3 reflexões para o Dia Internacional da Mulher

O que mulheres cristãs celebram

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Todos os anos temos esse padrão do calendário que nos impulsiona a pensar sobre o tema mulher. Frequentemente nessa época meus pensamentos ficam justificando porque devo ou porque não devo aceitar que a mulher tenha um dia para enaltecer a sua existência. Mas afinal, devemos ou não comemorar esse dia?

#1

Deus, o Senhor Todo-Poderoso deixou muitas instruções para o seu povo para fazerem marcos que pudessem lembrar o seu povo (e também os outros povos) quem ele é e o que ele fez por amor ao seu povo. Inclusive, Deus deixou instruções para grandes festas que celebrariam a vida, as conquistas e livramentos que providenciou. No entanto eu não consigo me recordar de alguma instrução para celebrarmos o nome de algum patriarca ou profeta e nem mesmo de um apóstolo ou um discípulo. Isso me diz que a história não é minha nem sua, a história tem como personagem principal o Senhor dos Exércitos, Deus Todo-Poderoso. Então celebremos o nome acima de todo o nome com júbilo e com alegria. Quando? Desde o amanhecer até o anoitecer. Do início ao final da vida, até que ele venha para o resgate final.

#2

A mulher na Bíblia que mais tinha motivos para celebrar sua identidade de mulher, Maria, mãe do Deus-Homem, Jesus Cristo, celebrou a vida entoando um cântico de louvor a Deus:

“Então, disse Maria:

A minha alma engrandece ao Senhor,

e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador,

porque contemplou na humildade da sua serva.

Pois, desde agora, todas as gerações me considerarão bem-aventurada,

porque o Poderoso me fez grandes coisas.

Santo é o seu nome.

A sua misericórdia vai de geração em geração

sobre os que o temem.

Agiu com o seu braço valorosamente;

dispersou os que, no coração, alimentavam pensamentos soberbos.

Derribou do seu trono os poderosos

e exaltou os humildes.

Encheu de bens os famintos

e despediu vazios os ricos.

Amparou a Israel, seu servo,

a fim de lembrar-se da sua misericórdia

a favor de Abraão e de sua descendência, para sempre,

como prometera aos nossos pais.” (Lucas 1.46-55)

Quando a alegria de uma mulher transborda ela louva ao seu Senhor e Salvador, ela não exalta a si mesma em comemoração aos dons e desígnios que Deus lhe deu, ela celebra o nome daquele que a fez digna de ser amada e resgatada. 

#3

Nossa alegria deve estar nas coisas eternas e não nas coisas efêmeras que nos alegram em um dia e no dia seguinte já não existem mais. A alegria no Senhor é a nossa força, andar com o Deus Todo-Poderoso, Criador e mantenedor de todas as coisas é o que deve nos alegrar e fortificar o nosso coração.

“Regozijar-me-ei muito no Senhor, a minha alma se alegra no meu Deus; porque me cobriu de vestes de salvação e me envolveu com o manto de justiça, como noivo que se adorna de turbante, como noiva que se enfeita com as suas joias.” (Isaías 61.10)

Ser mulher é estar sob o desígnio de Deus. Exercer a feminilidade que envolve todos os papéis que desenvolvemos é a expressão da bondade de Deus em nossa vida. Celebre com o coração grato ao Senhor as virtudes e dons que graciosamente recebeu para ser mulher, não qualquer mulher, mas aquela que foi escolhida antes da fundação do mundo para ser adotada na família Real e selada com o penhor do Espírito Santo para o dia do resgate final. Celebre a vida por ter sido criada à imagem e semelhança do Deus Criador. O motivo de celebrarmos é ser uma mulher criada para ser amada, resgatada e adotada por toda a eternidade pelo Deus eterno.

Por: Renata Gandolfo. © Voltemos Ao Evangelho. Website: voltemosaoevangelho.com. Todos os direitos reservados. Revisão e edição: Vinicius Lima.