Um blog do Ministério Fiel
Por que aprender grego e hebraico?
O valor pastoral das línguas bíblicas
RESUMO: Em um dia em que alguns seminários evangélicos não exigem mais as línguas originais, e com todas as pressões do ministério pastoral, estudantes e pastores podem se perguntar se devem se preocupar em aprender (e manter) grego e hebraico. Por boas razões, no entanto, muitos dos líderes cristãos mais influentes e espiritualmente poderosos valorizaram as línguas bíblicas. Eles sabiam que os manuscritos hebraicos e gregos, em vez de traduções, formavam a palavra inerrante de Deus. Eles sabiam que o ensino fiel e autêntico dependia do conhecimento em primeira mão do texto original. E eles sabiam que as línguas bíblicas, embora difíceis de aprender, podem economizar muito tempo e esforço no final.
Quando um semestre recente estava prestes a começar, um artigo apareceu no meu feed de mídia social. O presidente de um grande seminário evangélico havia escrito sobre: “É uma perda de tempo para os alunos do seminário (e pastores) aprenderem línguas bíblicas?”[1] Não é a sua resposta, mas o fato de ele ter que fazer essa pergunta em primeiro lugar que me irrita.
Já vimos presidentes de seminário escreverem algo do tipo “É uma perda de tempo para os alunos do seminário aprender teologia sistemática?” ou “É uma perda de tempo para os alunos do seminário aprenderem a pregar?”. O que há nas línguas bíblicas que parece exigir um pedido público de desculpas por sua inclusão no currículo de um seminário?
Independentemente do que nos trouxe até aqui, a verdade é que muitas pessoas questionam o valor das línguas bíblicas para o treinamento ministerial, e eu defendo que as línguas bíblicas são absolutamente necessárias. A seguir, apresentarei três razões pelas quais as línguas originais são essenciais para a formação ministerial, seguidas de uma consideração de três desafios em nossos dias.[2]
Então, por que as línguas bíblicas são essenciais?
1. Porque Valorizamos a Palavra de Deus
Não hesito em afirmar que uma Bíblia em inglês é a palavra inerrante de Deus. No uso coloquial, nenhum esclarecimento adicional é necessário. Devemos admitir, no entanto, que as traduções da Bíblia em inglês diferem. Em 1 João 1.1, os tradutores da Bíblia NET renderam as cinco últimas palavras gregas (peri tou logou tēs zōēs) com uma observação entre parênteses em inglês: “(concernente à palavra de vida)”. Na mesma tradução, “palavra” não está em maiúsculas, indicando que o apóstolo João está se referindo à mensagem do evangelho como “a palavra da vida”. Por outro lado, os tradutores da New Living Translation fazem uma nova frase das cinco palavras gregas (peri tou logou tēs zōēs) e capitalizam “Palavra”, resultando em: “Ele é a Palavra da vida”.
Então, 1 João 1.1 se refere a Jesus como o Logos encarnado, ou se refere à mensagem do evangelho recebida pela congregação? Pode-se argumentar que João pretende algum nível de ambiguidade em sua expressão original, encapsulando os significados tanto na Bíblia NET quanto na New Living Translation, mas as traduções em inglês não incluem tal ambiguidade. Elas chegam em interpretações distintas e diferentes. Somos forçados a admitir que pelo menos uma tradução está errada ou deficiente.
Por fim, não podemos afirmar que as palavras contidas em uma tradução de uma Bíblia em inglês são sopradas pelo Espírito Santo. Entretanto, fazemos essa afirmação do grego e do hebraico que estão por trás dessas palavras. O artigo 10 da Declaração de Chicago sobre Inerrância Bíblica está correto ao afirmar a inerrância e a completa veracidade das palavras gregas e hebraicas reais que os apóstolos e profetas escreveram.
O famoso estudioso do Novo Testamento A.T. Robertson (1863-1934) foi sem dúvida provocador quando disse:
O verdadeiro Novo Testamento é o Novo Testamento grego. o Novo Testamento em inglês é simplesmente uma tradução do Novo Testamento, não o Novo Testamento real. É bom que o Novo Testamento tenha sido traduzido para tantas línguas. O fato de ter sido escrito no koine, a língua universal da época, em vez de em um dos dialetos gregos anteriores, torna mais fácil traduzi-lo em línguas modernas. Mas há muita coisa que não pode ser traduzida. Não é possível reproduzir na tradução as delicadas voltas do pensamento, as nuances da linguagem. O frescor de uma fruta não pode ser preservado em nenhum outro produto extraído e feito dela.[3]
As Bíblias modernas em inglês passam por revisões periódicas. O texto nelas é alterado. Isso não é um reconhecimento implícito de que, embora as traduções sejam precisas, é necessário fazer alterações para que a leitura seja mais precisa?
Deus inspirou as palavras hebraicas, gregas e aramaicas das Escrituras, e se a Escritura é a autoridade máxima para nossas vidas e ministérios, quando divergências acontecem, devemos apelar para essas construções gramaticais hebraicas, gregas e aramaicas. Em seu primeiro discurso de convocação no Seminário Teológico de Westminster em 1929, J. Gresham Machen declarou:
Se você quiser dizer o que a Bíblia diz, você deve ser capaz de ler a Bíblia por si mesmo. E você não pode ler a Bíblia por si mesmo, a menos que conheça as línguas em que ela foi escrita… Em sua misteriosa sabedoria, [Deus] nos deu [sua Palavra] em hebraico e grego. Portanto, se quisermos conhecer as Escrituras, para o estudo do grego e do hebraico devemos ir.[4]
Porque valorizamos a Palavra de Deus inspirada e infalível como a autoridade final para nossas crenças e práticas cristãs, estudantes que estão se preparando para o ministério devem estudar as línguas originais.
2. Porque valorizamos o ensino fiel e autêntico
Através do meu papel de professor na plataforma on-line The Daily Dose of Greek, recebo e-mails de pessoas de muitas origens cristãs diferentes. Há algum tempo, recebi uma nota de um ministro metodista que lamentava que muitos de seus colegas pastores metodistas não só não estavam preparando sermões do Novo Testamento grego, mas estavam pregando sermões de outras pessoas como seus (aparentemente não fazendo nenhuma preparação de sermão!). Esse pastor metodista me disse que o que mantém seu ensinamento autêntico, original e envolvente é o trabalho de preparar mensagens semanais do Novo Testamento grego e do Antigo Testamento hebraico.
Em Jeremias 23.29, Deus diz: “Não é a minha palavra como o fogo”, pergunta o Senhor, “e como um martelo que despedaça a rocha? (NVI). Você não pode entrar na forja ofuscante da palavra de Deus e deixar de sair com uma mensagem nova, oportuna e fiel.
Quando as pessoas vêm à sua casa para comer, você reaquece as sobras de ontem para servi-las? Ou pior, você vai até a casa do vizinho e pede as sobras? Por acaso você polvilha um pouco de queijo por cima primeiro para dar um sabor de mais fresco? John Piper nos adverte: “A comida de segunda mão não sustentará e aprofundará a fé e a santidade de nosso povo… O que é mais importante e mais profundamente prático para o ofício pastoral do que avançar na exegese grega e hebraica pela qual extraímos os tesouros de Deus?”[5]
Em seu livro Clash of Visions, Robert Yarborough explora as anotações manuscritas de Martinho Lutero sobre o texto de Romanos.[6] Ao fazer isso, fica claro que Lutero não obteve suas ideias sobre justiça ouvindo um podcast ou pesquisando a palavra na Teologia Histórica de Gregg Allison. Sua compreensão do dom da justiça de Deus em Cristo para pecadores ímpios eclodiu a partir de Romanos e Salmos enquanto ele estudava os textos bíblicos nas línguas originais. O próprio Lutero fala dessa experiência:
Embora a Fé e o Evangelho possam ser proclamados por pregadores sem o conhecimento das línguas, a pregação será fraca e ineficaz. Mas onde as línguas forem estudadas, o anúncio será autêntico e poderoso, as Escrituras serão pesquisadas e a fé será constantemente redescoberta através de palavras e ações sempre novas.[7]
3. Porque temos tempo limitado
Esse terceiro ponto pode parecer inicialmente contraintuitivo. Se tivermos pouco tempo, não deveríamos usar apenas uma tradução para o inglês e outros recursos homiléticos?
Considere uma parábola: Se você precisa cortar uma pilha de lenha, é uma perda de tempo fazer uma pausa e primeiro afiar o machado? A.T. Robertson observou: “Se a educação teológica aumentará seu poder para Cristo, não é seu dever obter esse poder adicional?… Nunca diga que está perdendo tempo indo à escola. Você está economizando tempo, comprando-o para o futuro e armazenando-o. O tempo usado no armazenamento de energia não é perdido.”[8]
Ao trabalhar textos bíblicos em aulas, fico sempre impressionado com a quantidade de perguntas excelentes que os alunos fazem e que não são abordadas pelos comentários. Mesmo comentaristas muito bons negligenciam questões cruciais. Eu digo aos alunos: “Vocês não percebem que as pessoas que escrevem esses comentários são pessoas falhas e míopes como vocês? Talvez o comentarista não tenha percebido o insight que você está levantando, ou talvez ele tivesse uma pergunta semelhante ao que você está perguntando, mas sem saber a resposta, ele evitou o assunto completamente em sua escrita. Somente engajando o texto inspirado das Escrituras para si mesmo você tem acesso consistente às perguntas mais centrais e aos dados que respondem a essas perguntas.” Por isso, Scott Hafemann observou certa vez: “Uma hora no texto [das línguas originais] vale mais do que dez horas na literatura secundária”.[9]
Sem dúvida, os comentários podem ser muito úteis para entender o significado e as implicações de um texto bíblico. E com tempo limitado, os pastores querem ser capazes de usar e entender os melhores comentários sobre as passagens que estão pregando. No entanto, os melhores comentários muitas vezes acompanham de perto o texto hebraico e grego, e sem um conhecimento prático das línguas bíblicas, o ministro não é capaz de utilizar das ferramentas mais úteis.
Minha avó costumava dizer aos netos que, quando meu pai era um menino aprendendo a ler, se ele não sabia uma palavra ou não sabia pronunciá-la, ele apenas dizia “barco a vapor” e continuava lendo. Tirei da minha prateleira um comentário técnico muito útil sobre Romanos de John Harvey. Fiquei imaginando como seria tentar lê-lo sem um conhecimento da gramática grega. Talvez fosse como substituir cada termo grego ou gramatical pela palavra “barco a vapor”. Considere um trecho deste comentário sobre Romanos 3.21 caso eu não conhecesse a gramática grega e sua linguagem:
O barco a vapor poderia ser barco a vapor, mas é mais provável barco a vapor, modificando barco a vapor de barco a vapor. O tempo presente é o barco a vapor; Barco a vapor + barco a vapor indica o barco a vapor do barco a vapor simples. O barco a vapor com barco a vapor é barco a vapor; O barco a vapor com barco a vapor é barco a vapor. “Lei e Profetas” não ocorre em nenhum outro lugar em Paulo. Veja Longenecker para fundo judaico na frase. “Profetas” é um barco a vapor para seus escritos.[10]
Um ministro sem formação em grego e hebraico está em desvantagem significativa para ler e compreender os melhores recursos. Philip Melanchthon disse certa vez que, sem as linguas bíblicas, seremos “pessoas silenciosas” como teólogos.[11] Podemos acrescentar que, sem as línguas bíblicas, também somos teólogos surdos e cegos, incapazes de nos beneficiar dos insights dos melhores estudiosos e professores da igreja.
Em um semestre, depois de supervisionar um exame final em Sintaxe Grega e Exegese, encontrei uma aluna da turma. Ela me disse (parafraseando): “Você sabe, Dr. Plummer, eu nunca serei uma estudiosa do grego, mas depois de dois semestres de grego, acho que posso detectar quando uma argumentação é sólida ou infundada nos comentários.” Ao que digo: “Bem feito, boa e fiel aluna”.
O tempo é limitado. Um conhecimento prático de grego e hebraico economiza tempo, conectando o ministro diretamente com o texto e diretamente com os melhores recursos.
Passamos agora a considerar três desafios específicos que enfrentamos no ensino de línguas bíblicas para a próxima geração de ministros cristãos.
Desafio 1: Modelos ruins
Infelizmente, muitos alunos, pastores e professores foram desligados do valor do grego e do hebraico, sentando-se sob a pregação e o ensino daqueles que usaram mal as línguas. Um colega meu, Tim Beougher, me relatou esta frase de Charles Spurgeon: “Nosso Senhor foi crucificado sob um sinal escrito em latim, grego, hebraico e, desde então, muitas congregações têm sido crucificadas semanalmente por seus pastores sob essas mesmas línguas”.
Infelizmente, todos nós poderíamos contar exemplos sofríveis sobre reflexões gramaticais equivocadas – falácias etimológicas, transferências de totalidade ilegítimas e assim por diante. Não temos tempo para explorar tais falácias exegéticas em detalhes[12], mas pode-se entender por que muitas pessoas questionam o valor das línguas bíblicas se não as viram usadas corretamente.
Costumo recomendar fortemente aos meus alunos para que referências explícitas ao grego e ao hebraico sejam bastante raras em seus sermões. Como regra geral, o grego é como nossas roupas de baixo: deve fornecer apoio, mas não deve ser visível.
Por exemplo, em 1 João 1.5, lemos: ho theos phōs estin kai skotia en autō ouk estin oudemia. “Deus é luz, e nele não há trevas de modo algum”. Agora, mesmo uma leitura superficial do grego nota rapidamente uma dupla negação – com as palavras ouk e oudemia empregadas. Poderíamos traduzir a frase de forma grosseira: “Deus é luz e não há trevas nele”. Seria completamente desnecessário, em minha opinião, o pastor oferecer comentários gramaticais sobre negativas duplas no grego koiné ou até mesmo mencionar as palavras ouk e oudemia. É melhor deixar que a força dessa afirmação contagie as emoções do pregador, de modo que ele diga algo como: “Deus é luz – completamente santo – não há a menor partícula de escuridão ou pecado nele!”
Como pregador, que sensação maravilhosa estar no chão sólido das afirmações e da estrutura reais do texto. Caso contrário, você pode acabar como o pastor cujas anotações foram descobertas, e ao lado da margem do manuscrito em um lugar foram rabiscadas as palavras: “Ponto fraco. Grite alto aqui”.
Desafio 2: Distrações e Preguiça
Podemos pensar que distrações e preguiça são problemas modernos, mas há quase cem anos, A.T. Robertson escreveu: “A principal razão pela qual os pregadores não obtêm e não mantêm um conhecimento justo e necessário do Novo Testamento grego é nada menos do que descuido e até preguiça em muitos casos”.[13]
Quantas horas por semana o aluno médio do seminário, professor ou pastor gasta nas redes sociais, na Netflix, nos esportes ou nos noticiários? Talvez digamos que gostaríamos de ter mais tempo para estudar, mais tempo para usar ou reviver nosso conhecimento das línguas bíblicas, mas o que realmente fazemos mostra o que queremos fazer.[14]
Somos criaturas fracas que se tornam facilmente viciadas em tecnologia e entretenimento. Se não quisermos cair em uma nova era sombria de ignorância e passividade, precisamos de hábitos e disciplina capacitados pelo Espírito. Ben Merkle e eu tentamos oferecer soluções práticas para esses problemas em nosso livro Greek for Life: Strategies for Learning, Retaining, and Reviving New Testament Greek (Grego para a vida: Estratégias para aprender, reter e reviver o grego do Novo Testamento) (Baker, 2017). E há um volume complementar para o hebraico: Hebrew for Life (Baker, 2020), com Adam Howell como autor principal.
Desafio 3: A erosão generalizada das habilidade linguísticas
É difícil priorizar o ensino do idioma bíblico quando os professores e pastores que os alunos admiram não aprenderam grego e hebraico ou não mantiveram suas habilidades.
Se me permitem ser franco, tenho certeza de que entre os leitores deste artigo há várias pessoas que se arrependem de não terem aprendido os idiomas bíblicos ou de terem deixado suas habilidades se atrofiarem seriamente. Talvez, se você fechar os olhos por um momento, possa se imaginar olhando para um vale de ossos linguísticos secos e ouvir uma voz dizer: “Filho do homem, esses ossos podem viver?”
Tenho o prazer de lhe dizer que sim. Já vi muitas pessoas reviverem com sucesso seu conhecimento de grego. Isso nunca foi tão fácil. Vivemos em um momento inigualável da história mundial – nunca foi tão fácil aprender, reviver ou progredir em sua capacidade de ler as Escrituras nos idiomas originais![15]
Deixe-me contar a história de um de meus ex-colegas, o Dr. Bill Cutrer. Bill se formou no Dallas Theological Seminary e tinha uma base sólida em grego, mas permitiu que suas habilidades se desgastassem com o tempo. Foi por volta do ano de 2010, na época em que o Southern Seminary enviava DVDs para os alunos on-line. Bill adquiriu dois volumes para si mesmo e fez dois cursos de nível de mestrado. Depois, ele participou de um curso no campus sobre exegese grega da epístola de Tiago.
Bill faleceu repentinamente em um passeio de bicicleta em 2013. Gosto de imaginá-lo instantaneamente transportado para a presença de Deus, e sei que não houve hesitação quando ele se juntou ao coro celestial dizendo: hagios hagios hagios kyrios ho theos ho pantokratōr ho ēn kai ho ōn kai ho erchomenos: “Santo, santo, santo é o Senhor Deus Todo-Poderoso, que era, que é e que há de vir!” (Apocalipse 4.8).
‘Na porta da sala de aula’
No início dos anos 1900, um dos gramáticos gregos mais respeitados do mundo era James Hope Moulton (1863-1917). A devoção de Moulton ao texto das Escrituras e ao Deus que as inspirou o levou a servir como missionário na Índia. Após algum tempo de trabalho missionário, em abril de 1917 (em meio à Primeira Guerra Mundial), quando voltava para sua terra natal, a Grã-Bretanha, seu navio foi torpedeado por um submarino alemão. Moulton sobreviveu por vários dias em um bote salva-vidas, mas acabou falecendo e foi sepultado no mar.
Quero compartilhar com vocês um poema que Moulton escreveu em Bangalore, na Índia, em 21 de fevereiro de 1917, apenas algumas semanas antes de morrer. Intitulado “At the Classroom Door” (Na porta da sala de aula), é uma oração em forma poética.
Senhor, com a Tua palavra abre a porta, convidando
Professor e aluno para festejar esta hora contigo;
Abre um livro onde Deus, em escrita humana
Pensa Seus pensamentos profundos, e línguas mortas vivem para mim.
Muito temerosa a tarefa, muito grande o dever que me chama,
Muito pesado é o peso que recai sobre mim!
Oh, se o meu próprio pensamento, caindo sobre Tuas palavras,
Estragar a grande mensagem, e os homens não Te ouvirem!
Dá-me Tua voz para falar, Teu ouvido para escutar,
Dá-me Tua mente para compreender Teu mistério;
Então meu coração pulsará, e meus olhos felizes brilharão,
Arrebatado pelas maravilhas que Tu me mostras.[16]
Conheça o livro Introdução bíblico-teológica ao Novo Testamento, de Michael J. Kruger (Editora Fiel) e aprofunde seus conhecimentos acerca dos escritos do Novo Testamento.
[1] Michael Kruger, “Is It a Waste of Time for Seminary Students (and Pastors) to Learn the Biblical Languages?” Canon Fodder, August 20, 2018, https://www.michaeljkruger.com/is-it-a-waste-of-time-for-seminary-students-and-pastors-to-learn-the-biblical-languages-4/.
[2] Como sou especialista em estudos do Novo Testamento, vou me concentrar no grego neste ensaio. Uma versão anterior deste ensaio foi publicada pela primeira vez como meu discurso de 2021 no The Southern Baptist Theological Seminary.
[3] A.T. Robertson, The Minister and His Greek New Testament (1923; repr., Grand Rapids: Baker, 1977), 17.
[4] “Westminster Theological Seminary: Its Purpose and Plan,” in J. Gresham Machen: Selected Shorter Writings, ed. D.G. Hart (Phillipsburg, NJ: P&R, 2004), 188–89.
[5] John Piper, Brothers, We Are Not Professionals: A Plea to Pastors for Radical Ministry, updated and expanded ed. (Nashville: B&H, 2013), 100.
[6] Robert W. Yarborough, Clash of Visions: Populism and Elitism in New Testament Theology, Reformed, Exegetical, and Doctrinal Studies (Fearn, Scotland: Christian Focus, 2019), 48–49.
[7] Martin Luther, “To the Councilmen of All Cities in Germany That They Establish and Maintain Christian Schools” (1524), in Luther’s Works, ed. Jaroslav Pelikan, Helmut T. Lehmann, and Christopher Boyd, vol. 45, The Christian in Society II, ed. Walther I. Brandt, trans. Albert T.W. Steinhaeuser and Walther I. Brandt (Philadelphia: Muhlenberg, 1962), 365.
[8] A.T. Robertson, “Preaching and Scholarship,” inaugural faculty address of The Southern Baptist Theological Seminary, October 3, 1890, as cited by S. Craig Sanders, “A.T. Robertson and His ‘Monumental Achievement,’” Baptist Press, September 22, 2014, http://dev.bpnews.net/43400/at-robertson-and-his-monumental-achievement.
[9] Scott Hafemann, as part of “The SBJT Forum: Profiles in Expository Preaching,” SBJT 3, no. 2 (1999): 88.
[10] John D. Harvey, Romans, EGGNT (Nashville: B&H Academic, 2017), 91.
[11] From Melanchthon’s inaugural address on “The Reform of the Education of Youth” (1518), cited in Hans J. Hillerbrand, ed., The Reformation: A Narrative History Related by Contemporary Observers and Participants, new ed. (Grand Rapids: Baker, 1987), 59–60.
[12] Veja, por exemplo: D.A. Carson. Exegetical Fallacies, 2nd ed. (Grand Rapids: Baker, 1996) (em português: Os perigos da interpretação bíblica, Editora Vida Nova).
[13] Robertson, The Minister and His Greek New Testament, 16.
[14] Não temos tempo para explorar esse tópico mais detalhadamente, mas James KA Smith fala sobre ele de maneira pungente em seu livro You Are What You Love: The Spiritual Power of Habit (Grand Rapids: Brazos, 2016).
[15] Você pode começar hoje gastando apenas cinco minutos em Beginninggreek.com e Dailydoseofgreek.com.
[16] Poema impresso na primeira página não numerada do primeiro fascículo publicado separadamente de A Grammar of New Testament Greek: Accidence and Word-Formation, vol. 2, part 1, General Introduction: Sounds and Writing, ed. Wilbert Francis Howard (Edinburgh: T&T Clark, 1919). O poema, escrito em Bangalore, Índia, é datado de 21 de fevereiro de 1917.