A “ladeira escorregadia” é realmente escorregadia? O Igualitarismo e seu argumento “aberto e firme”

Existe realmente uma ladeira entre abraçar o igualitarismo e endossar a homossexualidade?

Desde o início do movimento complementarista evangélico, os defensores das visões tradicionais têm alertado para a ladeira escorregadia da ordenação de mulheres para posições mais teologicamente liberais, incluindo a afirmação da homossexualidade.

Muitos evangélicos igualitaristas tem respondido com protesto, acusando ruidosamente os conservadores de sucumbir à falácia dessa ladeira escorregadia. Os igualitaristas estão corretos ao identificar a ladeira escorregadia como uma falácia lógica, mas estão incorretos ao identificá-la como uma forma errônea de argumentação. Como David Kelley escreve em seu livro, The Art of Reasoning, “Argumentos ‘ladeiras escorregadias’ podem ser bons se a ladeira for real”.

Para começar, devemos reconhecer que muitos igualitaristas não acreditam que a Bíblia tolera a homossexualidade. Mas, de modo geral, a capacidade de manter esses compromissos é mais uma função de pré-compromissos doutrinários, não de hermenêutica. Enquanto defendem sua posição, muitos igualitaristas empregam o mesmo método hermenêutico usado para afirmar relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo. Curiosamente, você terá dificuldade em encontrar uma igreja complementarista que apoie a homossexualidade. Na verdade, se uma igreja afirma a homossexualidade, você pode ter certeza de que essa igreja também já é totalmente igualitarista.[i]

Mas por quê? Qual é o vínculo hermenêutico entre leituras igualitaristas e homossexuais das Escrituras?[ii]

Graxa hermenêutica

Cada vez que lemos a Bíblia, nos engajamos na hermenêutica básica.[iii] Por exemplo, os complementaristas acreditam que Efésios 5 e 1 Timóteo 2 ensinam a liderança masculina no lar e na igreja. Este não é um ensino romântico do Novo Testamento; simplesmente segue o padrão da criação de Deus em Gênesis 1 e 2. O Novo Testamento é normativo para a igreja hoje porque reflete o projeto da criação de Deus para homens e mulheres. Os igualitaristas respondem a esses textos de várias formas diferentes; cada resposta faz com que esses textos bíblicos terminem essencialmente dizendo o oposto do que uma leitura simples sugeriria. Que julgamentos hermenêuticos permitem que os igualitaristas cheguem a essas conclusões?

Opção 1

Alguns intérpretes igualitaristas respondem a esses textos dizendo que o Novo Testamento está simplesmente errado em fazer essas afirmações. Esta não é uma posição evangélica, então não vou abraçá-la. A “ladeira escorregadia” aqui é tão óbvia que não precisa ser estabelecida.

Opção 2

Outros argumentam que o Novo Testamento não significa o que a igreja sempre entendeu que significava.

Opção 3

Ainda outros argumentam que, nessas questões, o Novo Testamento é culturalmente condicionado. Nosso contexto moderno significa que esses textos não se aplicam mais da mesma forma que se aplicavam quando foram escritos. O “progresso” cultural efetivamente tornou esses textos obsoletos. Esta terceira opção é a mais proeminente entre os igualitaristas evangélicos, mas na maioria das vezes a diferença entre a segunda e a terceira abordagens é pequena; desenvolvimentos culturais são frequentemente os catalisadores para “enxergar” novas leituras do texto.

Este argumento “progressivo” encontra mais aceitação nos círculos evangélicos porque aparentemente permite que o intérprete evite contradizer completamente o significado claro do texto. Em vez disso, o intérprete é capaz de isolar o texto da aplicação contemporânea como um vestígio não vinculativo da cultura patriarcal.

Uma versão muito comum desse argumento foi popularizada por William Webb sob o termo “hermenêutica do movimento redentor”. Em outro lugar, ela foi descrita como uma trajetória ou hermenêutica redentora.[iv] A essência deste argumento é que se a Bíblia parece mais permissiva em certas questões do que a cultura, então o “espírito redentor” do texto revela uma trajetória, posta em movimento pelo texto, que devemos hoje, realizar.

Desta forma, o ensino da Bíblia estabelece um movimento em direção a uma ética final que não está realmente articulada na Bíblia. Por exemplo, os escritores do Novo Testamento proibiram às mulheres o ministério pastoral, mas eles não estavam refletindo o ideal final de Deus quando o fizeram. Precisamos ir além da Bíblia para descobrir nossa ética final.

Outros intérpretes igualitaristas, como Craig Keener, argumentam que as ordens relativas às mulheres têm mais a ver com a posição das mulheres na sociedade durante o século 1 do que com a vontade moral de Deus.[v] No geral, quando o Novo Testamento foi escrito, as mulheres eram, em grande parte, ignorantes e consideradas inferiores aos homens. Portanto, o argumento prossegue, Paulo e os outros escritores simplesmente se acomodaram àquela situação cultural para não causar ofensas indevidas por causa do evangelho – enquanto, ao mesmo tempo, colocavam bombas-relógio textuais (por exemplo, Gl 3.28) que, por fim, levariam à inclusão total das mulheres em funções de liderança no lar e na igreja.

Webb e Keener não afirmam a homossexualidade. Mas os intérpretes que argumentam que a Bíblia tolera a prática homossexual fazem esses mesmos julgamentos hermenêuticos quando comparam a cultura do mundo bíblico com a nossa. Em outras palavras, o apelo comum, em ambos os argumentos, é a trajetória cultural. A trajetória é a ladeira escorregadia, e o desenvolvimento cultural ou ético percebido é a graxa.

Por exemplo, em um livro popular argumentando que a Bíblia apoia o casamento entre pessoas do mesmo sexo, Matthew Vines escreve: “O contexto em que Paulo discutiu as relações entre pessoas do mesmo sexo difere tanto do nosso que não pode ser razoavelmente chamado de o mesmo problema.”[vi] Como Vines pode dizer isso? Porque, de acordo com Vines, a cultura de Paulo tinha uma compreensão da homossexualidade diferente da nossa: “Dado o status cultural do comportamento entre pessoas do mesmo sexo no mundo antigo, não é surpreendente que Paulo o tenha condenado.”[vii] Mas porque nossa cultura, hoje, é mais esclarecida e evoluída do que a da Bíblia, as proibições bíblicas contra a homossexualidade são obsoletas. Vines argumenta: “O ponto principal é o seguinte: a Bíblia não aborda diretamente a questão da orientação homossexual – ou a expressão dessa orientação.”[viii]

De forma reveladora, o argumento de Vines inclui uma crítica da posição complementarista; ele caracteriza a afirmação complementarista de “igual valor, papéis diferentes” como uma espécie de “complementaridade hierárquica de gênero” que “desapareceria em Cristo”[ix]. Na verdade, é essa anulação prévia da complementaridade de gênero que dá aos Vines confiança em afirmar que “a essência do casamento cristão envolve manter a aliança com o cônjuge em um relacionamento de entrega mútua”, o que “não exclui casais do mesmo sexo”[x].

Vines e outros revisionistas confiam muito no trabalho acadêmico de James Brownson, que torna explícita a conexão fundamental entre o ensino da Bíblia sobre as mulheres e a homossexualidade. Como Vines, Brownson apela ao “movimento” das Escrituras para validar ambos:

“Se quisermos discernir as formas subjacentes de lógica moral que moldam a ética sexual nas Escrituras, não podemos evitar a questão do patriarcado, o padrão cultural no qual os homens são considerados dominantes e as mulheres são submissas. Embora exemplos desse padrão cultural apareçam em todas as Escrituras, também existem movimentos de compensação…. Ou os exemplos igualitários nas Escrituras funcionam como exceções incomuns, ou há um movimento, no cânone, longe do patriarcado e em direção a uma visão mais igualitária?”[xi]

A resposta de Brownson a esta pergunta inclui um movimento em direção ao igualitarismo e aceitação da prática homossexual:

“O movimento geral da lógica moral das Escrituras, com respeito ao patriarcado está, portanto, longe dos papéis definidos pelas responsabilidades domésticas no mundo antigo. . . e em direção a uma visão de mutualidade e igualdade. . .. Minha pesquisa sobre o patriarcado nas Escrituras sugere que pelo menos algumas das proibições bíblicas e retratos negativos do erotismo entre pessoas do mesmo sexo estavam claramente ligados a suposições sobre o patriarcado. . .. Na medida em que essas preocupações moldam as discussões bíblicas sobre a atividade homossexual, elas devem ser submetidas a uma crítica mais ampla, com base no movimento bíblico mais amplo que registramos, saindo do patriarcado em direção a uma visão mais igualitária.[xii]

A “crítica mais ampla” de Brownson com base no “movimento bíblico” permite que ele conclua seu argumento a favor da prática homossexual: “A evidência sugere que não há formas de lógica moral subjacentes a essas passagens que clara e inequivocamente proíbam qualquer forma contemporânea da prática de relações íntimas homossexuais.”[xiii]

Desse modo, os textos bíblicos são tratados como “textos de terror” combatidos por uma geração de feministas e “textos clobber” [textos condenatórios] combatidos por uma geração de revisionistas apoiadores LGBT. A autoridade desses textos é então embotada, relegando-os como uma palavra passada de uma época passada.

Graxa filosófica

Porém, na maioria das vezes, o igualitarista médio que frequenta a igreja e que pode estar a caminho da afirmação LGBT não leu Webb ou Keener, Vines ou Brownson. Em vez disso, ele ou ela simplesmente cresceu em uma cultura que tem sido cada vez mais condicionada pelo impulso feminista em direção à intercambialidade homem-mulher.

O impulso igualitarista minimiza as diferenças naturais e sociais entre homens e mulheres para argumentar que uma mulher pode fazer qualquer coisa que um homem pode, e ponto final. Esse esforço começou com o impulso para expandir a participação das mulheres em todas as esferas da vida, especialmente aquelas tradicional e historicamente reservadas para os homens – tudo, do serviço militar ao pastorado. O argumento igualitarista partia do pressuposto de que homens e mulheres são funcionalmente intercambiáveis ​​- na sociedade, na igreja e no lar; qualquer um que tentasse excluir as mulheres da liderança em qualquer uma dessas esferas era cada vez mais considerado retrógrado, na melhor das hipóteses, ou misógino, na pior.

Mas esse intercâmbio funcional pavimentou o caminho para um intercâmbio formal. Se uma mulher pode fazer, em casa, qualquer coisa que um homem pode, qual seria a necessidade de um homem em casa afinal? Não bastariam duas mulheres? Não poderia ser dois homens? Se uma mulher pode ser qualquer coisa que um homem pode, quem pode dizer que ela não pode ser pai?

Em outras palavras, a falácia da intercambialidade funcional torna plausível uma intercambialidade mais fundamental, formal e sexual, e com ela nada menos do que a redefinição da sociedade. Acontece que o uso de padrões andróginos em todas as esferas da vida leva à androginia em todas as esferas da vida.[xiv]

Filosoficamente falando, então, a ladeira escorregadia é ainda mais lubrificada pelo compromisso com a intercambialidade homem-mulher.

História da criação e redenção: um caminho a seguir

Na Escritura, no entanto, os autores apelam para a criação de Deus como normativa para a igreja. Tom Schreiner corretamente observa, em sua crítica da hermenêutica de Webb, que “quando se trata de divórcio, homossexualidade e a questão das mulheres, o Novo Testamento argumenta a partir da ordem criada.”[xv]

A crítica de Kevin Vanhoozer à hermenêutica do movimento redentor é igualmente pontual:

“Nessa visão [do movimento redentor], os textos bíblicos estão em uma trajetória que visa o amor, a justiça e a igualdade, embora nem todos os textos tenham chegado lá ainda. Um problema com esta abordagem é que o intérprete tem que assumir que ele ou ela está parado no final da trajetória, ou pelo menos mais à frente (ou melhor, na plotagem da fórmula de interceptação da inclinação da linha!), do que alguns dos autores bíblicos, para poder observar até onde isso vai levar. Webb, por sua vez, pensa que isso leva à reconciliação racial e ao igualitarismo entre homens e mulheres, mas não acredita que seja tão inclusivo a ponto de permitir as relações homossexuais. E ainda outros, como Luke Johnson e Stephen Fowl, apelam para a mesma lógica da trajetória redentora a fim de legitimar relações entre pessoas do mesmo sexo.”[xvi]

Em outras palavras, Vanhoozer identifica essa trajetória ética como a ladeira escorregadia que estamos tentando definir.

Mas em vez de ver a história dividida em uma série de eras consecutivas e progressivas que são cada vez mais iluminadas e éticas, a Bíblia apresenta a igreja de hoje habitando a mesma “era” que a igreja primitiva – uma era inaugurada por Cristo. Nesta visão, a igreja deve entender a si mesma como estando, como Vanhoozer coloca, “na mesma posição histórico-redentora que estava a igreja primitiva.”[xvii]

Se ele estiver certo, então a igreja simplesmente não é capaz de discutir quais interesses ideológicos devem ser interpretados como mais “redentores” do que os da Bíblia, percebendo que nossa avaliação da moralidade da cultura das Escrituras, ou a nossa, não é determinante e comprometida. Em vez disso, devemos confiar apenas na Palavra atemporal de Deus como normativa. Do contrário, como podemos confiar em nossos julgamentos subjetivos o suficiente para prever corretamente o mundo escatológico que o Espírito está criando à parte da Palavra divina?[xviii]

Tanto os intérpretes igualitaristas quanto os que afirmam ser homossexuais estão comprometidos com uma interpretação particular das culturas do passado e do presente e com o “progresso” ético percebido entre os dois. Os intérpretes complementaristas, por outro lado, negam essa construção extrabíblica. Não estamos comprometidos com as normas morais de qualquer cultura, incluindo a cultura mais patriarcal de origem da Bíblia – que, como nossa cultura atual, era moralmente corrupta. Em vez disso, estamos comprometidos com a ética revelada nas Escrituras, não além dela. A percepção de onde as Escrituras estão levando está, por definição, sujeita a mudanças. Mas a revelação de Deus na criação e nas Escrituras nunca mudará, e esta revelação divina por si só fornece base sólida o suficiente para construir uma vida, uma ética e um baluarte contra o mundanismo.

Conclusão

Então, existe realmente uma ladeira entre abraçar o igualitarismo e endossar a homossexualidade? Sim, infelizmente, existe.

O que é isso? Simplificando, é uma insistência na trajetória ética subjetiva das Escrituras, e a graxa são nossas percepções culturais subjetivas que insistem que apliquemos certos textos de certas maneiras. Felizmente, temos um terreno muito mais seguro no qual nos firmar: o bom desígnio criacional de Deus, sua vontade revelada em sua Palavra atemporal, onde cada sílaba é autoridade e “útil para o ensino, para a repreensão, para a educação na justiça” (2Tm 3.16).


[i] Dois pontos históricos: (1) A primeira organização evangélica “igualitarista”, o EWC, rapidamente abraçou a homossexualidade de tal forma que a organização Cristãos pela Igualdade Bíblica teve que se separar e formar sua própria organização de forma a não ratificar o EWC. (2) Em um livro que detalha a história do debate sobre a homossexualidade dentro do anglicanismo, o autor conecta a ordenação de mulheres e a homossexualidade à questão da autoridade bíblica: “A homossexualidade é vista como uma questão na qual os seguidores podem ser unidos e energizados de uma forma que não era o caso sobre a ordenação de mulheres sacerdotisas na Igreja da Inglaterra há uma década, embora isso também fosse claramente uma questão de autoridade bíblica, tão estritamente delineada nas Sagradas Escrituras”. Stephen Bates, A Church at War: Anglicans and Homosexuality (Londres: IB Tauris, 2004), 15. Neste livro, Bates chama a questão da ordenação de mulheres de um “ensaio para a luta pelos gays uma década depois” (Bates, 90).

[ii] No argumento abaixo, estou me envolvendo apenas com aqueles aos quais me refiro como igualitaristas “evangélicos”, isto é, intérpretes que acreditam que a Bíblia é a Palavra de Deus – cada sílaba da Escritura canônica – e, como tal, tem autoridade. Como ficará claro, acredito que a leitura igualitarista das Escrituras embota a Palavra de autoridade de Deus e, dessa forma, a confissão do igualitarismo é melhor do que sua prática. Dito isso, não estou engajando aqueles que adotam a abordagem “tesoura na mão”, de Thomas Jefferson, para as Escrituras, ignorando trechos inteiros das Escrituras que eles consideram sem inspiração. Essa é uma abordagem muito fácil para essas questões e, inevitavelmente, o texto que sobra “em mãos” parece mais uma reflexão humana do que uma mensagem divina.

[iii] A hermenêutica bíblica consiste em duas questões principais: o que significa o texto e o que significa o texto para mim? Porque acreditamos que a Bíblia é a Palavra de Deus para o povo de Deus, a interpretação bíblica envolve pelo menos um passo a mais do que o necessário ao interpretar outros textos não inspirados: discernir não apenas o que um texto significava quando foi escrito, mas o que um texto significa para hoje. Na maioria das vezes, a lacuna interpretativa entre leituras igualitaristas e complementaristas da Escritura consiste neste movimento, atravessando a “vala” hermenêutica entre o contexto do autor original e nosso contexto hoje.

[iv] William J. Webb, Slaves, Women, & Homosexuals: Exploring the Hermeneutics of Cultural Analysis (Downers Grove, IL: InterVarsity Press, 2001).

[v] Keener argumenta: “As esposas deviam se submeter, de uma forma cristã, àqueles que tinham autoridade sobre elas naquela cultura, mas nem as estruturas de autoridade nem as expressões de submissão são as mesmas em todas as culturas. . .. Em uma época de transição entre as velhas e novas estruturas de autoridade, devemos escolher as estruturas mais em harmonia com os princípios do reino de Deus; e dado o fato de que Paulo foi um dos escritores mais progressistas de sua época, acho que não há dúvida de onde devemos estar hoje.” Craig S. Kenner, Paul, Women, & Wives: Marriage and Women’s Ministry in the Letters of Paul (Peabody, MA: Hendrickson, 1992), 209.

[vi] Vines, 106.

[vii] Vines, 106.

[viii] Vines, 130.

[ix] Vines, 142.

[x] Vines, 143.

[xi] Brownson, 57.

[xii] Brownson, 80, 83. Brandon Robertson apresenta um argumento muito semelhante a favor da afirmação LGBT+: “A trajetória ética da Bíblia deve levar os cristãos a uma posição de maior inclusão e aceitação daqueles que anteriormente foram considerados ‘impuros’, e que o imperativo do Novo Testamento por Jesus é ouvir e confiar na revelação contínua do Espírito Santo para guiar nossa fé e prática.” The Gospel of Inclusion: A Christian Case for LGBT+ Inclusion in the Church (Eugene, OR: Cascade Books, 2019), 3.

[xiii] Brownson, 276.

[xiv] Esta seção baseia-se fortemente em um artigo que escrevi que aborda exclusivamente este argumento: Colin J. Smothers, “The Fallacy of Interchangeability,” Eikon: A Journal for Biblical Anthropology 1.1 (2019), 8-14. Este artigo pode ser lido online aqui: https://cbmw.org/topics/eikon/the-fallacy-of-interchangeability.

[xv] Thomas R. Schreiner, “Review of Slaves, Women, and Homosexuals,” JBMW 7 (2002): 48.

[xvi] Kevin J. Vanhoozer, “Into the Great ‘Beyond’: A Theologian’s Response to the Marshall Plan”, em “Beyond the Bible: Moving from Scripture to Theology”, I. Howard Marshall (Grand Rapids: Baker Academic, 2004), 90. Cfr. Luke Timothy Johnson, Scripture and Discernment: Decision Making in the Church (Nashville: Abingdon, 1996), 144–48; Stephen E. Fowl, Engaging Scripture: A Model for Theological Interpretation (Malden, MA: Blackwell, 1998), 119-26.

[xvii] Vanhoozer, 91n16.

[xviii] Conforme Vanhoozer: “Pode-se decidir o que conta como movimento redentor sem fingir estar no final do processo, sem reivindicar saber que tipo de mundo escatológico o Espírito está criando?” Ibid., 91.

Por: Colin Smothers. © 9Marks. Website: 9marks.org. Traduzido com permissão. Fonte: Is the Slippery Slope Actually Slippery? Egalitarianism and the Open-and-Affirming Position.

Original: A “ladeira escorregadia” é realmente escorregadia? O Igualitarismo e seu argumento “aberto e firme”. © Ministério Fiel. Website: MinisterioFiel.com.br. Todos os direitos reservados. Tradução: Paulo Reiss Junior. Revisão: Filipe Castelo Branco.