O perigo da politização do termo “evangélico”

Aprendendo com o contexto dos EUA

RESUMO: Hoje, muitos americanos associam a palavra “evangélico” a brancos republicanos, especialmente ao grande número destes que votou em Trump nas eleições de 2016. Como a palavra “evangélico” se tornou completamente desconectada de uma fé cristã vibrante, para se ligar, ao contrário, no uso popular, à política e etnicidade? Em parte, por meio da crescente politização do movimento, mal-entendidos étnicos entre evangélicos negros e brancos e do aumento dos dados das pesquisas de opinião pública que acompanham a demografia religiosa. A evolução do termo apresenta um novo desafio para os cristãos estadunidenses, que não podem se permitir confundir as filiações políticas deste mundo com nossa cidadania celestial.

Neste artigo, Thomas Kidd, professor titular de História na Baylor University, traçaa uma história da palavra “evangélico” no contexto político-partidário dos Estados Unidos.

 

Nas eleições de 2016, o evangelicalismo deixou de ser o movimento religioso mais controverso dos Estados Unidos, para ser o mais atacado. O apoio avassalador a Donald Trump entre eleitores evangélicos autodeclarados brancos desencadeou uma onda de ódio contra os evangélicos, que (para os críticos) tinham jogado fora suas máscaras religiosas para revelar uma agenda racista, misógina e de tomada de poder. A eleição do Presidente Trump também gerou um debate, muitas vezes, fervoroso entre os estudiosos sobre se abraçar o “Trumpismo” era uma aberração para os evangélicos brancos ou, ao invés disso, uma consequência natural do que o movimento sempre representou.

Os evangélicos estadunidenses estão em crise hoje em dia. Essa não é uma experiência sem precedentes (poucas crises são), mas essa é uma crise com fortes ramificações políticas. Eu, como evangélico, não vou seguir a recomendação do Washington Post de que é hora dos evangélicos entrarem em “pânico”1. O Senhor está em seu trono e ele irá realizar seus propósitos com ou sem uma comunidade evangélica americana saudável e coerente. Contudo, pastores e evangélicos leigos fariam bem refletindo sobre as raízes da crise dos evangélicos e pensando em como eles podem influenciar suas congregações em direção a um melhor caminho e testemunho em relação à política. 

As Origens do Termo “Evangélico”

De onde veio a crise atual dos evangélicos? A crise não resultou do fato de que os evangélicos estavam se tornando políticos, pois os evangélicos têm estado mais ou menos envolvidos com a política desde o Grande Despertamento dos anos de 1740. E não pode ser porque evangélicos de diferentes etnias parecem habitar em planetas políticos diferentes. A tensão racial entre evangélicos também data do período do Grande Despertamento, em que alguns de seus grandes líderes possuíam escravos. Mas a politização e os equívocos étnicos são, definitivamente, dois dos componentes-chave dos problemas que os evangélicos americanos estão enfrentando nesse momento de grande tensão.

O problema dos evangélicos nos Estados Unidos vai mais fundo, mais ainda, por conta de uma confusão amplamente difundida em relação ao significado do termo. Para entender esse engano é necessária uma revisão da origem da palavra “evangélico”. A palavra grega euangelion, muitos de nossos leitores vão recordar, na Bíblia significa simplesmente “boas notícias”. Então a raiz grega do termo “evangélico” tem estado com a igreja desde os tempos de Jesus. Durante a Reforma, a palavra alemã evangelisch significava somente protestante. Às vezes, os puritanos da Reforma Inglesa eram conhecidos como pastores ou crentes evangélicos, mas antes de 1800, a palavra “evangélico” era quase um adjetivo, e não um substantivo (como em “pregador evangélico” ou “sermão evangélico”). Uma das primeiras ocorrências do termo “evangélico” foi em 1807, quando um escritor britânico se referiu aos seguidores de George Whitefield como evangélicos. 

Ainda assim, o termo “evangélico” não era muito usado como um substantivo até a fundação da National Association of Evangelicals (NAE) em 1942. Há algumas evidências que sugerem que os fundadores da NAE escolheram a palavra “evangélico” porque ela não era muito recorrente, por isso poderia fazer com que eles se distanciassem dos obsoletos “fundamentalistas” da sua época. Em 1958, o jovem J. I. Packer falou pelo seu grupo anglo-americano de crentes, dizendo: “Nós preferimos nos denominarmos ‘evangélicos’ do que ‘fundamentalistas.'” (Era mais provável que a palavra “Evangélico” fosse aplicada na Inglaterra do que nos Estados Unidos. O “Evangelicalismo” é quase exclusivamente um termo usado por estudiosos e jornalistas na segunda metade do século XX).

‘Salvo, batizado e registrado para votar’

Packer e sua comunidade evangélica inglesa e canadense enfrentaram uma paisagem cultural muito diferente da dos evangélicos estadunidenses. A proeminência e ambições políticas dos evangélicos britânicos e canadenses desapareceram durante o século XX, enquanto os evangélicos americanos brancos se viram com conexões crescentes com líderes políticos nacionais. Essa tendência interna do Partido Republicano começou com Billy Graham, que com seu sucesso notável como evangelista chamou a atenção de políticos como Dwight Eisenhower. Graham ajudou a convencer o ex-general a concorrer pela presidência em 1952, e Eisenhower chamou Graham para inserir temas espirituais em seus discursos. Eisenhower e seu vice-presidente, Richard Nixon, não tinham lugar para crenças evangélicas em seus discursos, como a necessidade de conversão ou a autoridade da Bíblia. No entanto, eles falaram do valor da tradição judaico-cristã e da religião civil americana. Graham (como ele mais tarde admitiu) pegou gosto pelos altos escalões de autoridade política, e esse acesso às vezes atrapalhou seu foco na mensagem pura do Evangelho. Isso também prejudicou seu julgamento em relação aos políticos. Graham aparecia frequentemente com Nixon nos anos 50 e 60, até permitindo que ele falasse nas cruzadas. Graham foi um dos últimos defensores de Nixon antes do Escândalo Watergate interromper seu período na presidência.

Em 1976 os evangélicos ajudaram a eleger Jimmy Carter, que era um deles, como presidente. Carter deu início a uma sequência de presidentes que ou eram evangélicos ou tinham um pano de fundo evangélico ou sabiam “evangeliquês” o suficiente para se fazerem ouvidos pelos crentes. Os democratas desistiram desse método depois de Carter, embora tanto Bill Clinton quanto Barack Obama soubessem falar com uma cadência que parecia evangélica. O relacionamento de Ronald Reagan com brancos evangélicos assegurou a aliança deles com o Partido Republicano em 1980. Parte disso veio do fato de que o liberalismo social  era cada vez mais extremo entre os democratas, que desperdiçaram seu potencial apoio entre os evangélicos. Uma constelação de questões – como o anticomunismo, o aborto, a Emenda da Igualdade de Direitos e a ameaça de retaliação federal contra escolas cristãs privadas que não admitiam pessoas não brancas – estimulou o apoio da maior parte dos evangélicos brancos ao Partido Republicano. Em 1980, eles desertaram, em massa, de Carter para Reagan. Reagan era filiado à Bel Air Presbyterian Church, em Hollywood. Embora Reagan tivesse apoiado a liberalização do acesso ao divórcio e ao aborto como governador da Califórnia, ele encantou líderes evangélicos como o Jerry Falwell Sr., fundador da Moral Majority, que disse aos pastores que eles precisavam fazer com que seu rebanho fosse “salvo, batizado e registrado para votar”.

Em 1980, alguns evangélicos republicanos estavam falando para seus seguidores que ser evangélico significava votar, e votar em um Republicano. Os guias gerais do eleitor fornecidos pela Moral Majority e outros grupos evangélicos sugeriam que não votar ou votar em candidatos do Partido Democrata era pecado. Algumas das motivações do evangélicos apoiadores dos Republicanos, como a causa pró-vida, eram (e ainda são) moralmente corretas e admiráveis. Contudo, evangélicos brancos e certos líderes religiosos bem relacionados também começaram a aproveitar o significado histórico de “evangélico” para uma entidade efêmera, mundana e muitas vezes decepcionante: o Partido Republicano. Estranhamente, os candidatos republicanos à presidência de 2008 (McCain), 2012 (Romney) e 2016 (Trump) não se enquadravam no modelo do linguajar evangélico de Reagan para um candidato. Cada vez mais, os Republicanos assumiam que já tinham o voto dos evangélicos brancos, independentemente do candidato indicado. Os evangélicos brancos continuaram votando no Partido Republicano de qualquer maneira. 

A Distância Entre Brancos e Negros

Enquanto essa transformação acontecia entre os anos de 1950 e 1980, evangélicos negros seguiram por um outro caminho pela cultura e política estadunidense. Especialmente para evangélicos afro-americanos, a jornada era bem diferente da dos brancos. (Hispânicos, asiáticos e outros grupos evangélicos assumiriam um papel cada vez mais importante após as dramáticas mudanças na lei de imigração americana em 1965). Afro-americanos iniciaram um longo processo de conversão para alguma forma de Cristianismo durante o Grande Despertamento. Avivalistas como George Whitefield, em algum momento, aceitaram a escravidão como instituição, mas os pregadores do Grande Despertamento também levaram as necessidades espirituais dos afro-americanos a sério como poucos cristãos americanos tinham feito até aquele momento. Na época da Revolução Americana, milhares de afro-americanos estavam se convertendo, apesar de, muitas vezes, desejarem que seus irmãos brancos dessem mais atenção às preocupações sociais e econômicas, como as agravadas pela escravidão. O grande pastor evangélico afro-americano Lemuel Haynes respondeu à Declaração da Independência com seu ensaio “Liberty Further Extended” (Liberdade Mais Ampliada). Nele, ele argumentou que os princípios de igualdade e liberdade se aplicavam mais à situação dos escravos americanos do que aos medos dos patriotas americanos em relação à tirania política.

As súplicas dos evangélicos afro-americanos pelos escravizados chegaram aos ouvidos surdos, especialmente no sul do país. As principais denominações protestantes, repletas de evangélicos na era pré-guerra, invadiram as áreas do norte e do sul nos anos de 1840. Essas rupturas anunciaram o cisma da nação na Guerra Civil. Os cristãos afro-americanos eram, em sua maioria esmagadora, evangélicos em crenças e piedade, mas eles se cansaram das congregações pró-escravidão do Sul, dominadas pelos brancos, onde a maioria dos negros morava. Assim que a Guerra Civil acabou, os negros começaram a criar milhares de novas congregações batistas independentes e metodistas. Esse desenvolvimento colocou o evangelicalismo branco e negro em caminhos basicamente diferentes por grande parte da história americana subsequente.

Momentos de uma possível cooperação entre evangélicos brancos e negros aconteciam periodicamente, como na controversia “fundamentalismo x modernismo” no início do século XX. Muitos pastores afro-americanos compartilhavam do desejo de brancos fundamentalistas em defender a autoridade da Bíblia contra os ensinamentos de líderes liberais. Entretanto, pastores e teólogos brancos continuaram relutantes em incluir os negros na militância fundamentalista. Os negros também observaram que os cristãos brancos, que eram fortes opositores do modernismo teológico e de pecados sociais como a embriaguez, ficavam claramente silenciosos quando se tratou da grande epidemia de linchamentos racistas que assolaram o Sul negro desde o período da Reconstrução dos Estados Unidos até a Primeira Guerra Mundial.

Dinâmicas semelhantes a essas mantiveram evangélicos brancos e negros afastados durante a era dos Direitos Civis. Alguns evangélicos brancos do norte do país apoiavam o movimento dos Direitos Civis, mas a maioria dos evangélicos brancos falava muito pouco sobre o assunto. Fundamentalistas e líderes evangélicos como Jerry Falwell Sr. e W.A. Criswell da First Baptist Church Dallas defenderam a segregação ferozmente até depois dos líderes dos Direitos Civis já terem conseguido algumas de suas maiores reformas políticas em meados da década de 1960. Líderes evangélicos afro-americanos, incluindo William Bentley, formado no Fuller Seminary, fundaram a Associação Nacional de Evangélicos Negros em 1963, devido à relutância da Associação Nacional de Evangélicos, em sua maioria branca, em tomar uma posição sobre a integração racial e outras preocupações em relação aos Direitos Civis. Nos anos 80, o abismo político entre os evangélicos afro-americanos e seus homólogos brancos havia se tornado ainda mais profundo e amplo. Em geral, afro-americanos apoiavam os Democratas, um padrão que data do New Deal, quando até os sulistas brancos, que antes eram um ferrenho círculo eleitoral democrata, apoiaram o Partido Republicano de Reagan. Os evangélicos, tanto brancos quanto negros, seguiram padrões regionais e étnicos mais amplos para votar. Os negros que eram evangélicos por crença e piedade tenderam cada vez mais a não se identificar com o termo “evangélico”. A palavra parecia carregar bagagem republicana muito pesada.

Uma Nova Instituição Cultural e Religiosa

Um outro componente chave da atual crise de identidade evangélica surgiu em 1976, quando a candidatura de Jimmy Carter gerou uma explosão de atenção dos meios de comunicação social seculares para os evangélicos. A Newsweek declarou 1976 como o “ano do evangélicos”, e, de forma mais crítica, os pesquisadores de opinião da Gallup começaram a perguntar às pessoas, naquele mesmo ano, se consideravam-se evangélicos, ou se tinham nascido de novo. De certa forma, esse foi apenas o próximo passo na evolução das notícias sobre religião e política. Nos Estados Unidos as pesquisas eleitorais, com seus dados sólidos por longos meses, substituem os resultados reais das eleições. No geral, a maioria das pesquisas modernas são boas na previsão dos resultados eleitorais. Mesmo as mais malignas pesquisas eleitorais de 2016 não estavam tão longe, como muitos sugeriram, imediatamente após o dia das eleições.2

Pesquisas são terríveis, sobretudo, em captar o significado de identificações de grupo, tais como “evangélicos”. A principal razão disso é que pesquisas típicas dependem de auto-identificação para determinar quem é um evangélico. Isso implica que as pessoas entrevistadas tenham algum entendimento básico sobre o significado do termo, mas as discrepâncias nos dados das análises mostram que se trata de uma suposição falsa. Por exemplo, na minoria das pesquisas de opinião que fazem mais perguntas sobre preferências religiosas, certos não-protestantes (católicos, ortodoxos orientais e outros) vão se identificar como evangélicos. Além disso, tornou-se tão comum pessoas que não frequentam a igreja se identificarem como evangélicos que as pesquisas incluem rotineiramente uma categoria substancial de “evangélicos não pertencentes à igreja”. Essa frase deveria parecer paradoxal, mas não o é para muitos escritores religiosos.

O nível de profundidade da confusão em volta do termo “evangélico” se torna claro quando pessoas (especialmente as brancas) que não vão à igreja ou que não são protestantes, nem mesmo nominalmente, continuam afirmando aos pesquisadores que são protestantes. Quem me dera poder estar dentro da cabeça dessas pessoas e ver o que eles estão pensando. No mínimo, o uso errado de “evangélico” mostra como o termo se tornou intimamente associado à política e etnicidade no uso popular. Dessa forma, os evangélicos se tornaram vítimas de seu próprio sucesso. Na época da Guerra Civil, os evangélicos dominavam as igrejas Batista e Metodista, que tinham se tornado as duas maiores denominações protestantes dos Estados Unidos. Nos anos da década de 1960, a Southern Baptist Convention tinha se transformado na maior denominação protestante da América. As igrejas de linha tradicional também se encontravam no limiar entre o meio século ou declínio catastrófico. Em termos de aderência, as igrejas evangélicas e pentecostais tornaram-se as principais igrejas protestantes a se manterem de pé na América (apesar da influência contínua da linha tradicional nas instituições de produção cultural de elite).

Com os evangélicos se tornando a corrente protestante mais politizada, o termo passou a representar a própria cultura cristã para milhões de estadunidenses. Especialmente nas áreas afastadas do litoral, subúrbios e cidades pequenas do Texas até Michigan, o uso do termo “evangélico” se tornou uma nova instituição cultural.  Instituições são o mecanismo perfeito para geração de uma cristandade nominal. Essa cristandade nominal era o que Whitefield, Wesley, Edwards e outros líderes do Grande Despertamento estavam lutando contra. Historicamente, parecemos ter iniciado um novo ciclo. O termo “evangélico” corre um risco real de se tornar um código para um branco republicano ferrenho, que assiste Fox News e gosta de pensar em si próprio como religioso. Ele pode amar a religião civil, mas não sabe nada sobre nascer de novo. 

 

Nossa Cidadania Celestial

Não me entenda mal: milhares de evangélicos brancos verdadeiros e praticantes também votaram em Donald Trump, com diferentes graus de entusiasmo. O evangélico que é verdadeiramente um eleitor de Trump é dificilmente uma miragem. Uma vez que o mandato de Trump acabar, seja em 2021 ou 2025, os evangélicos brancos precisarão revisitar seu engajamento político e suas décadas de apego ao Partido Republicano. Esperamos que eles façam um exame de consciência sobre o que foi ganhado e perdido. Mas, para pastores, uma preocupação ainda mais urgente pode ser a legião de americanos – alguns dos quais são suas ovelhas – que têm a impressão de que algo além da regeneração do Espírito Santo os tornou um evangélico. Dirigir-se aos cristãos nominais e despertá-los sempre foi um desafio para a igreja, tendo em vista pelo menos o Grande Despertamento. O que é especialmente desafiador em nossos dias é que alguns de nossos conhecidos nominais e não regenerados pensam que são, de fato, evangélicos.

Os pastores enfrentam um desafio parecido no sentido em que alguns em sua congregação – até mesmo cristãos verdadeiros – colocaram um valor descomedido na nação e em um partido político americano, às custas da igreja global e de sua cidadania celestial. Por isso, os pastores devem procurar por oportunidades de se identificar com a igreja universal – por meio de orações pelos perseguidos, destacando oportunidades de missões transculturais e contando a história de membros da igreja que são imigrantes. Estudos demográficos apontam que imigrantes serão figuras comuns em igrejas que têm a maioria de brancos nos próximos anos. Sem dúvidas, os crentes terão visões diferentes acerca das políticas de imigração e do muro na fronteira do sul. Contudo, os evangélicos brancos precisam entender que eles têm elo mais profundo com um cristão da Guatemala percorrendo o norte do México do que com seu vizinho não cristão que vota no Partido Republicano. Nós queremos ser boas pessoas para ambos, mas iremos adorar ao Senhor para sempre somente com aqueles que são verdadeiros adoradores, qualquer que seja sua cidadania temporal. O Céu não será um encontro do Partido Republicano. Nossas igrejas devem ser claras sobre essa realidade espiritual. 

Deveríamos continuar lutando para redimir o termo “evangélico”? Ou é hora de o colocarmos na estante como uma desafortunada casualidade da política religiosa da Direita? Como se trata de um termo bíblico não podemos dispensá-lo. Sempre seremos pessoas que carregam as “boas novas” da misericórdia de Cristo para com os pecadores. Como um termo histórico, aponta para uma nuvem de testemunhas de toda tribo, língua e nação que tenham proclamado essa boa notícia. Contudo, como um rótulo contemporâneo, líderes cristãos devem julgar como e quando eles usam o termo “evangélico”. Se não formos cuidadosos, nossos ouvintes podem pensar que as notícias que proclamamos têm mais a ver com as estratégias do Partido Republicano  do que com o destino de suas almas.

Por: Thomas Kidd. © Desiring God Foundation.Website: desiringGod.org. Traduzido com permissão. Fonte: What Happened To ‘evangelicals’? How Politics Seized A Precious Word. © Voltemos ao Evangelho. Website: voltemosaoevangelho.com. Todos os direitos reservados. Tradutor: Luise Massa Santos. Revisor e Editor: Vinicius Lima.