A Palavra imutável de Deus (Hebreus 11.17-18)

 

Pela fé, Abraão, quando posto à prova, ofereceu Isaque; estava mesmo para sacrificar o seu unigênito aquele que acolheu alegremente as promessas, a quem se tinha dito: Em Isaque será chamada a tua descendência. (Hb 11.17-18)

 

A vida pode parecer esmagadora. Cada dia traz novos desafios, mesmo que os antigos continuem sem resolução. É fácil permitir que nossa fé esbarre na pedra de tropeço de nossa própria falta de compreensão sobre nossas circunstâncias — pegar o bastão da fé, por assim dizer, e jogá-lo no chão, dizendo: “Estou acabado. Não posso correr mais nem um metro.” Nesses momentos, a Palavra de Deus nos encoraja a lembrar que a fé cristã é uma fé duradoura que permanece resoluta. É possível permanecer obediente aos mandamentos de Deus, mesmo quando tudo ao nosso redor parece contradizer o que ele prometeu.

Até a cruz, talvez em nenhum lugar na Escritura encontramos um momento mais esmagador do que na vida de Abraão. Foi um momento que ocorreu inteiramente por instigação de Deus:

Acrescentou Deus: Toma teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; oferece-o ali em holocausto, sobre um dos montes, que eu te mostrarei. […] Chegaram ao lugar que Deus lhe havia designado; ali edificou Abraão um altar, sobre ele dispôs a lenha, amarrou Isaque, seu filho, e o deitou no altar, em cima da lenha; e, estendendo a mão, tomou o cutelo para imolar o filho. (Gn 22.2, 9-10)

O mandamento de Deus a Abraão era claro — e, no entanto, parecia contradizer a promessa de Deus de que, por meio da descendência de Abraão, “todas as nações da terra” seriam “benditas” e que “por Isaque será chamada a tua descendência” (v. 18; 21.12). O cumprimento das promessas de Deus dependia da sobrevivência de Isaque. Se Isaque morresse, como a promessa poderia ser cumprida?

No entanto, Abraão ainda obedeceu. Mesmo que suas circunstâncias pudessem tê-lo levado a duvidar e questionar a Palavra de Deus, pela fé Abraão disse: Deus tem um plano nisso. Sua promessa é que, por meio de Isaque, todas as nações da terra serão benditas. Portanto, ele deve trazê-lo de volta à vida — para ressuscitá-lo dentre os mortos (Hb 11.19). É por isso que antes, quando Abraão havia saído para realizar o sacrifício ordenado, ele disse a seus servos: “Esperai aqui, com o jumento; eu e o rapaz iremos até lá e, havendo adorado, voltaremos para junto de vós” (Gn 22.5, ênfase acrescentada). Que expressão de fé! Não deixe isto passar batido: quando a ordem foi dada a Abraão, ele obedeceu. Embora parecesse contradizer diretamente as promessas que Deus havia feito, Abraão fez seu trabalho e decidiu deixar Deus fazer o dele.

Nós também podemos fazer isso. Não permita que suas circunstâncias, por mais assustadoras que sejam, diminuam sua obediência ou façam você questionar as promessas de Deus. Séculos depois que Abraão e Isaque subiram e desceram aquela montanha, o próprio Filho de Deus ressuscitou da sepultura ao lado dessa mesma montanha, como o testemunho final da verdade de que Deus cumpre suas promessas. Portanto, você pode enfrentar com confiança, esperança e oração o que quer que o hoje traga, dizendo: “Eu posso continuar. Ainda não acabou. Deus fará a sua parte, e assim eu posso fazer a minha.”


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