Estendendo a bondade de Deus (Rute 2.19-20)

 

Rute contou a sua sogra onde havia trabalhado e disse: O nome do senhor, em cujo campo trabalhei, é Boaz. Então, Noemi disse a sua nora: Bendito seja ele do Senhor, que ainda não tem deixado a sua benevolência nem para com os vivos nem para com os mortos. (Rt 2.19-20)

 

Hoje, você pode tornar visível o Deus invisível.

Quando Rute partiu para os campos para colher, ela nunca poderia saber quão maravilhosa seria a provisão de Deus. Ela já havia se refugiado em Deus, mas através de Boaz descobriu que o Senhor era capaz de fazer muito mais abundantemente do que tudo o que ela poderia ter pedido ou pensado.

Quando Deus estabeleceu sua aliança com Israel, ele revelou sua própria bondade como alguém que “faz justiça ao órfão e à viúva e ama o estrangeiro, dando-lhe pão e vestes” (Dt 10.18). Ele deu sua Lei ao seu povo não para torná-los legalistas, mas para que exibissem seu caráter e trouxessem glória ao seu nome por meio da obediência. Parte dessa Lei criou uma estrutura para suprir a necessidade daqueles em circunstâncias difíceis.

Quando Boaz obedeceu às instruções da Lei, estendendo seu convite a Rute para vir e comer (Rt 2.14), ele o fez graciosamente. Ele havia recebido a bondade de Deus e percebeu que poderia, por sua vez, compartilhá-la com os outros. Ele colocou literalmente as mãos e os pés para obedecer aos mandamentos de Deus — e Rute descobriu ainda mais do coração de Deus como resultado. Além disso, a graciosidade de Boaz foi combinada com generosidade: ele não apenas convidou Rute para um banquete, mas também lhe ofereceu um lugar entre seus ceifeiros. Ele a encorajou a comer o suficiente. Ele permitiu que ela tirasse os melhores grãos, não apenas as sobras. Apesar de suas diferenças sociais e raciais, ele não a alienou nem a manteve à distância. Muito pelo contrário: Boaz foi além do que a Lei de Deus havia estabelecido.

Este é apenas um vislumbre das boas-vindas que Deus nos dá por meio de Cristo ao nos convidar para sua mesa celestial. E esta é a oferta que todos nós, como cristãos, devemos personificar. Se alguém — seja viúvo, pobre, ferido ou amargo — entra em uma reunião da igreja ou em um lar cristão, deve haver um senso de aceitação fiel por causa de como o povo de Deus personifica seu cuidado pactual.

No final do dia, Rute ficou impressionada com o favor que Boaz continuava estendendo. Quando ela voltou para casa com sua provisão abundante, Noemi se alegrou com a generosidade, descrevendo-a com a palavra checed — a bondade amorosa contínua e a provisão misericordiosa de Deus. A checed de Boaz fez com que os corações de Rute e Noemi adorassem o Deus que é abundante em checed (Êx 34.6-7).

A bondade de Boaz transbordou da bondade graciosa, generosa e contínua que havia recebido de Deus. Como companheiros que recebem o cuidado do Senhor, quando estendemos essa bondade aos outros, eles também podem vir a conhecê-lo. O Deus invisível se torna visível para todas as gerações por meio da compaixão de seu povo. A quem você vai oferecer gentileza graciosa, generosa e inesperada hoje?


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