Resumo – Conferência Fiel para Pastores e Líderes – O Deus do Túmulo Vazio – Michael Horton

Acompanhe conosco a Conferência Fiel para Pastores e Líderes de 2013! Assista às reprises e leia os resumos das mensagens aqui no blog. Nesse post, veja a mensagem “O Deus do Túmulo Vazio”, por Michael Horton:

Resumo

O Deus do Túmulo Vazio

Michael Horton

Texto: João 11:17-46

Os sinais em João apontam para a realidade. Ele cura no sábado e se proclama Senhor do sábado. Ele alimenta a multidão e se proclama o pão da vida. João enfatiza que os que observam não enxergam além do sinal. “Vocês não estão vindo porque eu sou o saudador, mas só para almoçar”. Esse é o sinal por excelência em João.

Lázaro, Maria e Marta eram parte daquela base que Jesus tinha bem próximo ao coração dele, perto de Jerusalém. Quando soube da doença do amigo, ele diz que a doença seria para a glória de Deus. Aquilo não dizia respeito à Lázaro, mas sim sobre a magnificação de Jesus. Quando sofremos, isso não diz respeito a nós. Sempre tem algo maior se desenrolando, mas não enxergamos. Jesus se demora e só chega quando Lázaro estava morto. Jesus não está vindo como um gênio da lâmpada. Ele vem quando ele quer e faz o que quer. Ele nunca se atrasa. Nós ficamos confusos muitas vezes, mas ele age no momento que bem entende.

Então, Marta conversa com Jesus e cobra dele. Lázaro estava morto há quatro dias. Jesus estava a três quilômetros e pouco de Jerusalém. Ela diz: “Se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido”. Ele enxerga Jesus como um instrumento de Deus, mas não o Deus em carne.

Jesus se coloca como a ressurreição e a vida. Cristo está fazendo com que Marta pare para pensar e o veja como mais que um simples curandeiro, para que ela entenda que a dor no coração dela e a própria morte do irmão são secundárias quando comparados com algo mais importante.

Cristo não é apenas um caminho para a vida. Ele é a própria vida. Ele não está pedindo para que creiamos apenas em um artigo de fé a respeito da ressurreição, mas ele está ordenando que ponhamos nossa fé nele, como a própria ressurreição.

Maria se ajuda à Marta, após ter sido chamada. “O mestre chegou e ele te chama”. Maria repete a mesma coisa que Marta: “se estivesse aqui, ele não teria morrido”. Jesus está agindo de acordo com sua própria agenda, é a missão dele. Ele está no completo controle da situação. Agora, porém, vemos tudo por outra perspectiva. Jesus se encontra com aqueles que estão chorando e lamentando a morte de Lázaro, mostrando o coração de Deus.

Jesus teve certos sentimentos ao lado do túmulo de Lázaro. Algumas das traduções dizem que Jesus ficou profundamente tocado, mas não é isso. Significa um cavalo de guerra esbravejando de raiva, derramando toda sua frustração e tristeza. Outro verbo é traduzido como perturbado, mas este verbo é usado quando Herodes descobriu que Jesus havia nascido e usado para descrever o medo dos discípulos quando ele acalmou a tempestade.

Mais profundamente tocado, Jesus chega ao túmulo e ordena que se role a pedra. Em ultima análise, isso está apontando para a ressurreição de Jesus. O ressuscitar de Lázaro é um sinal que aponta para isso.  Ninguém que estava ali poderia dizer que ele era apenas um curandeiro. Ou ele é Jesus, o filho de Deus, ou ele é um blasfemo. Existe uma grande separação entre aquele que põem sua fé em Jesus e aqueles que querem blasfemar contra ele.

A morte não é um portal para a vida. Nós não somos salmos por morrer. Porém, a morte nos leva à presença de Cristo, vendo nosso redentor que vive. A morte não é um amigo querido. Nós não lamentamos como aqueles que não possuem esperança, mas choramos diante da morte, seguindo o exemplo de Jesus.

Lázaro foi ressuscitado, mas ele haveria de morrer novamente. Ele não foi glorificado. Não é a mesma ressurreição que ele receberá no ultimo dia. Jesus ressuscitou de fato, e nós ressuscitaremos com ele, e perguntaremos: “Onde está, ó morte, a sua vitória?”. O aguilhão da morte será retirado de nós.