É preciso arrancar as raízes

Nesse trecho retirado do livro “Evangelho Explícito“, Matt Chandler nos encoraja a lutar contra os nossos pecados. Enquanto não arrancarmos a raiz, o mal continuará crescendo.

Homens, existe uma razão baseada no coração pelo qual você é um péssimo marido e pai. Mulheres, há uma razão de coração pela qual vocês sempre tem de rebaixar outras mulheres, ressaltando os seus defeitos e falhas. Existe uma razão para tais coisas acontecerem. As raízes são ruins; estão produzindo maus frutos.

O esforço impelido pela graça quer chegar à base do comportamento – não apenas gerenciá-lo. Se você estiver gerenciando o comportamento, mas não arrancando as suas raízes, as ervas daninhas simplesmente crescerão de novo em outro lugar. Pode cortar a grama, mas ela brotará de novo com mais mato. Pink (o teólogo, não o cantor) tem palavras instrutivas a respeito disso:

“A verdadeira mortificação consiste primeiro em enfraquecer a raiz e o princípio do pecado. Vale muito pouco cortar a cabeça das ervas daninhas enquanto as raízes permanecem; não se consegue fazer muito quando procuramos corrigir hábitos externos enquanto o coração permanece negligenciado. Alguém que tenha febre alta não pode esperar baixar a febre enquanto come demais; a concupscência da carne igualmente não pode ser enfraquecida enquanto alimentamos ou “providenciamos” por ela (Rm 13.14).” 

O esforço impulsionado pela graça não somente usa as armas da graça como também ataca as raízes, e não apenas os galhos, aonde o moralismo procura apenas subjulgar o comportamento.