A cidade santa (Apocalipse 21.2)

Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus. (Ap 21.2)

 

Em Jesus, Deus veio do céu e desceu até nós — e, no final de todas as coisas, a cidade santa, a nova Jerusalém, também descerá do céu de Deus.

Deus está construindo uma nova Jerusalém que incluirá crentes de todas as eras e de todos os lugares — pessoas como você e eu. Seremos moradores da cidade vivendo em perfeita harmonia uns com os outros; a face de Deus estará diante de nós, e seremos marcados como seus (Ap 22.4). Essa companhia será uma multidão tão vasta e magnífica, que ninguém pode contá-la, com cidadãos vindos de todas as nações, tribos, povos e línguas (7.9). A descrição dessa vasta multidão foi concebida como uma fonte de esperança e encorajamento para a igreja nos dias do apóstolo João e também deve ser assim para nós. A igreja primitiva era muito, muito pequena em número — bastante insignificante para os padrões humanos, assim como foi em muitas épocas ao longo da história. Mas João nos diz que a igreja é realmente muito maior, mais vasta e mais significativa do que podemos imaginar, pois seus membros são cidadãos da nova Jerusalém, viajando como peregrinos sempre em frente, até que estejam em suas ruas.

Um dia, naquela cidade, inúmeros crentes adorarão juntos, e testemunharemos o cumprimento final da promessa de Deus a Abraão: “conduziu-o até fora e disse: Olha para os céus e conta as estrelas, se é que o podes. […] Será assim a tua posteridade” (Gn 15.5).

Por enquanto, a Criação é marcada por divisão e discórdia. Estamos separados por idioma, nacionalidade e cultura — por inimizades antigas e suspeitas recentes. Um dia, porém, tudo isso será revertido. Deus está reunindo uma nova comunidade — uma cidade multirracial e multicultural sob seu reinado e governo. Quando finalmente formos todos reunidos, quando o céu vier à terra e o povo de Cristo for ressuscitado para habitar nela, seremos unidos pelo Evangelho do Senhor Jesus Cristo, porque o Evangelho é para todas as nações.

Consegue imaginar um dia assim? Não, não totalmente, é claro — mas, sim, o suficiente para forçá-lo para a frente por intermédio das provações e pressões desta vida e fazer com que você jogue fora tudo o que o impediria (Hb 12.1-2). Este mundo não é seu lar; um dia, porém, a cidade celestial descerá e será esse lar. Um dia você verá de verdade o que João viu nessa visão, e estará em casa.

 


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