. (Lc 6.43-44)

 

Os alunos sempre refletirão a instrução de seus mestres. Não importa quão longe um aluno possa se destacar além das habilidades de seu mestre, ele sempre estará em dívida com a orientação que foi dada.

Quando Jesus falou de árvores e seus frutos, foi com um olho nos líderes espirituais de seus dias. Ao elaborar seu argumento, ele nos deu um aviso: a saber, não escolher o mestre errado. E como devemos discernir entre bons e maus mestres? Jesus diz que é pelo fruto deles — os resultados que seguem seus ensinamentos e ações.

Devemos pensar nos frutos em relação ao caráter do mestre — e o caráter não pode ser testado medindo eloquência ou superdotação. Em vez disso, quando Jesus deu instruções sobre a videira e os ramos, ele deu a entender que a fecundidade é igual à semelhança de Cristo (Jo 15.1-8). Cada árvore é reconhecida por seu próprio fruto; portanto, o fruto do Espírito — amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio (Gl 5.22-23) — será evidente na vida de um bom mestre.

Devemos também examinar o conteúdo da instrução do professor. Paulo abordou essa questão quando escreveu ao seu protegido pastoral Timóteo, orientando-lhe: “Tem cuidado de ti mesmo” — isto é, seu caráter — “e da doutrina” (1Tm 4.16). Nem todo mundo que aparece com uma Bíblia tem os melhores interesses do ouvinte no coração. Nem todo mundo que profere o nome de Cristo é um verdadeiro mestre da Palavra de Deus. Falsos profetas abundam. É imperativo, então, que, como crentes, aprendamos com a Bíblia não apenas a crescer em santidade, mas também a sermos capazes de reconhecer a sã doutrina, que é uma marca de um professor piedoso. Além disso, podemos nos confortar com a habitação do Espírito Santo, que nos ensina sobre tudo e nos permite distinguir entre verdade e falsidade (veja 1Jo 2.27).

Há uma correlação direta entre o caráter de um mestre e o conteúdo de seu ensino, e o impacto que ele causa sobre aqueles que são ensinados. Logo, escolha seus mestres e mentores espirituais com sabedoria. Não olhe para seus dons de fala, ou sua conexão cultural, ou sua confiança, ou seu humor, mas para o caráter e o conteúdo. Sem dúvida, você mostrará ao mundo o fruto do ensino que recebe. Quando as pessoas se aproximam de você, o que elas descobrirão? Verão julgamento, amargura, arrogância ou justiça própria? Sentirão passividade e falta de convicção? Ou provarão o doce fruto da alegria, da paz, do amor e da justiça?

 


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