Ulrico Zwínglio e as Teses de Berna de 1528 (reforma500)

Estas teses escritas por colegas de Zwínglio e revisadas pelo próprio reformador, as teses foram adotadas em 1528 como princípios norteadores da Reforma Suíça.

1 – A santa Igreja Cristã, cuja única cabeça é Cristo, é nascida da Palavra de Deus, e permanece na mesma, e não ouve a voz de estranho.

2 – A Igreja de Cristo não produz leis e mandamentos sem a Palavra de Deus. Deste modo, as tradições humanas não são exigidas de nós se não estiverem fundamentadas na Palavra de Deus.

3 – Cristo é a única sabedoria, justiça, redenção e satisfação pelos pecados de todo o mundo. Portanto, é uma negação de Cristo quando confessamos outro fundamento de salvação e propiciação.

4 – A presença essencial e corpórea do corpo e do sangue de Cristo não pode ser provada a partir da Escritura Sagrada.

5 – A missa como atualmente é realizada, na qual Cristo é oferecido a Deus o Pai pelos pecados dos vivos e mortos, é contrária à Escritura, é blasfêmia contra o mais santo sacrifício, paixão e morte de Cristo e, devido aos seus abusos, é uma abominação diante de Deus.

6 – Como somente Cristo morreu por nós, ele também deve ser adorado como o único Mediador e Advogado entre Deus, o Pai, e os crentes. Portanto, é contrário à Palavra de Deus propor e invocar outros mediadores.

7 – A Escritura nada afirma sobre um purgatório após esta vida. Assim, todas as missas e outros ritos relativos aos mortos são inúteis.

8 – O culto a imagens é contrário à Escritura. Portanto, as imagens devem ser abolidas quando são estabelecidas como objetos de adoração.

9 – O matrimônio não é proibido na Escritura a qualquer classe de homens, mas permitido a todos.

10 – Uma vez que, de acordo com a Escritura, um fornicador assumido deve ser excomungado, segue-se que a falta de castidade e o celibato impuro são ainda mais perniciosos para os sacerdotes do que para qualquer outra classe de pessoas.