O Culto que Glorifica a Deus – Augustus Nicodemus (Reprise: Conferência Fiel Pastores e Líderes 2016)

Resumo

Após o povo retornar do exílio, eles começaram a desanimar, pois parecia que as promessas de Deus não estavam se cumprindo. Esse desânimo refletia no culto dado a Deus (hoje, da mesma forma, quando as pessoas estão desanimadas, elas deixam de ir ao culto) Malaquias, então, surge, buscando a restauração do culto a Deus.

1) Devemos cultuar a Deus porque ele nos amou primeiro (1.1-5)

Deus exorta o povo a cultuar e amar a Deus porque ele nos amou primeiro e nos escolheu para sermos o seu povo.

2) Devemos cultuar a Deus como ele quer e não como pensamos (1.6-14)

Em Malaquias, Deus ensina que não aceita adoração diferente daquilo que ele prescreveu. No culto não basta sinceridade; precisamos cultuar a Deus como ele determinou. Não podemos inventar maneiras de adorar a Deus; o culto que agrada a Deus busca adorá-lo como ele revelou que deseja ser adora.

3) O culto precisa ser guiado e conduzido por homens capazes e hábeis (2.1-9)

Os sacerdotes no tempo de Malaquias se corromperam e deixaram de ensinar o povo de Deus. O Senhor diz que iria tornar aquela liderança impura para que fosse retirada do meio do povo.

4) O culto só será aceito se for expressão de uma vida santa (2.10-16)

O povo chorava, gemia e levantava um clamor diante de Deus, mas Deus rejeita a adoração deles (v. 13), isso porque estavam vivendo em pecado (casando com adoradoras de deus estranho – v.11; adulterando e divorciando sem motivo – v.14-15).

5) Precisamos de purificação para cultuar a Deus n(2.17-3.5)

O povo estava duvidando da justiça de Deus e o Senhor afirma que entraria em juízo contra o seu povo, contra aqueles do povo de Deus que praticavam iniquidade, enviando seu mensageiro (João Batista) e depois o Anjo da Aliança (Cristo) para estabelecer uma nova aliança, purificar o povo (v. 3) para que eles pudessem oferecer oferta agradável (v.4). O culto deve ser uma expressão de nossa total consagração a Deus.

6) O culto deve ser uma expressão de nossa total consagração a Deus (3.6-12)

Deus mostra um exemplo que o povo havia se desviado de Deus: eles estavam roubando a Deus nos dízimos e nas ofertas. Não que Deus precisasse daquele dinheiro, mas esse era um sinal de que eles estavam afastados. O bolso é um dos últimos a se converterem e o NT coloca que a generosidade e liberalidade é uma marca da conversão

7) O culto não deve ser por aquilo que Deus dá, mas por quem ele é (3.13-18)

O povo estava resmungando, pois os ímpios estavam prosperando, e dizia que era inútil servir a Deus. O Senhor afirma que o dia chegaria quando a diferença entre ímpios e justos seria nítida, mas até então seus servos deveriam adorá-lo não por aquilo que ele dá, mas por quem ele é: o Deus que os elegeu e os amou com amor pactual.

8) Vai chegar um dia em que ficará claro que vale a pena adorar a Deus (4.1-5)

Deus fala que virá o dia de juízo sobre os ímpios e que todos, então, saberão que vale a pena adorar ao Senhor.

Aplicações

1. Hoje temos cultos inteiramente voltados à prosperidade, nos quais as pessoas adoram a Deus por barganha para ganhar as bênçãos de Deus. Cultos voltados para a prosperidade material são um desvio da adoração correta a Deus. A evidência do amor de Deus não é prosperidade financeira, mas sua eleição e amor pactual.

2. Vemos também igrejas reestabelecendo elementos da antiga aliança (batismo no Jordão, arca da aliança e outros elementos judaicos), quando Malaquias aqui nos mostra que viria novamente o Anjo da Aliança e Hebreus diz que tais coisas era sombras. Na adoração a Deus a pergunta não é se é proibido, mas se é ordenado.

3. Deus não se preocupa só que o culto seja feito conforme foi ordenado, mas que seja feito com todo coração.

4. O culto não são somente para celebração e festa, mas também há espaço para exortação e lamentação (Tg 4.9).

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