O poder que dará destino a um mundo globalizado

Roma, a capital política do mundo, fervilhava de militares, magistrados, políticos e escravos que enchiam suas ruas de “vida em movimento”. Roma moldava a política do mundo civilizado. Atenas, o estuário da “sabedoria”, paria suas filosofias sofisticadas e seus deuses no mundo encantado do pensamento. Atenas inspirava a alma do mundo.

Jerusalém respirava religião. Sacerdotes, escribas, animais, templo, sinagogas, gente vinda de toda parte faziam-na pulsar e respirar messianismo político e escatológico. Jerusalém se percebia com mandato divino de guardiã perpétua das suas Leis.

Por aqueles dias nasceu a mais poderosa e duradoura revolução jamais igualada na experiência humana. Duas mulheres insignificantes, invisíveis para as “máquinas” que davam ritmo ao mundo, se encontraram nas montanhas da Judéia, ambas grávidas, citaram palavras que não eram novas e, ali, sem nenhuma conexão com os poderes que davam destino ao mundo, Isabel e Maria (eram esses seus nomes) carregavam os destinos de Roma, Atenas, Jerusalém e do mundo todo.

O poder que governava o mundo não estava no trono de Roma, não estava na academia de Atenas, também não estava mais em Jerusalém. O monarca que tem o mundo todo sob seu domínio estava nas montanhas da Judéia escondido no ventre de uma pobre mulher chamada Maria. Igualmente agora, estruturas colossais se percebem detentores da missão de reorganizar o mundo. Homens assentados sobre tais estruturas imaginam-se com as rédeas do mundo nas mãos. Estão enganados. O poder que moldará de modo definitivo o mundo está agora assentado no trono do universo e escondido (por enquanto) no coração dos “insignificantes” que confessam o poderoso nome de JESUS CRISTO o Rei dos reis e Senhor dos senhores!