Um blog do Ministério Fiel
Conferência Fiel Pastores e Líderes 2018 (Reprise)
“E não vos conformeis com este século,
mas transformai-vos pela renovação da vossa mente!”
Na Conferência Fiel Pastores e Líderes de 2018 convidamos pastores, líderes e cristãos maduros a considerar a chamada do apóstolo Paulo a que renovemos nossa mente, vivendo como pessoas transformadas pelo Espírito Santo, de modo íntegro e coerente com nossa fé e referenciados pela Palavra de Deus e que com isto demonstremos a superioridade do cristianismo em relação a todas as muitas outras visões de mundo existentes e sejamos capazes de dar respostas às grandes questões e angústias das pessoas ao nosso redor, como luz e sal neste mundo. Abaixo, você encontra a reprise de todas as mensagens, além de resumos de cada uma delas, como também citações para compartilhar no seu Facebook.
Vivemos em um mundo de muitas crenças e todo ser humano crê em alguma coisa. Aquilo em que cremos haverá de determinar todo nosso curso de ação e a maneira como interpretamos o mundo, as pessoas e os relacionamentos. Este mundo de crenças que envolve a humanidade é chamado de “cosmovisão”, isto é, uma visão abrangente da vida e do universo que toca em tudo quanto é fundamental quanto à nossa existência, crenças, valores e nosso lugar propósito no mundo.
Neste universo de tantas crenças que povoa nossa cultura, o cristianismo aparece como uma visão de mundo que propõe respostas seguras e direções certeiras para as questões mais importantes da existência humana. Mais ainda, a fé cristã se apresenta como a única verdade, vinda de Deus e que transforma e renova vidas levando as pessoas a um relacionamento pessoal com o Deus criador de todas as coisas. Isto é chocante, porque a cultura de nossos dias até aceita a pluralidade de crenças, mas não consegue assimilar uma crença que afirme ser a única e exclusivamente a verdadeira.
Na conferência deste ano, queremos convidar pastores, líderes e cristãos maduros a considerar a chamada do apóstolo Paulo a que renovemos nossa mente, vivendo como pessoas transformadas pelo Espírito Santo, de modo íntegro e coerente com nossa fé e referenciados pela Palavra de Deus e que com isto demonstremos a superioridade do cristianismo em relação a todas as muitas outras visões de mundo existentes e sejamos capazes de dar respostas às grandes questões e angústias das pessoas ao nosso redor, como luz e sal neste mundo.
Reprises
Clique abaixo para poder ver as palestras desejadas.
A renovação da mente em uma era sem mente (Resumo)
Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. (Rm 12.1–2)
Na primeira parte de Romanos, Paulo dá a base teológica para a parte prática que virá depois. Em Romanos 12.1.2, ele faz a transição entre as duas partes, convocando os cristãos a entregarem seus corpos por sacrifício vivo, santo e agradável. Após Romanos 12, nos próximos capítulo, Paulo apresenta as várias formas como podemos apresentar nosso corpo dessa forma.
Um pregador que quer ser prático, precisa primeiro ser doutrinário, assim como Paulo o faz em suas epístolas.
Paulo, em vez de nos dizer para trazermos um sacrifício, ele diz que devemos nos tornar um sacrifício. Uma oferta viva – morto para o pecado, mas vivo para Deus. Em uma cosmovisão cristã, nós somos chamados ao sacrifício. No Antigo Testamento, há dois tipos de sacrifícios. Um para expiação, que foi o que Cristo realizou, e outro de gratidão. Nós somos chamados a oferecermos nossas vidas como oferta sacrificial de gratidão para louvor a Deus.
O Cristianismo não é só uma parte de quem nós somos. Deus requer tudo de nós. Ele não quer algum de nossos dons, mas todos sendo usados para sua glória. Não só nossa vida religiosa, mas nossa vida familiar, profissional, social, etc.
Algumas pessoas pensam que o Cristianismo é só algo espiritual e privado. Mas a Bíblia ensina que um relacionamento pessoal com Jesus Cristo transforma nossa situação espiritual e física – devemos apresentar todo nosso ser como sacrifício, inclusive o nosso corpo.
Entregar-se completamente a Deus não é algo que acontece em um momento, mas é algo para toda a vida. Não só para cristãos de elite, mas para todo discípulo de Jesus. Que influência o Cristianismo teria no mundo se os cristãos se entregassem completamente a Deus!
Como enviar mais pessoas para missões? As igrejas precisam começar a desafiar seus membros a abandonarem tudo para seguir a Cristo, sem condições ou limitações.
Pastores têm falado sobre a bênção de seguir a Cristo, mas não o custo de seguir a Cristo!
Paulo sabe que há algo que pode atrapalhar os cristãos nessa entrega completa; e ele alerta contra isso: não vos conformeis com este século. É a pressão de viver como não cristãos, ou seja, mundanismo – uma forma egocêntrica de pensar.
E Deus fornece uma enorme motivação para realizarmos tamanho sacrifício: as misericórdias (plural) de Deus – o plano da salvação que Paulo apresentou nos capítulos anteriores. Nós nos oferecermos como resposta de gratidão a tudo que ele fez por nós. Por isso que Paulo fala que esse é nosso culto racional. Entregar-nos plenamente ao Deus que deu seu Filho por nós é a resposta racional e lógica.
A salvação é um dom gratuito que irá custa tudo o que você tem!
Como chegamos ao ponto de apresentarmos tudo de nós como sacrifício? Sendo transformados pela renovação da nossa mente. Paulo faz uma comparação entre conformação e transformação – em ambos, nós somos o alvo da ação. A diferença é que o mundo deseja nos conforma a si mesmo de dentro para fora. Já o Espírito nos transforma de dentro para fora. A Escritura não fala para transformarmos a nós mesmos, mas sermos transformados por Deus. O Cristianismo não é auto-ajuda.
A transformação vem pela renovação da mente. Ou seja, na fé cristã, o pensar é extremamente importante. Eu oro para que seu amor pela leitura da Escritura seja novamente reascendida. Ela é extremamente importante para sua transformação.
Como saber se você tem sido transformado?
- Rm 12.3: você tem se comparado com outros?
- Rm 12.12: você tem se tornado mais alegre na vida cristã ou mais irritado com as pessoas?
Rm 15.15-16: Paulo sabia o que significava ser um sacrifício vivo, pois é a maneira como ele estava vivendo, e isso lhe dava autoridade para chamar outros a fazerem o mesmo.
Babilônia, pátria educadora (Resumo)
Olhando para a história e aprendendo como Deus age
No texto, temos uma revelação impressionante: Deus entregou o povo de Judá ao cativeiro babilônico. Temos um contraste entre Nabucodonosor e Jeoaquim, Terra de Sinar e Jerusalém, Babilônia e Judá, casa do deus babilônico e Casa de Deus. O povo se torna cativo por terem desobedecido a lei de Deus e violado o pacto de Deus.
O povo de Deus passa pela disciplina divina quando se entrega à cultura do seu tempo.
Deus afirma em Jr 29.10-14 que sabia o que estava fazendo e que, após, cumprido o tempo, ele viria e libertaria seu povo. Deus é que sabe como conduzir a história. E ele sabe os pensamentos de paz e não de mal que tem para seu povo. Deus fala que quando isso acontecer o povo iria invocá-lo (v. 12).
A maneira de se envolver na história de Deus é esta: oração!
Como viver na Babilônia?
O ser humano vive na Babilônia! A história da Babilônia começa em Gênesis, com a torre de Babel, representando a cidade da serpente, e acaba em Apocalipse, quando ela for julgada. O Reino de Deus não virá plenamente à terra até que Deus julgue Babilônia.
Diante disso, precisamos saber como:
1) Estabelecer os limites, mantendo a identidade.
O fato é este: o povo de Deus estava agora na Babilônia e debaixo do poder de Nabucodonosor e toda a sua vontade.
A estratégia de Nabucodonosor para influenciar os cativos do povo de Deus era fornecer educação gratuita, com trabalho no governo garantido. Ele fundou a Faculdade Federal da Babilônia para ensinar a cultura e a língua dos caldeus (Dn 1.3-4).
A estratégia que Deus passou em Jr 29.7 foi que o povo de Deus buscasse a paz da cidade enquanto estivessem no cativeiro babilônico.
A Babilônia também inventou o “nome social”. Daniel significa “Deus é meu juiz”, mas foi mudado para Beltessazar, com relação ao deu Bel.
- De Hananias (Iavé é gracioso) para Sadraque (Marduque);
- De Misael (Quem é como Deus?) para Mesaque (o nome de uma divindade);
- De Azarias (Iavé auxilia) para Abede-Nego (servo do deus Nego).
Os nomes foram alterados para que os judeus esquecessem do seu Deus.
Infelizmente, nós temos entregado nossos filhos ao cativeiro da cultura globalizada. Daí, eles não são mais guiados pelos princípios da Escritura.
Nossa geração vive em escravidão cultural! Seguimos o fluxo da cultura em vez dos princípios da Escritura.
Precisamos, sim, conhecer a cultura, porém, precisamos saber que precisaremos muitas vezes ser contracultura. Para isso, precisamos de uma visão de mundo cristã, precisamos impor limites e utilizar a sabedoria bíblica.
2) Viver com Fidelidade e Propósito
Daniel e seus amigos buscaram não se contaminar com as finas iguarias do rei. Eles ainda estavam sob as leis alimentares do Antigo Testamento e por isso escolheram obedecer ao Senhor, contaminando seu coração com incredulidade e desprezo pela Palavra de Deus. Nós também precisamos não contaminar o nosso coração.
Precisamos nos manter firmes, mas é impossível nos mater firmes sem conhecimento, para que o zelo seja aplicado com conhecimento.
Precisamos aprender a balancear a cultura e a contracultura, olhando para os modelos bíblicos. Que modelos somos? Que modelos apontamos? E que desculpas damos para quebrar os princípios?
Não compre o pacote cultural vendido pela Babilônia.
Nós temos preguiça de abrir escolas cristãs e preferimos entregar nossos filhos à doutrinação da Babilônia.
3) Sobreviver no mundo sem tornar-se do mundo
Como resistir à Babilônia?
- Ore pela cidade – Daniel ora o tempo todo.
- Busque apresentar sabedoria diante dos homens
- Busque discernimento espiritual
- Tenha um testemunho de comprometimento
- Tenha integridade explícita (não fique camuflando sua fé)
- Creia na providência divina – Cristo nos liberta, até mesmo na fornalha
É possível converter Babilônia?
Na Bíblia, a Babilônia nunca se torna reino de Deus. Nosso papel é libertar os cativos da Babilônia, crendo que quem consuma o século é Cristo, trazendo a Nova Jerusalém.
E o que faremos?
- Do mundo ou no mundo (Jo 17.15)?
- Amar a Deus no mundo
- Zelo e confiança
- Ser liderados e liderar: Escrituras
- Desenvolver o conhecimento e a paz
- Ainda na Babilônia
- Nossa real esperança, assim como a de Deus, é Cristo!
Resumo: Era da indolência vs. Intencionalidade: uma chamada à santificação
Texto base: 1Ts 4.1-12
Como o evangelho muda as formas que vivemos? O apóstolo Paulo responde: se você quer viver uma vida que agrada o Senhor, viva uma vida de integridade, nestas áreas:
- Pureza
- Amor
- Diligência
Pureza sexual (v. 3-8)
A primeira forma de uma vida de integridade que Paulo pontua é a pureza sexual (v. 3). Isso porque a forma como entendemos e expressamos a nossa sexualidade diz muito se ouvimos a Deus ou ao mundo. Dar vazão ao pecado sexual irá travar seu crescimento espiritual.
Paulo dá um modelo de como mortificamos o pecado: precisamos não só nos abster da prostituição, mas possuir nosso corpo em santificação e honra. Pureza é uma questão de domínio próprio.
Deus não nos salva apenas para parar de pecar. Ele também nos salva para que encontremos alegria em fazer o que é certo.
Paulo continua dizendo que quando cometemos pecado sexual estamos trazendo o juízo de Deus sobre nossa vida (v. 6). Podemos ocultar nosso pecado das pessoas, mas não do Senhor.
Amor (v. 9-10)
Quando se trata de amor, Deus é nosso professor (v. 9). E ele nos ensinou isso através da cruz. Sua vida está centrada na cruz? Pois o nosso amor pelo próximo flui do amor de Cristo por nós. O amor que temos um pelos outros depende da verdade do evangelho.
Outra observação do texto é que cristãos amam uns aos outros. A demonstração de amor nos cristãos é que eles amam outros cristãos. Não significa que cristãos não devem amar pessoas fora da igreja, mas que nosso foco primário de amor são os cristãos. Não cristãos devem olhar para nossas igrejas e verem o amor que temos um pelos outros.
Como você tem expresso amor pelos cristãos da sua igreja?
O amor foi projetado para crescer. Deus chama seu povo a amar e crescer em amor.
Diligência (v. 11-12)
A vida cristã de acordo com Paulo é uma inspiração a viver tranquilamente. Significa: trabalhe duro para viver tranquilo. Estar contente com uma vida simples, tranquila, fora do destaque.
Paulo dá duas formas de fazer isso: “cuidar do que é vosso” e “trabalhar com as próprias mãos”. É apenas o orgulho que nos convence a nos envolvermos com o assunto de outras pessoas ou pensar que temos algo para contribuir com todos os assuntos.
Spurgeon disse que pessoas preguiçosas tentam o diabo a lhes tentar.
Será que podemos nos contentar em sermos normais, pessoas despercebidas pela multidão na convicção que Deus tudo vê.
Jesus é o exemplo supremo de uma vida em integridade de pureza sexual, amor e diligência. Ele jamais caiu em tentações, amou até a morte de cruz e trabalhou diligentemente como carpinteiro e como salvador.
Essa é uma vida de integridade que agrada a Deus.
Resumo: Tecnologia e Produtividade
Produtividade Cristã: administrar eficientemente seus dons, talentos, tempo, energia e entusiasmo para o bem dos outros e para a glória de Deus.
1. Defina suas responsabilidades
Se você vai viver de uma forma produtiva, você precisa saber quais são as áreas de responsabilidade que o Senhor lhe deu e precisa listar os papéis, tarefas e projetos dentro de cada uma das áreas.
- Responsabilidades pessoais (saúde espiritual, aptidão física, educação contínua, hobbies, etc.);
- Responsabilidades familiares (cuidado espiritual, crescimento familiar, férias, finanças, manutenção da casa);
- Responsabilidades sociais ()
- Responsabilidades eclesiásticas (na igreja)
Declare uma missão para cada área de responsabilidade: qual é o chamado de Deus para minha vida em cada uma das áreas de responsabilidades?
Por exemplo: Pessoal – deleitar-se em Deus para a glória de Deus, para o bem de todas as pessoas. Igreja: ensinar, liderar e servir as pessoas da igreja enquanto crescem e se multiplicam.
Selecione as melhores ferramentas
3 ferramentas essenciais:
- Ferramenta de Calendário (Google, Apple, etc.)
- Ferramenta de informação (Evernote, One Note, etc.)
- Ferramenta de gestão de tarefas (Todoist, Asana, etc.)
1 bom princípio para organização: um lugar para tudo e iguais ficam juntos.
Crie seu sistema: hábitos e rotinas que permitam que você seja mais efetivo naquilo que você faz. Crie, use, aperfeiçoe e confie no sistema.
5 dicas breves de como executar suas tarefas
- Faça suas ferramentas se adequarem suas áreas de responsabilidade;
- Tire-o de sua mente para seu sistema;
- Conheça a si mesmo (seja um mordomo de sua energia – faça o mais importante quando você está no melhor nível de energia)
- Estabeleça rotinas (diária, semanal, mensal)
Coram Deo [perante a face de Deus]:
- [Concentre-se] Orar
- [Organize-se] Zerar: sua Caixa de Entrada de tarefas
- [Atualize-se] Verificar: Calendário e Notificação
- [Atualize-se] Verificar: Previsão para os próximos 7 dias
- [Comece] Escolher: Principais tarefas de hoje
- Lembre-se: Deus é soberano; você não é. É importante planejar, mas é importante adaptar-se (Pv 19.21).
Resumo: A Cosmovisão Cristã em 4 movimentos
Os conflitos que vemos atualmente são conflitos de cosmovisão. Então, precisamos conhecer bem a cosmovisão cristã. As Escrituras nos apresentam essa cosmovisão em 4 movimentos, como se fosse de uma sinfonia.
1) Criação
No princípio, o Deus Trino criou os céus e a terra, do nada, através da sua Palavra.
- Há o Criador e a Criação, e as duas coisas são distintas.
- O mundo material não é tudo o que existe, pois há um Deus imaterial que o fez.
A visão materialista precisa entregar tudo ao acaso, pois não há a mão da providência guiando a história. Além disso, na visão materialista não há propósito para a existência nem há qualquer moralidade objetiva.
Precisamos de uma perspectiva cristocêntrica para tudo o que vemos no mundo.
2) Queda
O pecado entrou no mundo através de um homem (Rm 5).
Consequências do pecado: culpa, alienação e inimizade com Deus, uns com os outros e com a criação.
Há em nós um princípio de grandeza, mas de iniquidade. Somos uma grandiosa ruína.
Até as ações mais grandiosas do ser humano estão contaminadas pelo pecado.
O salário do pecado é a morte (espiritual e física).
3) Graça
O Deus Trino fez uma obra de nova criação. A salvação designada pelo Pai é comprada pelo Filho e aplicada pelo Espírito. Enquanto Gênesis 1 e 2 apresentam a Criação; Gênesis 3, a Queda; o que segue nos aponta para a salvação em Cristo.
Muitos cristãos, porém, pensam na salvação só em termos individuais. Contudo, nós somos salvos como igreja, não só como indivíduos. Deus planejou salvar um povo que iria viver as implicações dessa salvação no mundo.
Deus também tem um plano de redenção para todo o mundo, toda a ordem criada. Através de Cristo, Deus está reconciliando consigo o mundo.
Todos os elementos da vida humana que foram manchados na queda, estão sendo redimidos por Deus – nossa adoração, nosso corpo, nossa sexualidade, nossa família, nossos relacionamentos, nossa ciência, nossas profissões.
4) Glória
Nós vivemos na esperança da glória futura. O Reino de Cristo ainda não está completo. Deus está fazendo no mundo sua obra, mesmo que nos pareça muito lenta.
Nós ainda não somos o que deveremos ser, mas pela graça de Deus somos o que somos e um dia seremos tudo o que Deus planejou para nós.
Haverá um novo céu, mas também um nova terra, e do Jardim iremos para a cidade da Nova Jerusalém.
Resumo: Não nos envergonhamos do evangelho nesta era secular
Romanos 1.16-17: Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego; visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé.
Para entendermos quão chocante é esse texto, precisamos entender o contexto em que Paulo escreveu essas palavras. A cultura romana era uma cultura de honra e vergonha. Para eles, humilhação e vergonha era uma grande desonra.
Para um orador naquela época, a honra vinha quando a mensagem proclamada era verdadeira e desonra quando a mensagem era fraca. Ou seja, Paulo está falando que o evangelho nunca será vazio ou falso. E isso porque é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê.
Paulo está certo que o evangelho jamais falha.
No evangelho, a justiça de Deus é revelada. Sim, Deus revela como ele justifica pecadores, mas o foco principal é sobre a honra e justiça do próprio Deus.
Rm 3.21-26: Todos os Solas estão nestes versículos.
Não há nada que possamos fazer para dar início ou completar a expiação de Deus. Somos justificados gratuitamente mediante a redenção que há em Cristo Jesus.
Quando evangelizamos, precisamos deixar bem claro a diferença entre um Deus santo e uma humanidade pecadora, para então apresentarmos as boas novas.
Deus não pode ignorar o pecado. Ele não pode lidar com o pecado sem penalizado sem deixar sua justiça de lado. Se isso é verdade, como a salvação pode chegar até nós vinda de um Deus santo e justo? A pregação liberal fala que Deus não é tão santo e as pessoas não são tão pecadoras. Paulo diz que Deus é tão santo que não conseguimos perscrutar sua santidade e que a pecaminosidade do homem é tão profunda que ele não consegue nem perceber quão profunda ela é. Então, Deus salva pecadores não às custas de sua justiça e santidade, mas demonstrando-as. Deus nunca compromete sua santidade.
Rm 5.1-11: A honra de Deus também é demonstrada em como nossa salvação é honrosa. Nós fomos reconciliados com Deus e hoje temos paz. E Deus manteve sua honra através de Cristo morrer por nós, sendo nós ainda pecadores.
Há um imputação dupla: nosso injustiça é imputada sobre Cristo e a justiça perfeita de Cristo é imputada sobre aquele que crê.
Rm 8.1: Paulo também ensina que não há condenação para os que estão em Cristo Jesus.
Rm 10.9-13: Paulo também diz que o evangelho é a mensagem que jamais será envergonhada, pois todo aquele que confessa Jesus como Senhor e crê em seu coração que Deus o ressuscitou certamente será salvo.
Rm 10.14-15: Paulo também não se envergonha de ser um pregador dessa mensagem, pois belos, honrosos são os pés dos que anunciam as boas novas. Esses pés estão firmados no evangelho eterno de Deus. Não há nada mais honroso que partilhar a honra de Deus no evangelho de Jesus Cristo.
Rm 16.25-27: Paulo termina a epístola aos Romanos onde começou: no evangelho. E ele o chama de “meu” evangelho demonstrando como ele não se envergonha dessa mensagem.
Paulo não se envergonha do evangelho. E você?
Resumo: Arte para a glória de Deus
Texto base: Ex 31.1-11
Deus é um Deus artista, então isso é refletido no ser humano, criado à sua imagem.
Muitas vezes cristãos se acomodam com uma arte medíocre, em vez de celebrarem a excelência. Eu creio que cristãos deveriam estar liderando o mundo das artes.
Em Êxodo 31, nós lemos que Deus encheu aqueles que iam edificar o tabernáculo do Espírito de Deus, de habilidade, de inteligência e de conhecimento, em todo artifício. Deus não chama ou capacita Moisés para fazer isso – o mundo precisa mais do que pastores.
Deus abençoou o artista e sua arte. Com o chamado de Deus, vem a capacitação de Deus. E Deus os abençoou para realizarem em todo tipo de artifício.
Schaeffer disse: “o cristão é alguém cuja imaginação deve voar além das estrelas”
Deus tem padrões altos para arte. A arte precisa ser boa em sua moralidade e ética, mas também em sua estética.
Deus é um amante da beleza. Basta contemplar a coletânea de arte que ele pendurou no universo.
Arte para a glória de Deus
Resumo: Os fundamentos de uma teologia da educação cristã
O Fundamento no Antigo Testamento
Dt 6.1-3: A educação é fundamental para manter a vida, identidade e verdadeira adoração no meio do povo de Deus.
- A Lei de Deus é ensinável: ensina (Sl 110)
- A Lei de Deus é prática: cumprir (Sl 1)
- A Lei de Deus ensina temor: temas (Sl 125)
- A Lei de Deus aponta para o Pacto: multiplicar (Sl 127/8)
- A Lei de Deus é para gerações: tu e teus filhos (Sl 113)
- A Lei de Deus é vida: bem te suceda (Sl 112)
Dt 6.4-5: O povo de Deus deveria se desdobrar para ouvir ao Senhor para poder amar ao Senhor com todo seu ser.
Quando dividimos nossa vida entre sagrado e profano, amamos ao Senhor com parte do nosso coração, da nossa alma e da nossa força.
Qual é o coração desse ensino? “Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor (v.4).”
- Conhecer o Deus da Bíblia (v. 4)
- Conhecimento é mais do que reconhecimento intelectual (v. 5)
- Conhecimento é envolvimento completo (v. 6)
- Inclusive com o nosso ent2endimento (Mt 22.37)
Uma adoração sem teologia é uma adoração fraca que chega ao ponto de ser idolatria!
Dt 6.6–9: Educação integral.
- Amor a Deus refletido em toda a vida: meditar na lei “dia e noite”
- Pregar “dentro de casa”: evangelize seus filhos!
- Agir com integridade: coração, mente, mãos, testa!
- Comunitariamente: portões.
O Fundamento no Novo Testamento
2Tm 3.16-17: A matriz do ensino cristão
Pressuposto: Fundamento – Toda Escritura é inspirada por Deus
- e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça
- a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.
O que temos então em ambos os testamentos?
- A ordem do ensino: responsabilidade
- A fonte do e sino: Escritura/Lei
- A sequência: as gerações (tu e teus filhos)
- Alvo: homens de Deus que fazem boas obras
- Alcance/impacto: comunidade/portões
Qual o papel da escola cristã?
- Fazer parte de um processo na comunidade dos cristãos.
- Fortalecer o aluno em parceria com pais e alunos para a formação de uma cosmovisão bíblica.
- Trazer a luz do Evangelho a todas as áreas do conhecimento.
- Levar “cativo todo pensamento à obediência a Cristo” (2Co 10.5)
Precisamos verdadeira escolas cristãs no Brasil
Educação completa: família, igrejas, escola
Escolas legitimamente cristãs:
- Mais do que ter atividades cristãs
- Mais do que ter professores e administradores cristãs
- Mais do que ter regras e condutas cristãs
- Mais do que estar conectados a uma igreja ou associação
Meios e métodos
- Escolas cristãs
- Cooperativas de pais
- Homeschooling
Resumo: Sabedoria cristã na era da mídia
O que é novo? O que mudou nos últimos anos?
- 7h38 tempo médio que uma criança passa por dia diante de uma tela
- 3364 é o número médio de mensagens que adolescentes mandam por mês
- 70% representa o número de pornografia acesso por celulares
- 11 é a ideia média em que uma criança é exposta à pornografia
A tecnologia chegou ao nosso encontro e mudou nossa realidade.
O que fazer? Há algumas opções:
- Aceitação entusiasmada (se é novo, é bom)
- Separação (se é novo, é ruim)
- Discernimento disciplinado (usar mentes cristãs bem treinadas para usar a tecnologia – pensamos sobre ela, rejeitamos o que não presta e abraçamos o que é bom)
Pessoas que nasceram antes de 1980: imigrantes digitais – lembram da realidade sem a tecnologia digital
Pessoas que nasceram depois de 1980: nativo digital – nasceram imersos nessa realidade
Como pensar sobre tecnologia?
1) Toda tecnologia é a tecnologia de Deus (e ele a quer de volta)
Se queremos pensar bem sobre tecnologia, precisamos começar pela Bíblia.
Gn 1: Fomos criados para sermos seres sociais, como Deus o é. Muito do que acontece com a tecnologia é comunicação. Temos esse anseio profundo por comunhão e isso é porque fomos criados à imagem da Trindade, da comunhão perfeita do Pai, Filho e Espírito. Além de sermos criados à imagem de Deus no aspecto social, também fomos no aspecto moral (somos capazes de escolher entre o certo e errado) e mental (pensamos racionalmente). Fomos criados à imagem de um Deus criativo.
Deus nos deu um trabalho: procriação (sede fecundos e multiplicai-vos) e domínio (subjugar a terra). Parte do trabalho que Deus nos deu envolvia criar tecnologia. A tecnologia é boa.
UMA DEFINIÇÃO CRISTÃ DA TECNOLOGIA: A tecnologia é a atividade criativa de usar ferramentas para moldar a criação de Deus para cumprir propósitos práticos.
Mas a tecnologia nem sempre torna nossa vida melhor. Por quê? Porque o pecado estragou tudo, inclusive a tecnologia. Portanto, neste mundo caído, a tecnologia pode ser usada para o bem ou para o mal. Como a tecnologia muitas vezes facilita nossa vida, ela facilmente pode se tornar um ídolo em nossa vida. Na idolatria, servimos o que foi criado e não o Criador. Um ídolo é qualquer coisa que é mais importante que Deus. Você tem colocado sua esperança de forma idolátrica na tecnologia?
Além de se tornar um ídolo, a tecnologia pode ser tornar um capacitador de outros ídolos em nossas vidas. Podemos usar a tecnologia para fortalecer o poder de nossos ídolos. O que você ama mais do que ama a Deus?
2) Sempre há riscos e oportunidades (você tem dificuldade de vê-los)
As mudanças muitas vezes são inesperadas. Antes da TV chegar, as pessoas se entretinham juntas. Depois, porém, justo ao redor da TV. Mas hoje, cada um tem sua própria TV.
Nós tendemos a pensar que as novas tecnologias são principalmente benéficas, e não nos atentamos aos riscos.
Nós mudamos nossas tecnologias, mas deixamos de pensar como essas tecnologias iriam nos mudar.
3) Vivendo a vida digital (colocando em prática)
3 desafios que vieram com o mundo digital:
- Mediação – precisamos priorizar os encontros face a face
- Distração – precisamos dominar nossos aparelhos e não deixar que eles nos dominem (estamos perdendo a habilidade de nos concentrar – distração leva ao pensamento raso; e o pensamento raso nos leva a uma vida rasa)
- Sobrecarga – precisamos tomar cuidado com a sobrecarga de informação. Informação deve servir ao propósito de nos tornar sábios.
Resumo: Infiltrações: doutrina falsa e moralidade falsa
Texto base: Jd 1.3-4
Quando juntamos o versículo 3 e 4, vemos duas emergências inseparáveis: uma teológica (v. 3) e uma moral (v. 4). Houve uma infiltração na igreja de doutrina falsa e moralidade falsa.
Judas chama seus leitores a batalhar!
1) Batalhar pela fé
Não uma fé. No Brasil, todo mundo tem uma fé. Nós não somos convocados a batalhar por uma fé, mas a fé. Há um conteúdo específico da fé cristã. Não somos chamados a mudar a fé, mas transmiti-la fielmente.
O inferno estará cheio de pessoas de fé. A fé que salva é a fé em Cristo somente.
2) Que uma vez por todas foi entregue
Esta é uma frase radical. Quando vamos ao médico queremos alguém que seja atualizado, queremos a mais nova tecnologia, porém a fé cristã foi entregue de uma vez por todas. Nós queremos pregar o que os apóstolos pregaram, e podemos por causa da Escritura Sagrada.
Essa é uma frase libertadora, pois não precisamos nos preocupar em estarmos perdendo uma nova revelação ou atualização da fé.
A fé foi entregue de uma vez por todas. Isso é libertador, pois não precisamos nos preocupar em perdermos uma nova revelação.
3) Entregue aos santos
A fé é a fé dos santos de todas as eras e locais. O texto não diz a fé entregue ao papa ou ao magistério (como crê a Igreja Católica Romana), mas a todos os santos.
4) Certos indivíduos se introduziram com dissimulação
Precisamos nos atentar, e atentar para a membresia de nós igreja, para que os falsos mestres não se introduzam com dissimulação em nosso meio.
5) Transformam em libertinagem a graça de nosso Deus
Os falsos mestres são descritos pelas ações deles. Eles perverteram a graça de Deus em sensualidade (formas pelas quais alimentamos a carne). Eles caíram na heresia da antinomismo (negaram que Cristo nos deu mandamentos).
6) Negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo
Eles viverem de tal forma que negaram o senhorio de Cristo sobre suas vida.
Somos chamados para uma batalha pela fé, mas precisamos nos lembrar que a batalha é do Senhor.
Resumo: O assombro dos filósofos
Texto base: At 17.22-34
Se na primeira parte, Paulo está assombrado com a idolatria de Atenas. Agora, os filósofos ficaram assombrados com Paulo. O apóstolo é levado ao Areópago para lá discursar. O Areópago era o local no qual os discursos eram analisados e julgados. Foi onde Sócrates foi julgado para sua morte.
“Em tudo nos vejo acentuadamente religiosos”
Paulo coloca a realidade daqueles homens diante deles.
O ponto de partida de qualquer pregador é saber que o público dele, seja qual for, é um público religioso, religiosamente comprometidos. Um dos motivos é o número de deuses e os objetos do culto deles, incluindo um altar no qual está inscrito: “Ao Deus Desconhecido”. Paulo vê ali a ignorância intencional, pois aquele era um Deus que eles não haviam fabricados. Paulo sabe que está diante de uma platéia ávida por novidades, então ele passa a dar seu discurso em 4 movimentos
1) Deus Criador e Soberano (v. 24-25)
Os filósofos não entendiam que Deus poderia criar a matéria permanecendo Deus. Porém, Paulo afirma que no mundo de Deus só há a possibilidade de um Rei – não há espaço para dualismo.
Qualquer Deus Criador que não é Soberano é um ídolo, uma ideia, uma imagem feita pelo homem, pois o verdadeiro Deus sempre será superior à imaginação religiosa.
A idolatria antes de ser um artefato das mãos é um artefato da mente e do coração.
Você pode dizer mil vezes “meu corpo, minhas regras”, mas isso não muda a realidade que seu corpo é Deus e está sob as regras dele.
2) Coram Deo – a vida diante do Deus Soberano (v. 25-28)
Paulo não só apresenta o Deus Criador e Soberano, mas coloca seus ouvintes diante dele.
Deus cria através de um homem – não é uma humanidade genérica, mas a pessoa de Adão. Deus cria através de um representante pactual. Paulo mostra que Deus é ativo na sua criação e mostra a proximidade de Deus.
3) O Problema (v. 29)
Deus não pode ser uma fabricação do homem, se o homem é que é criado à imagem de Deus.
4) O Evangelho (v. 30-31)
Paulo apresenta um evangelho que não vem para ser julgado pelo homem, mas um evangelho que julga todos os homens, sem exceção. E a única forma de escapar desse julgamento é o arrependimento.
A garantia desse julgamento é a ressurreição de Cristo.
O resultado da pregação de Paulo (v. 32-34) é as duas reações que Paulo reflete depois: para uns, cheiro de morte para morte; para outros, aroma de vida para vida (2Co 2.16). Não precisamos perfumar o evangelho quando ele é para ser cheiro de morte.
Resumo: O Cristão, a Escritura e o Governo Civil
Textos: 1Pe 2.13-17; Rm 13.1-7
Nesta duas passagens há um mandamento radical para cristãos. Mas para compreendermos melhor precisamos observar a Escritura como um todo: criação, queda, redenção, nova criação.
Criação
Qual era o governo do Jardim do Éden? O governor direto e sem medicação de Deus sobre toda criação.
Deus deu na criação nossas instituições mais básicas. O Estado/Governo não é uma delas. Deus dá às suas criaturas casamento e família, que são os meios ordenados por Deus para cumprirmos o propósito da multiplicação que ele nos deu. Havia uma ordem social, mas nenhum rei, além de Deus.
Queda
O Antigo Testamento deixa claro que a raça humana deixada para sua própria sorte, ela se tornaria uma raça homicida. A anarquia é a pior situação que se pode enfrentar. É maldição quando cada um faz o que é certo aos seus próprios olhos. Nessa situação, Deus ordenou o Governo – a ordem civil para remediar a anarquia.
A anarquia é uma maldição. A ordem civil, uma bênção de Deus.
Em Êxodo, Deus falou que seria o único rei de Israel, porém Israel queria um rei como as nações ao redor. Além disso, encontramos o povo de Deus no meio de reis pagãos. Daniel e seus amigos foram chamados a honrar e servir ao rei, sem contudo cultuá-lo.
Redenção
Para o crente, o governo mais importante é o governo da igreja. Ter uma igreja corretamente ordenada é um sinal do reino vindouro de Cristo.
1Pedro 2.13-17
É no contexto da Redenção, que Pedro e Paulo escrevem suas recomendações. Pedro usa uma expressão muito forte: sujeitai-vos. E isso é por causa do Senhor, pois Deus deu a ordem civil como uma bênção e a desordem, uma maldição. Da mesma forma, Deus deu um papel para o governo, inclusive ao rei, como soberano: castigo dos malfeitores, louvor para os que praticam o bem.
O propósito de Pedro (1Pe 2.12, 15; 3.17) é que quando os as pessoas tentarem acusar os cristãos por não adorarem a César, eles também vejam quão bons cidadão, praticamente do bem, os cristãos são. Os cristãos devem usar sua liberdade para viver como servos de Deus e não como pretexto da malícia. O alvo último da obediência ao governo é servir a Deus.
Isso é válido inclusive no pagamento dos impostos. Jesus pegou a moeda e perguntou qual a imagem que estava nela. Se César fez a moeda e colocou sua imagem nela, então deem a ele. Mas Deus fez o homem à sua imagem, e a alma humana deve ser dada a Deus.
Além disso, Pedro ensina que devemos tratar todos com honra, já que todo ser humano foi criado à imagem de Deus.
Cristãos devem tratar todos com honra, já que todo ser humano foi criado à imagem de Deus.
Pedro continua “amai os irmãos”. Nossa cidadania terrena é real, mas temporária. Porém, nossa cidadania celeste é eterna e devemos amar aqueles cidadãos com quem passaremos a eternidade.
Os últimos dois mandamentos são “temei a Deus, honrai o rei” e devem ser lidos juntos. Não é honrar a Deus e temer o rei, pois acima de tudo, o crente é chamado para temer o Senhor em santa reverência e obediência. E parte dessa obediência é honrar o rei.
Romanos 13.1-7
v. 1-2: Toda autoridade procede de Deus. A dádiva do governo procede de Deus.
v. 7: A alguns nós devemos honra, a outros respeito e a outros imposto e tributo. Mas nossa aliança é a Deus.
Como traduzimos isso em um sistema político cristão?
Precisamos compreender que o governo civil é uma dádiva. Além disso, precisamos buscar que o governo castigue o mal e julgue o bem. Precisamos apoiar o governo que não promova a idolatria, mas que leve à prosperidade humana.
O governo é uma dádiva de Deus, mas nenhum governo político trará a salvação final. A salvação pertence somente a Deus.
Nova Criação
No Reino, haverá uma nova ordem também. O reinado de Deus será perfeito e não haverá mais choro.
Nós somos temporariamente cidadãos terrenos, mas eternamente cidadãos celestes. Nós somos “raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de [proclamarmos] as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pe 2.9).
Resumo: A doutrina da criação e sua importância para a cosmovisão cristã
Como nos aproximamos da doutrina da Criação
Abordamos pontou: Com que frequência a narrativa da criação tem sido objeto de nossa reflexão? Dificilmente ouvimos pregações ou classes sobre isso. Talvez pensemos que a doutrina da criação é algo infantil. A baixa frequência com que a doutrina da criação assume lugar de destaque em nosso ensino pode indicar a falta de consciência de sua importância.
Abordamos errado: E quando abordamos, muitas vezes temos somente uma preocupação apologética reducionista, tentando matar curiosidades sobre o mundo pré-queda. Quando tentamos ler Gênesis 1 contra As Origens das Espécies, de Darwin, cometemos um anacronismo. Quando reduzimos nossa aproximação da narrativa da criação ao debate criacionismo x evolucionismo deixamos de perceber como ela é fundamental para a maneira como interpretamos todos os fatos do mundo e da vida.
Como deveríamos nos aproximar da doutrina da Criação
Para nos aproximarmos corretamente de Gênesis, precisamos compreender o contexto no qual ele foi Escritura. Precisamos nos lembrar que o povo judeu ficou 400 anos no Egito e que agora eles tinham uma compreensão incorreta sobre suas origens, uma compreensão mesclada com a cosmogonia egípcia e babilônica. Estas acreditavam que a terra havia surgido do conflito entre diferentes deuses e a criação do homem da necessidade dos deuses de alguém realizar o trabalho servil.
Mas que tipo de sociedade seria aquela que acreditava nessas coisas? É por isso que Moisés precisou corrigir a visão dos judeus.
Portanto, aqui estão algumas perguntas corretas a se fazer:
- Quais são as verdades fundamentais sobre Deus, nós mesmos e o mundo que podemos aprender?
- Que implicações o ensino de que vivemos no mundo criado por Deus como descrito em Gênesis 1 e 2 têm para como enxergarmos o mundo e a vida?
Precisamos nos aproximar de Gênesis 1 e 2 como os pilares que sustentam a forma como vemos o mundo.
Exemplo da utilidade da abordagem
1) Deus criou todas as coisas por meio de sua Palavra
Quando Moisés usa a forma criacional “E disse Deus”, a ênfase é que todas as coisas foram criadas mediante a Palavra de Deus. João interpreta isso dizendo que tudo foi criado por meio de Cristo. O ensino fundamental da passagem não é que os animais criaram como estão e não há macro-evolução (vs. evolucionismo), mas sim a criação por meio de Cristo.
Uma das implicações da afirmação acima tem a ver com a ontologia. Palavra tem a ver com significado. É através dela damos significado as coisas. Assim, as coisas não foram criadas vazias de significado, como ensinam as correntes filosóficas contemporâneas mais populares, segundo as quais o homem é quem atribui significado às coisas. Elas foram significadas por Jesus Cristo por ocasião do ato criador; razão pela qual o Paulo dirá, escrevendo aos colossenses, que nele estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento. Quando Deus fala haja luz, ele chama algo que não existe pelo seu nome, repleto de significado. Na filosofia, isso se chama realismo ontológico, realismo metafísico.
A maioria das pessoas não tem problema com isso ao pensar em um cachorro ou uma árvore. Porém, quando se refere ao homem e à cultura, o ser humano caído quer ele mesmo dar significado a si mesmo. Mas o texto de Gênesis 1 e 2 não permite que separemos as realidades da natureza e cultura. O pecado nada mais é do que isso: a rejeição de nossa condição de criaturas, para a afirmação de uma suposta condição de Criadores. Quanto mais rápido aprendermos a lição de que só existe um mundo real, no qual Deus é Criador e nós criaturas, maior é a chance de termos uma vida espiritual saudável.
Resumo: Como a redenção norteia a postura cristã
Texto base: Colossians 1:13–20
Precisamos apropriar a história bíblica como a história em que fomos inseridos. Quando fazemos isso, somos transformados em nossa cosmovisão.
Não são só cristãos que pensam em estrutura de criação, queda e redenção. Por exemplo, todo mundo tem um noção de ideal, uma noção paradisíaca – isso corresponde à criação. As pessoas também percebem que o mundo real está aquém do mundo ideal – refletindo aspectos da queda. Além disso, o homem quer algo perene, não passageiro – correspondendo a redenção.
Porém, o mundo tem versões seculares de redenção:
- Publicidade: proposta de um mundo de alegria, conforto e segurança;
- Filmes: resolução do conflito;
- Socialismo: vitória do proletariado e fim das diferenças;
- Cientificismo: a ciência resolve todos os nossos males.
Apesar de buscarem solução para seus problemas, o mundo não clama por Jesus – mas quer salvadores falsos. Ímpios podem perceber aspectos da criação, ter uma visão bem realista da queda, mas na redenção se colocam o mais distantes da verdade divina possível. Todo anseio redentivo à parte das Escrituras resulta em uma redenção operada pelo homem.
Precisamos compreender também a abrangência da redenção. Muitas vezes pensamos somente em termos de redenção pessoal. Porém, a redenção é tão abrangente quanto a queda, afetando pessoas e o seu habitat.
Nos seus milagres, Jesus dava um trailer daquilo que estava por vir.
Na redenção do cosmo, Deus renovará todas as coisas. Porém, Deus não volta o relógio histórico. A Bíblia nos dá a entender que o desenvolvimento cultural continua. A história bíblica retoma a renovação dos mesmos céus e terra (continuidade), mas também avança do jardim à cidade (desenvolvimento).
Então, os três pontos que aprendemos sobre a redenção é sua abrangência, continuidade e desenvolvimento.
A questão é: como vivemos diante dessa realidade?
Muitas vezes, algumas pessoas falam que devemos “redimir a cultura”, “trazer o reino”, “causar impacto”, “mudar o mundo”. O anseio de testificar de Jesus é bom, mas a Bíblia nunca exige de nós influência. Ela nunca diz “ide por todo o mundo influenciar”. Ela exige fidelidade de nós. Influência e resultado é obra de Deus.
O problema não é nos engajar na cultura, mas uma visão utópica de triunfo. Transformação da cultura sem redenção das pessoas é chamado de graça comum na teologia.
Redenção de cultura à parte de redenção de pessoas não é redenção!
Na Escritura, redenção é algo que Deus faz. O que nós fazemos é salgar. Trabalhamos em prol de salgar o contexto, mas redenção é negócio divino.
Em 1Co 7.14-16, vemos que a mulher temente a Deus santifica seu lar, mesmo que o marido seja incrédulo. Santificar aqui significa separar de influências ruins. Porém, é claro no versículo 16 que isso não é o mesmo que salvação.
Além de redenção ser algo que Deus faz, nas Escrituras redenção nunca retrocede. As mudanças que nós podemos causar no ambiente social podem ser abençoadoras, mas elas não são redenção, pois podem retroceder para um estado pior.
Um termo melhor do que “redimir a cultura” é “reformar a cultura”. Redenção é algo único, já reformas precisam ser realizadas continuamente. O que fazemos neste mundo é termos uma presença fiel. Devemos nos engajar muito e esperar pouco – o alvo é testemunho às nações.
Resumo: Como a redenção norteia a postura cristã
Texto base: Daniel 3
Um dos riscos que a igreja brasileira tem incorrido nos últimos anos com a descoberta da cultura é não saber equilibrar as realidades da Criação e Redenção de um lado e Queda de outro. Fala-se muito em diálogo com a cultura. Porém, o diálogo entre a igreja e o mundo não é para produzir síntese, mas evidenciar a antítese fundamental que existe entre o povo de Deus e aqueles que não são nascidos de novo. A igreja brasileira em sua descoberta do engajamento cultural não poderá se relacionar de forma saudável com a cultura se não considerar a realidade da antítese com a mesma realidade que considera o diálogo.
Enquanto vivermos em uma cultura pagã, nós estamos imersos em um conflito
Em Daniel 3, vemos o povo de Deus vivendo no contexto de uma cultura pagã e entrando em confronto.
Enquanto vivermos em uma cultura pagã, nós estamos imersos em um conflito.
A estátua do capítulo 2 mostrava riqueza (ouro, etc.) e fraqueza (barro, etc.). Porém, a estátua do capítulo 3 é feita somente de ouro. Nabucodonosor quer proclamar a perenidade do seu domínio. Até agora, parecia que havia sintonia entre as demandas do reino de Deus e os interesses da cultura pagã. Os amigos de Daniel foram bem recebidos na Universidade da Babilônia e no proeminente funcionalismo público. Porém, agora, com a ordem de jogar na fornalha quem não se dobrasse mostrou a realidade. As circunstâncias podem sugerir que existe uma sintonia entre os interesses da cultura pagã e as demandas do reino de Deus, mas a verdade é que mesmo que as armas estejam embainhadas, estamos em conflito.
Há uma guerra pela adoração dos povos. Ao contrário do que muita gente costuma pensar, a verdadeira batalha espiritual não é um conflito violento entre anjos e demônios, que acontece numa esfera pouco perceptível deste mundo tenebroso; mas uma oposição entre dois princípios espirituais [o amor a Deus ou aos ídolos], que acontece no coração de cada um de nós, que já fomos feitos filhos de Deus. O que está em jogo nesta batalha é: a quem vamos ouvir? A quem vamos nos dedicar? A quem vamos obedecer?
Os amigos de Daniel estavam debaixo de pressão litúrgica, estética, popular e coercitiva. Essas são as estratégias que a Babilônia usa para nos levar a desobedecer ao Senhor.
O que Deus espera de nós em meio a este conflito
A primeira atitude que Deus espera de fiéis vivendo na Babilônia é colaboração – buscar a paz da cidade – em vez de reagir com agressividade ou beligerância.
Quando enfrentamos sofrimento em nosso envolvimento cultural, dizemos que estamos sofrendo por causa de nossa relação com Deus. Às vezes isso é verdade, mas nem sempre. Muitas vezes, a causa de nosso sofrimento é nossa própria falta de sabedoria e prudência.
A segunda atitude que Deus espera é que sejamos perspicazes e criteriosos para reconhecer os limites desta postura. Precisamos distinguir de quando precisamos agir de forma colaborativa e quando precisamos agir de forma reativa. E quando isso acontecer, precisamos ser fiéis e corajosos.
Vivendo numa cultura pagã, é isto o que Deus espera de nós: que adotemos, inicialmente, uma postura de colaboração; que sejamos perspicazes e criteriosos para reconhecer os limites desta postura; e estejamos dispostos a manifestar nossa fidelidade de maneira reativa.
Assim como Nabucodonosor foi com os amigos de Daniel (v. 13-15), o mundo será insistente em nos levar a desobediência a Deus.
Sadraque, Mesaque e Abede-Nego responderam ao rei com fidelidade: “Ó Nabucodonosor, quanto a isto não necessitamos de te responder. Se o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, ele nos livrará da fornalha de fogo ardente e das tuas mãos, ó rei. Se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que levantaste.” (Dn 3.16–18).
Nosso discurso de engajamento cultural frequentemente carregam aspectos do pragmatismo: por causa do nosso engajamento, a cultura irá colher os benefícios dele. Quando fazemos isso, nós nos tornamos fáceis para a cultura pagã que propõe a fragilização de elementos centrais de nossa fé para aumentar a influência dela.
A transformação do mundo é desejável, mas não é nosso alvo final, e sim nossa fidelidade ao Senhor, mesmo que tenhamos que viver de forma contra-cultural.
O resultado da fidelidade deles foi serem jogados na fornalha. O caminho da fidelidade a Deus nem sempre leva a uma vida mais tranquila. Nã há nenhuma garantia que nosso engajamento cultural responsável trará o resultado que esperamos. Não devemos nos surpreender se a fornalha estiver mais quente que de costume.
O texto também nos ilustra, no milagre da fornalha, o princípio que Jesus Cristo disse: “quem quiser salvar sua vida, irá perdê-la; mas quem perdê-la, irá salvá-la.” O Filho de Deus estava junto com eles, cumprindo a promessa em Isaías 42.2-3: quando passares pelo fogo, não te queimarás.
Por causa da fidelidade daqueles homens, todo aquele cenário que foi criado para a glória da Babilônia e de Nabucodonosor acaba para a glória do Deus Altíssimo (v. 28-30).
Embora o caminho da fidelidade a Deus não seja o caminho mais confortável, ele é sempre o melhor caminho. Esse foi o meio eficaz de testemunho deles.
Com a ideia de dialogar com a cultura, muitas vezes se assume que o impacto da igreja está em se assemelhar ao mundo. Porém, como este texto nos mostra, a igreja não impacta o mundo pela semelhança, mas pela diferença.
“Quando os incrédulos sugerem o pecado e aqueles que cultuam a Deus concordam em praticá-lo, estes se tornam como todos os demais. Assim, perdem todo o seu poder para fazer qualquer bem ou preservar a verdade.” – OLYOTT, Stuart. Ouse ser Firme. São José dos Campos, SP: Editora Fiel, 2011. p. 57.
Resumo: Vislumbres do fim: insights da visão apocalíptica de Daniel
Texto base: Daniel 7-12
O propósito das visões é encorajar e confortar um crente peregrino. Trechos apocalípticos devem ser vistos de longe, como um todo, como uma pintura pontilhista. Escatologia dá sentido e concretude à esperança.
Dn 7.1-7: o quarto animal perturba Daniel, que nem mesmo consegue denominá-lo.
Dn 7.17: os 4 animais são reis terrenos.
Enquanto em Daniel 2, os reinos vão perdendo poder, aqui os animais vão crescendo em terror. Embora possamos correlacionar os 4 animais com reinos que seguiriam aquela época, podemos também interpretar como algo futuro, que acontecerá até a volta de Cristo.
O Ancião de Dias julga os reinos pagãos.
Dn 7.13-14: O Filho do Homem é humano, mas também divino, pois vem com as nuvens. Ele recebe um reino eterno.
Dn 7.15: Daniel fica alarmado, demonstrando um Daniel carente do cuidado divino. Até alguém maduro na fé, como Daniel, tem momentos de fraqueza. Mas a fraqueza dele é desmedida, pois a aflição tem um tempo para acabar, mas a glória é eterna; pois o Filho do Homem vence contra o mal em seu auge, tirando-lhe a glória; e pois a vitória e o reino é conquistada pelo Senhor (v. 27) e dada aos santos.
Dn 8.27: Daniel aprendeu a confiar mesmo sem compreender tudo – justamente ele que havia interpretado tantos sonhos.
Precisamos aprender a repousar no Soberano, mesmo quando não compreendemos tudo que está por vir.
Dn 9: o 70×7 indica que uma libertação ainda mais perfeita que a libertação do cativeiro babilônico viria.
Dn 10.2-10: Daniel está muito fraco, mas é cuidado e consolado por Deus.
Cristo já venceu o Maligno. Nós somos chamados a resistir ao Diabo e anunciar a vitória do Rei.
A Escritura prevê forte oposição ao povo de Deus. Quando mais o povo de Deus cresce, mais cresce o paganismo e a perseguição. Até que Cristo traga o fim.
Dn 12.1-2: Deus conforta seu povo dizendo que mesmo que a perseguição traga morte, haverá ressurreição para a vida eterna. Daniel aprende que nossas tribulações são leves e momentâneas.
Dn 12.9: Além disso, ele aprender a continuar na vida de fé mesmo sem compreender
Estudar escatologia não serve para satisfazer nossa curiosidade, mas para nos preparar de tal forma que reconhecemos aquilo que o Senhor havia dito.
Dn 12.10: A perseguição purifica o povo de Deus.
A imagem bíblica principal do cristão não é de um herói, mas de um mártir, alguém que morre testemunhando de Cristo. Só há um que vem sentado no cavalo branco e não é você!
Dn 12.13: Deus motiva Daniel dizendo que ele receberia herança.
Deus pega um homem fragilizado e o fortalece mostrando a perspectiva do porvir. Daniel, por causa disso, ouve, serve, louva, ora, persevera e é purificado.
Resumo: Uma cosmovisão realista e encorajadora
Texto base: Salmo 2
Neste salmo encontramos uma cosmovisão bíblica, realista e encorajadora que considera as lutas da vida e do ministério cristão.
Análise social feita pelo próprio Deus (v. 1-3)
A raça humana amotinou-se contra Deus e Jesus Cristo, seu ungido. A motivação de toda a humanidade caída é o ódio a Deus e o desejo de eliminar seu ungido.
O problema do ser humano não é que lhe falta educação ou luz, mas que ele odeia a luz. (Jo 3.19–21)
A postura de Deus diante da rebeldia (v. 4-6)
Deus não está surpreso ou assustado, mas ri. Ri porque é ridículo formigas se levantarem contra o Altíssimo.
Deus não somente ri, mas se ira e furou age contra o ser humano.
Púlpitos fracos não pregam sobre a ira de Deus!
Rm 1.18: A ira de Deus se revela hoje, não só no juízo final. Uma das formas do juízo de Deus é entregar o ser humano ao seu próprio pecado. O pecador pode pensar que é livre para curtir o pecado, mas está escravizado sob o poder do pecado e debaixo do juízo de Deus.
A resposta de Deus é constituir Jesus como Rei sobre todos.
O Testemunho de Cristo (v. 7-9)
Cristo vem e prega o decreto do Senhor, anunciando a vinda do reino de Deus e dizendo que as pessoas deveriam se arrepender.
O Testemunho de Davi (v. 10-12)
O salmista não se envergonha do Senhor e exorta a todos a servir ao Senhor com temor, a parar a rebelião inútil e se submeter ao governo do Ungido.
As pessoas pensam que estão curtindo o pecado, mas estão sendo curtidos pelo seu próprio pecado!
Dn 4.34–35: 34 Mas ao fim daqueles dias, eu, Nabucodonosor, levantei os olhos ao céu, tornou-me a vir o entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei, e glorifiquei ao que vive para sempre, cujo domínio é sempiterno, e cujo reino é de geração em geração. 35 Todos os moradores da terra são por ele reputados em nada; e, segundo a sua vontade, ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes?
Conferência Fiel Pastores e Líderes 2019
“Porque o SENHOR é o Deus supremo e o grande Rei acima de todos os deuses.” (Salmos 95:3)
Só o verdadeiro conhecimento de Deus nos levará a uma relação de amor, plenitude e contentamento em Deus. Por isso te convidamos a vir e ouvir sobre a supremacia, a majestade e a glória do Deus infinito. Junte-se a nós, na Conferência Fiel para pastores e líderes, e venha se encantar com o Deus verdadeiro e todo poderoso, que é santo, justo, bondoso e misericordioso e que se revela em amor e graça a homens e mulheres. Venha se juntar a nós e adorar o Deus Supremo.