Um blog do Ministério Fiel
22 de julho – Devocional Diário CHARLES SPURGEON
Versículo do dia: Eu sou o vosso esposo. (Jeremias 3.14)
O Senhor Jesus Cristo está unido ao seu povo em casamento. Em amor, Ele desposou sua igreja como uma virgem pura, antes mesmo que ela caísse sob o jugo de servidão. Repleto de afeições intensas, Ele trabalhou arduamente pela igreja, assim como Jacó trabalhou por Raquel, até que todo o dinheiro da aquisição fosse pago. Agora, depois de procurá-la por intermédio do Espírito Santo e trazê-la a conhecê-Lo e amá-Lo, Ele espera por aquela hora preciosa em que a bem-aventurança mútua se consumará na ceia das bodas do Cordeiro.
O Noivo glorioso ainda não apresentou sua noiva, perfeita e completa, ante a Majestade do céu. Ela ainda não entrou, realmente, no gozo de seus privilégios como esposa dEle e rainha. A noiva ainda é um viajante em um mundo de aflição, um habitante nas tendas de Quedar (ver Salmos 120.5). No entanto, ela é, agora mesmo, a noiva, a esposa de Jesus, amada por Ele, preciosa aos olhos dEle, escrita nas mãos dEle e unida à sua Pessoa. Na terra, o Senhor Jesus realiza para a igreja todos os deveres amáveis de Esposo. Faz provisões abundantes para as necessidades dela, paga todas as dívidas dela, permite que ela utilize o nome dEle e compartilhe de toda a riqueza dEle. O Senhor Jesus não se comportará de modo diferente para com a igreja. Ele nunca falará a palavra “divórcio”, visto que “odeia o repúdio” (Malaquias 2.16). A morte pode romper o laço de união conjugal entre os mais amorosos viventes, contudo, não pode destruir os laços deste casamento imortal. No céu, não haverá casamentos; os seus habitantes serão como os anjos de Deus. Apesar disso, existe uma exceção admirável a esta regra, pois no céu, Cristo e sua igreja celebrarão bodas jubilosas. Por ser mais durável esta afinidade, é mais íntima que casamentos terrenos. Embora o amor de um esposo possa ser tão puro e forte, não passa de uma pintura desbotada da chama que arde no coração de Jesus. Sobrepuja toda união humana este apego místico com a igreja, pela qual Cristo deixou seu Pai, e com quem se tornou uma só carne.
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