Com ou sem vacina?

Há alguns anos, ninguém diria que a fila do pão traria o tópico “vacina” para discussão. Mas esse é o tema da vez.

Desde o fim do ano passado jornais, mídias sociais, filas de pão e salões de beleza discutem o assunto. O que sairá dessa vacina? Discutimos desde a ideologia política, até a restauração da saúde, possíveis efeitos colaterais e a nossa vida no meio disso. Mesmo sem sermos médicos ou profundos conhecedores do assunto, a sabedoria bíblica nos ajuda a navegar nessas águas turbulentas.

O aspecto mais fundamental tem a ver com um coração em paz. Isso vem da certeza da soberania e da bondade de Deus. A nossa vida está em Suas mãos, e os nossos dias foram escritos e determinados quando nenhum deles havia (Sl 139.16). A vacina, ou a falta dela, não abreviará os dias. Tudo permanece sob o controle do Senhor.

Um segundo aspecto diz respeito à liberdade de consciência. Cada homem, criado à imagem e semelhança de Deus, pode desenvolver suas convicções sobre a questão e definir se buscará a vacina ou não. Não cabe a nós decidir pelos outros, ou forçá-los a ter a nossa opinião. Biblicamente, somos obrigados a ter as mesmas convicções nas questões centrais do evangelho, mas em questões secundárias, há espaço para divergências. O trato gentil permanece um dever na família da fé, que estendemos para os de fora.

Finalmente, podemos orar por cientistas e políticos, para que as medidas sejam encaminhadas com sabedoria, e as pesquisas e produção permitam tratamentos eficazes contra o coronavírus.

Podemos experimentar maior paz; com ou sem vacina.