A lei do amor (Lucas 6.27)

 

Digo-vos, porém, a vós outros que me ouvis: amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam. (Lc 6.27)

 

Quando você lê a Bíblia e ela descreve o cristianismo, e então você olha para si mesmo, por acaso já se perguntou se você é um cristão? Eu já.

Nem nossa segurança como crentes nem o amor de Deus por nós dependem de nossa capacidade de viver certos princípios cristãos; em vez disso, ambos dependem do que Cristo alcançou por nós na cruz. Mesmo assim, a Bíblia nos ensina a procurar evidências de nossa salvação no presente. Se realmente somos filhos do Pai, somos obrigados a demonstrar um amor pelos outros que se assemelha ao amor de Jesus por nós.

Jesus nos chama a amar as pessoas de uma maneira que não esteja relacionada à sua atratividade, mérito ou amabilidade. Sabemos que é exatamente assim que Deus nos ama — seu amor não se baseia em nos comportarmos melhor, merecermos a atenção dele ou demonstrarmos estar predispostos ou ser úteis a ele. Nenhuma dessas coisas contribui para o amor de Deus por nós. Não — “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5.8, ênfase acrescentada).

A maior medida de nossa fé, então, é o amor — amor que reflete o que recebemos em tanta abundância. Nós nos envolvemos em amor agape — amor incondicional e sacrificial — porque é uma expressão do caráter de Deus e de tudo o que ele fez por nós. Não exercemos esse tipo de amor por nossos inimigos porque sejamos cegos para quem eles realmente são, mas porque olhamos para o amor de Deus por nós. Jesus diz que, quando vemos os outros como eles são — em toda a sua feiura e rancor, toda a sua maldição, todo o seu ódio e toda a sua falta de vontade de nos pagar o que nos devem —, devemos ser realistas sobre tudo isso e depois amá-los. Ao ver toda essa inimizade, diz Jesus, quero que você ame seus inimigos.

Por natureza, somos incapazes de demonstrar tal amor. Mas considere o tipo de diferença que faríamos à nossa cultura se estivéssemos preparados para viver, de maneira cotidiana e extraordinária, um amor cristão que procura fazer o que é melhor para aqueles que agiram em inimizade contra nós. Isso seria revolucionário — sem sombra de dúvida.


Tenha uma experiência ainda mais enriquecedora em sua vida adquirindo este devocional em formato de livro  — CLIQUE AQUI e adquira já o seu!