Especial: O Peregrino, de John Bunyan (e-books)

John Bunyan

“Um dos autores mais influentes do Século 17, John Bunyan (1628 – 1688) foi um fenômeno cultural singular cuja aparição na historia das idéias cristãs possui um caráter surpreendente se levarmos em conta quem Bunyan era e sua historia de vida, o contexto histórico em que vivia e o ambiente cultural e teológico ao qual pertencia. Apesar de todas estas forças adversas e contra qualquer expectativa, Bunyan produziu uma obra literária, não só de grande repercussão e influência no mundo protestante como também de reconhecido valor literário.”[1]

O Peregrino

“Sua obra – prima, O Peregrino, só perde para a Bíblia em numero de exemplares vendidos e influência nos círculos cristãos mais conservadores. Todas as obras alegóricas de Bunyan, incluindo esta, já foram livros muitos populares nos países de língua inglesa, notadamente na Escócia e nos Estados Unidos. Os tempos mudaram, os gostos mudaram, as idéias mudaram, e os livros de Bunyan caíram no esquecimento. Vale a pena, entretanto, ler estas antigas alegorias não só pela sua beleza literária, reconhecida pelos críticos desde o movimento romântico, mas também pela natureza edificante das idéias aqui presentes. Bunyan emociona e motiva, provoca a reflexão e eleva o espírito humano é contemplação dos mistérios da fé cristã.”[1]

Trecho: O Martírio de Fiel

“Apoderaram-se dele para cumprirem as suas leis, açoitaram-no, esbofetearam-no, cortaram-lhe em pedaços de carne, apedrejaram-no, feriram-no com espadas, e finalmente lançaram-no ao fogo e reduziram-no a cinzas. Assim pereceu Fiel.

Mas, por detrás da multidão, vi eu, no meu sonho, um carro tirado a dois cavalos, que o esperava. E, logo que seus inimigos o mataram, foi arrebatado naquele carro pelas nuvens, ao som de trombetas, rumo à porta celestial. O castigo de Cristão foi adiado. O nosso peregrino voltou para a prisão, onde esteve ainda por algum tempo. Aquele, porém, que de tudo dispõe, e que tem na sua mão o poder da raiva dos inimigos, permitiu que Cristão escapasse por esta vez e continuasse o seu caminho.

Que doces cantos ouvi eu de Cristão, enquanto caminhava! “Grande foi a tua felicidade no Senhor, meu bom amigo Fiel”, dizia ele. “Agora estás bendito, enquanto os incrédulos, cujos prazeres são falsos e vãos, se lamentarão no meio de penas e de agonias. Bendize a Deus, amigo Fiel, e canta: teu nome será eterno, porque vives, apesar de te haverem morto.”[1]

E-books

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[1] – Retirado do e-book