Um blog do Ministério Fiel
Ora, para aquele que está entre os vivos há esperança (porque melhor é o cão vivo do que o leão morto).
Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma.
Vai, pois, come com alegria o teu pão e bebe com coração contente o teu vinho, pois já Deus se agrada das tuas obras.
Em todo o tempo sejam alvas as tuas roupas, e nunca falte o óleo sobre a tua cabeça.
Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias da tua vida vã, os quais Deus te deu debaixo do sol, todos os dias da tua vaidade; porque esta é a tua porção nesta vida, e no teu trabalho, que tu fizeste debaixo do sol.
Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma. (Ec 9.4–10)
Um tempo atrás ouvi uma pregação sobre esta passagem de Eclesiastes que me marcou profundamente.
Desde aquela época, estas palavras viraram minhas metas. Mas agora, diante do quadro à minha frente — um câncer, um tratamento, a possibilidade de morte — que resultarão em mais uma, ou duas, ou três mudanças de rotina, em tempos de incerteza e em desafios para manter as coisas básicas acontecendo, estas palavras ganharam muito mais sentido.
Meta 1: desfrutar daquilo que Deus tem nos dado com gratidão. Pode parecer simples, mas não é! Os israelitas, por exemplo, reclamaram do maná porque não era a carne do Egito que eles queriam. É fácil reclamar por não termos o que queremos e deixar de desfrutar do que Deus está nos dando.
Meta 2: cuidar da aparência com gratidão a Deus. Isso não é uma questão de roupa e maquiagem. Eclesiastes fala de vestes brancas e óleo sobre a cabeça. É muito mais uma postura de alegria diante da vida, de manifestar um espírito cheio de disposição, sem vitimismo e abatimento.
Meta 3: cultivar meu casamento e minha família com gratidão. Passar por cima das coisas irritantes, perdoar os pecados e insistir nos beijos diários, nos sorrisos, nos abraços.
Meta 4: fazer tudo conforme minhas forças. Não o mínimo necessário, mas o melhor possível, a despeito das circunstâncias. Fazer as coisas que Deus tem chamado a fazer com toda a disposição que houver em mim.