O Senhor que deseja a santificação de seu povo

A caminhada do crente rumo à imagem de Cristo Jesus

O perdão não é produzido por boas obras nossas, no entanto, é um forte estímulo a que procuremos viver em consonância com a vontade de Deus. O pecador perdoado é motivado a procurar se harmonizar com o propósito de Deus revelado nas Escrituras. Nisto consiste a santificação.

Owen (1616-1642) escreveu:

O perdão não é merecido por obras piedosas realizadas antes, porém, é o mais forte motivo para se viver piedosamente depois de recebê-lo (…). Aquele que presume tê-lo recebido, e não se sente obrigado a ser obediente a Deus por causa do perdão que recebeu, na verdade não goza dele![1]

Deus nos diz na sua Palavra, que Ele nos redimiu para si mesmo a fim de vivermos para Ele, em harmonia com a sua vontade, encontrando assim a felicidade decorrente da nossa obediência.

Desfaço as tuas transgressões como a névoa, e os teus pecados como a nuvem; torna-te para mim, porque eu te remi. (Is 44.22).

Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo os seus pensamentos; converta-se ao Senhor, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque ele é rico em perdoar. (Is 55.7).

Como temos visto, o perdão de Deus não nos torna imunes ao pecado, antes, nos conduz a uma batalha confiante contra tudo aquilo que desagrada a Deus; em outras palavras: “O homem que recebeu o perdão de Deus prossegue numa luta contínua e incessante contra o pecado”, escreveu Aulén (1879-1977).[2]

A Palavra de Deus demonstra enfaticamente que a nossa salvação não é um fim em si mesma, antes é o início da vida cristã, por meio da qual nos tornamos filhos de Deus e progredimos em santificação até a consumação de todo propósito de Deus em nossa vida.

Devemos estar atentos para o fato de que a salvação (justificação, regeneração, união com Cristo), não é a linha de chegada da vida cristã; antes, é o ponto de partida.  Nós não nascemos espiritualmente “acabados”,[3] antes, fomos gerados espiritualmente para o nosso crescimento, santificação, amadurecimento completo.

O novo nascimento não é um produto final, antes, é o início de um novo caminho de vida modelado pelo Espírito por meio da Palavra. Assim a educação cristã é um processo natural e sobrenatural.[4]

O perdão indica a nossa restauração, para que possamos agora, neste estado de convalescência, nos alimentar da Palavra em oração, nos fortalecendo espiritualmente. O Deus que nos regenera é o mesmo que nos preserva saudáveis nesta nova vida.[5] Na realidade, a santidade caracteriza existencialmente a nossa nova natureza.[6]

Lloyd-Jones (1899-1981) exorta-nos quanto a isso:

Cristianismo não é você parar na conversão e no conhecimento de que os seus pecados estão perdoados, e, então, contentar-se com isso pelo resto da vida; cristianismo é ingressar e desenvolver-se rumo à medida da estatura da plenitude de Cristo. Precisamos desenvolver nossas mentes e nossas faculdades, se é que desejamos tomar posse disso. Se nos contentamos com menos que isso, não passamos de crianças em Cristo, e somos indignos deste glorioso evangelho.[7]

Árvores altas com raízes profundas

O nosso crescimento externo deve ser acompanhado pelo aprofundamento e solidificação de nossas raízes.  Altura exige profundidade e solidez. Por isso, o nosso crescimento profissional, social, econômico, cultural, etc., deve vir acompanhado necessariamente de um alimento mais sólido, buscado não na mera superfície, para que possamos ter, não simplesmente, uma aparência espiritual teatral e cosmética, mas real e verdadeira.

Árvores mais altas necessitam de raízes mais profundas e vigorosas. A nossa projeção em geral vem acompanhada de tentações mais sofisticadas e sutis, às quais se configuram de maneira diferente. Possivelmente o nosso arsenal espiritual, se não estiver em constante sincronia com a Palavra, estará desatualizado para uma batalha na qual já entramos vencidos porque nem sequer a percebemos como tal…

Berkhof (1873-1957) usa uma figura para ilustrar a nossa nova condição:

Uma criança recém-nascida é, salvo exceções, perfeita em suas partes, mas não está no grau de desenvolvimento ao qual foi destinada. Justamente assim, o novo homem é perfeito em suas partes, mas, na presente vida, continua imperfeito no grau de desenvolvimento espiritual.[8]

O crente é chamado a uma caminhada constante de santificação. O cristianismo é um caminho de vida, fundamentado na prática do Evangelho, conforme ensinado por Jesus Cristo. A santificação é, portanto, um desafio a perseguirmos este caminho, empenhando-nos por fazer a vontade de Deus. Por isso, a santificação nos fala de caminharmos sempre em direção ao alvo proposto por Deus, com os nossos corações humildes, desejosos em agradar a Deus, de fazer a vontade dele com o sentimento adequado.

Somos peregrinos e estrangeiros

A vida cristã não é a de um transeunte em férias, sem compromissos, sem agenda definida. A vida cristã se adéqua melhor à figura do peregrino, sempre buscando o melhor caminho para chegar ao seu destino. O cristão está comprometido com o propósito de seu Senhor (Ef 1.4). Todo o seu coração deve estar voltado para isso.

Somos peregrinos, estrangeiros e hóspedes neste mundo.[9] Valendo-me de uma expressão de Tchividjian, diria que somos “estrangeiros residentes”.[10]

É natural que haja uma tensão em nós. Somos imperfeitos, limitados, temos nossos anseios que, por vezes, tendem a ser maximizados em meio a aspectos tão convidativos de nossa cultura e, em certo sentido, confortáveis.[11]

 É necessário discernimento para que não caiamos no mundanismo intelectual e vivencial, o que inviabilizaria totalmente a nossa possibilidade de influência em nosso meio.

Não podemos permitir que a nossa mente e o nosso comportamento sejam regidos pela forma mundana e pagã de pensar e agir. Ingressaríamos, assim, num ateísmo prático ou funcional, que se caracteriza pela direção de sua vida como se Deus não existisse.[12]

O nosso problema, por vezes, é que enquanto os padrões de Deus se parecem abstratos e distantes, estamos perfeitamente aculturados aos padrões de nossa cultura que nos assediam continuamente e, portanto, se tornam tão familiares como o personagem de uma novela que se torna símbolo de algum tipo de comportamento. “Para muitos de nós, os padrões deste mundo decaído se tornaram por demais familiares, ao mesmo tempo em que os caminhos de Deus parecem distantes e estranhos”, sugere Tchividjian.[13]

Somos peregrinos, estrangeiros e hóspedes neste mundo.[14] Não há destinação mais nobre e sublime. Somos chamados à glória de Cristo. Isso nos basta. Não como prêmio de consolação, mas, porque não temos vocação maior. O Senhor de todas as coisas, de toda a realidade visível e invisível, nos destina à glória de Seu Filho amado.

Portanto, a santificação não é algo periférico, ou acidental na vida do crente, antes, é um propósito para que devamos nos concentrar com todas as nossas forças espirituais a fim de cumprir o plano de Deus para nós. Em síntese: a santificação é um imperativo expresso por Deus em sua Palavra para todos os seus filhos. A vida cristã é um desafio à santidade conforme o propósito de Deus. De fato, não pode existir vida cristã estagnada, acomodada. A vida cristã é um desafio à santidade, conforme o santo e benfazejo propósito de Deus.

Na vida dos eleitos de Deus, daqueles que foram perdoados e justificados por Deus, não há lugar para a acomodação no pecado.

Por isso, repito: na vida dos eleitos de Deus, daqueles que foram perdoados e justificados por Deus, não há lugar para a acomodação no pecado. Deus nos chama à santificaçãoo conforme o seu propósito sábio, soberano, santo e eterno. Sendo assim, a santificação faz parte essencial da vida da Igreja.

O intenso combate da fé

Os crentes, mesmo com uma nova natureza, tendo sido regenerados, terão que combater o pecado enquanto viverem. Este combate será árduo. A Bíblia não poupa figuras para descrever esta luta com cores vivas. Todavia, a Palavra de Deus nos garante, com ênfase maior, a vitória que temos em Cristo. Daí a nossa certeza de que devemos lutar contra o pecado, sabedores que Deus é por nós nesta luta. Este é o bom combate da fé. Bom por causa de sua necessidade e objetivo. Conforme exorta Paulo a Timóteo: Combate o bom combate da fé” (1Tm 6.12).

Este combate muitas vezes se manifestará de forma angustiante devido à sua intensidade e gravidade. Por isso a ideia embutida de esforço extremo (Lc 13.24; Cl 1.29; 4.12; 1Tm 4.10), empenho (Jo 18.36), fadiga (Cl 1.29) e, figuradamente, é ilustrada com o esforço de um atleta que compete (1Co 9.25).

Paulo orienta os gálatas evidenciando as duas forças operantes em nós, os regenerados: “Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer” (Gl 5.17).

A Confissão de Westminster diz:

Esta santificação é no homem todo, porém imperfeita nesta vida; ainda persistem em todas as partes dele restos da corrupção, e daí nasce uma guerra contínua e irreconciliável – a carne lutando contra o espírito e o espírito contra a carne (XIII.2). (Rm 7.19,23; Gl 5.17; Fp 3.12; 1Ts 5.23; 1Pe 2.11; 1Jo 1.10).

A santidade perfeita no céu encontra os seus primórdios na vida dos eleitos aqui na terra. Isto indica a nossa responsabilidade presente.

O Apóstolo João, instrui e consola, nos estimulando à esperança gloriosa que teremos no Senhor:

Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque havemos de vê-lo como ele é. E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro. (1Jo 3.2-3).

“Como na presente vida não atingiremos pleno e completo vigor, é mister que façamos progresso até à morte”, conclui Calvino.[15]

Cristo morreu por nós para que ele nos apresentasse “a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem cousa semelhante, porém santa e sem defeito” (Ef 5.27). Dentro desta perspectiva, a Igreja procura viver de forma santa para se encontrar com Cristo, conforme o seu propósito sacrificial. “Teremos de ser santos antes de morrer, se quisermos ser santos quando estivermos na glória”, exorta-nos Ryle (1816-1900).[16]

O desejo da Igreja deve ser de se encontrar com Cristo de forma íntegra e irrepreensível. Por isso ela é chamada a viver hoje na presença de Deus, estando sempre preparada para o seu encontro final e jubiloso com o Senhor Jesus. Este era o alvo da intercessão de Paulo: “O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Ts 5.23).

Jesus Cristo se santificou pela Igreja e se entregou por ela, ele exerce o seu poder para apresentá-la com alegria a si mesmo, uma Igreja irrepreensível, diante do escrutínio da sua glória (Jd 24; Ef 5.25-27).

O nosso padrão de santidade não é um simples “melhoramento” diante dos padrões humanos, mas sermos conforme Cristo: fomos eleitos para Cristo, a fim de sermos “conformes à imagem” dele. Portanto, devemos ser seus imitadores, seguindo as suas pegadas (Vejam-se: Rm 8.28-30/Jo 13.15; 2Co 3.18; Ef 4.32; 5.1-2; Fp 2.5-8; 2Ts 2.13; 1Pe 1.13-16; 2.21). “A santidade não é negativa, é positiva; é ser como Deus (…). A santidade não significa simplesmente obter vitória sobre pecados particulares. É ser como Deus, que é santo”, exorta-nos Lloyd-Jones.[17]

 

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[1] John Owen, Apud A. Booth, Somente pela Graça, São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, 1986, p. 33.

[2] G. Aulén, A Fé Cristã, São Paulo: ASTE, 1965, p. 252.

[3] “O novo nascimento não produz o produto acabado. A nova coisa nascida de Deus acha-se tão longe de estar completa como o bebê recém-nascido uma hora atrás. Esse novo ser humano, no momento em que nasce, é colocado nas mãos de poderosas forças modeladoras que em grande medida determinarão se ele será um cidadão correto ou um criminoso. A única esperança para ele é poder escolher mais tarde as forças que o modelarão, e,  pelo exercício do seu poder de escolha, colocar-se nas mãos certas. Nesse sentido ele se modela a si próprio, e finalmente é responsável pelo resultado” (A.W. Tozer, O Poder de Deus, 2. ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1986, p. 115).

[4]Perry G. Downs, Introdução à Educação Cristã: Ensino e Crescimento, São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2001, p. 64-65.

[5] Vejam-se algumas boas analogias sobre a justificação e a santificação em Augustus H. Strong, Teologia sistemática, São Paulo: Hagnos, 2003, v. 2, p. 606-607

[6] Cf. James P. Boyce,  Teologia Sistemática: Uma introdução aos pilares da fé,  Rio de Janeiro: Pro Nobis Editora, 2020, p. 495.

[7] D.M. Lloyd-Jones, As insondáveis riquezas de Cristo, São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, 1992, p. 254. Do mesmo modo, Veja-se: J.C. Ryle, Santidade, São José dos Campos, SP.: FIEL., 1987, p. 39.

[8] L. Berkhof, Teologia Sistemática, Campinas, SP.: Luz para o Caminho, 1990, p. 541.

[9] “….os filhos de Deus, onde quer que estejam, não passam de hóspedes deste mundo. De fato, no primeiro sentido ele (Pedro), no início da Epístola, os chama de peregrinos, como transparece do contexto; aqui, porém, o que ele diz é comum a todos eles. Pois as concupiscências da carne nos mantêm enredados quando em nossa mente permanecemos no mundo e cremos que o céu não é nossa pátria; mas quando vivemos como forasteiros ao longo desta vida, não vivemos escravizados à carne” (John Calvin, Calvin’s Commentaries, Grand Rapids, Michigan: Baker Book House, 1996 (reprinted), v. 22, (1Pe 2.11), p. 78). “Somos estrangeiros e peregrinos neste mundo, (…) não possuímos morada fixa senão no céu. Portanto, sempre que formos expulsos de algum lugar, ou alguma mudança no suceder, tenhamos em mente, segundo as palavras do apóstolo aqui, que não temos lugar definido sobre a terra, porquanto nossa herança é o céu; e quando formos cada vez mais provados, então nos preparemos para nossa meta final. Os que desfrutam de uma vida tranquila, comumente imaginam que possuem para si um repouso neste mundo. Portanto é bom que nós, que somos inclinados a esse gênero de pândega, que somos constantemente levados de um a outro lado, tão propensos à contemplação das coisas aqui de baixo, aprendamos a volver sempre nossos olhos para o céu” (João Calvino, Exposição de Hebreus, São Paulo: Edições Paracletos, 1997, (Hb 13.14), p. 391-392). “Quanto trazemos ainda conosco de nossa carne é algo que não podemos ignorar, pois ainda que a nossa habitação está no céu, todavia somos ainda peregrinos na terra” (J. Calvino, Exposição de Romanos, (Rm 13.14), p. 462). Vejam-se também: João Calvino, As Institutas da Religião Cristã: edição especial com notas para estudo e pesquisa, São Paulo: Cultura Cristã, 2006, v. 3, (III.11), p. 166; D.M. Lloyd-Jones, O supremo propósito de Deus, São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, 1996, p. 367.

[10] W. G. Tullian Tchividjian, Fora de Moda, São Paulo: Cultura Cristã, 2010, p. 93.

[11] “A fé cristã não tira os homens do mundo  – pelo contrário coloca-os ainda mais em seu meio – mas liberta-os de sua afeição pelo mundo. A lei do mundo e o caminho do mundo não podem mais ser deles depois que passam a pertencer a Deus. A rendição a Deus é simultaneamente uma quebra com os antigos caminhos do mundo. (…) O homem cristão deve agora adotar o estilo arquitetural de Deus e livrar-se do estilo do mundo. Isso requererá ainda trabalho duro até que esta reconstrução seja completada em cada um de seus detalhes!” (Emil Brunner, Romanos, São Paulo: Fonte, 2007, (Rm 12.1-2), p. 169).

[12] “Uma grande porcentagem das pessoas de hoje diria que crê em Deus, mas raramente lhe dedica um pensamento e rotineiramente tomam suas decisões como se Ele não existisse” (John M. Frame, A Doutrina de Deus, São Paulo: Cultura Cristã, 2013, p. 23).

[13] W. G. Tullian Tchividjian, Fora de Moda, p. 39.

[14] “….os filhos de Deus, onde quer que estejam, não passam de hóspedes deste mundo. De fato, no primeiro sentido ele (Pedro), no início da Epístola, os chama de peregrinos, como transparece do contexto; aqui, porém, o que ele diz é comum a todos eles. Pois as concupiscências da carne nos mantêm enredados quando em nossa mente permanecemos no mundo e cremos que o céu não é nossa pátria; mas quando vivemos como forasteiros ao longo desta vida, não vivemos escravizados à carne” (John Calvin, Calvin’s Commentaries, Grand Rapids, Michigan: Baker Book House, 1996 (reprinted), v. 22, (1Pe 2.11), p. 78). “Somos estrangeiros e peregrinos neste mundo, (…) não possuímos morada fixa senão no céu. Portanto, sempre que formos expulsos de algum lugar, ou alguma mudança no suceder, tenhamos em mente, segundo as palavras do apóstolo aqui, que não temos lugar definido sobre a terra, porquanto nossa herança é o céu; e quando formos cada vez mais provados, então nos preparemos para nossa meta final. Os que desfrutam de uma vida tranquila, comumente imaginam que possuem para si um repouso neste mundo. Portanto é bom que nós, que somos inclinados a esse gênero de pândega, que somos constantemente levados de um a outro lado, tão propensos à contemplação das coisas aqui de baixo, aprendamos a volver sempre nossos olhos para o céu” (João Calvino, Exposição de Hebreus, São Paulo: Paracletos, 1997, (Hb 13.14), p. 391-392).

[15]João Calvino, Efésios, São Paulo: Paracletos, 1998, (Ef 4.15), p. 130.

[16]J.C. Ryle, Santidade, São José dos Campos, SP.: FIEL., 1987, p. 46.

[17] D. Martyn Lloyd-Jones, O combate cristão, São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, 1991, p. 127. Veja-se também: David M. Lloyd-Jones, A Unidade Cristã, São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, 1994, p. 59-60.

Autor: Hermisten Maia. © Voltemos ao Evangelho. Website: voltemosaoevangelho.com. Todos os direitos reservados. Editor e Revisor: Vinicius Lima.