A intenção de Deus para o casamento (Gênesis 2.24-25)

 

Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne. Ora, um e outro, o homem e sua mulher, estavam nus e não se envergonhavam. (Gn 2.24-25)

 

O casamento é um dom dado por Deus que manchamos pelo nosso pecado. Esses versículos descrevem uma parceria de amor perfeitamente confiante, perfeitamente livre de vergonha e perfeitamente unida. Infelizmente, um efeito tangível de nossa vida em um mundo caído é que, fora dos filmes, nenhum casamento é apenas e sempre assim. A tragédia do pecado humano é que está em nossa própria natureza buscar corromper o que Deus criou para o nosso bem e sua glória, fazendo com que a beleza e o prazer do casamento segundo a intenção de Deus sejam perdidos. Contudo, há esperança! Para os crentes, o Espírito de Deus nos permite considerar o casamento de acordo com o propósito dele.

Devemos primeiro reconhecer que, fora de Cristo, homens e mulheres estão em rebelião total contra os propósitos de Deus. Não é que estejamos simplesmente confusos sobre a natureza do casamento; é que nossos desejos pecaminosos são completamente opostos até mesmo ao que entendemos. O casamento, como nos é dado na Bíblia, é muitas vezes percebido como uma gaiola, uma restrição ou um artifício humano inventado há muito tempo — uma espécie de vestígio inútil deixado pelas gerações anteriores. Se vemos o plano de Deus para o casamento sob essa luz, é porque estamos predispostos a dizer: “Não gosto dos planos de Deus. Farei isso do meu próprio jeito.”

Quando somos unidos a Cristo, no entanto, Deus nos permite ver o casamento de acordo com a sua intenção. Não importa o que qualquer governo legisle: a Escritura é absolutamente clara no sentido de que qualquer relacionamento que não seja monogâmico e heterossexual não pode ser e não é um casamento diante de Deus, porque é isso que ele decidiu que o casamento deveria ser desde o princípio. A afirmação de Jesus da representação do casamento em Gênesis 2 demonstra que nada entre o início e agora mudou o propósito de Deus (Mt 19.4-6). Não devemos adulterar ou reajustar a Bíblia para acomodar tendências sociais que definiriam o casamento de maneira diferente. Embora o padrão de Deus para o casamento bíblico possa ser desprezado por nosso mundo caído, se acreditarmos que a Bíblia é a própria Palavra de Deus, então defenderemos seu ensino — em como escolhemos ordenar nossa própria vida e em como falamos e oramos pelos relacionamentos de outras pessoas.

Como crentes, devemos reconhecer que a preocupação de Deus com os casamentos em todas as culturas e em todos os momentos é que eles reflitam o amor e o compromisso de Cristo com seu povo (Ef 5.22-25). E devemos lembrar que tudo o que está quebrado e distorcido como resultado da Queda, isto o Senhor Jesus veio renovar e reparar. Somente em Cristo e através deste é possível ver o casamento de acordo com o padrão e plano de Deus. Em vez de vivermos à nossa própria maneira, ele graciosamente nos convidou a curvar nosso coração sob o seu propósito, que é como nenhum outro. Para alguns, exigirá grande sacrifício pessoal para obedecer aos mandamentos de Deus nesta área. Para todos nós que vivemos no século XXI, isso exigirá coragem para defender os caminhos de Deus diante dos homens. Em seu contexto e circunstâncias particulares, o que significará para você pensar, falar e agir de uma maneira que reflita o propósito de Deus para seu grande dom do casamento?

 


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