A única cura para a alma (2 Reis 5.1)

 

Naamã, comandante do exército do rei da Síria, era grande homem diante do seu senhor e de muito conceito, porque por ele o Senhor dera vitória à Síria; era ele herói da guerra, porém leproso. (2Rs 5.1)

 

De qualquer ângulo, Naamã parecia estar realizado.

Naamã era um homem da grande cidade síria de Damasco. Dois rios que começavam nas montanhas do Líbano fluíam com beleza intocada em um oásis fértil onde esta cidade havia sido construída. Era um lugar de riqueza e lazer, e fornecia as atrações culturais da arte, música e recreação. Como comandante bem-sucedido do exército sírio, Naamã tinha uma posição invejável de poder e prestígio, e era altamente considerado, inclusive por seu rei. E, sem dúvida, com seu poder e prestígio, vieram grandes posses.

Em outras palavras, aqui estava um homem com tudo a seu favor. Exceto uma coisa.

Havia uma dimensão na existência de Naamã que lançava extensas sombras sobre tudo o mais que ele desfrutava. Suas muitas conquistas orgulhosas foram ofuscadas e dominadas por esta única cláusula: “porém leproso”. Tudo o que ele desfrutava — suas muitas oportunidades e suas posses — não chegava nem perto de resolver seu problema. Não havia nada que ele pudesse fazer… e a lepra estava arruinando a sua vida.

A doença física que atormentava Naamã é uma imagem da doença espiritual de que cada um de nós sofre. Sua lepra era uma doença cicatricial, contagiosa e feia. É uma imagem bíblica clássica da natureza da humanidade, que está contaminada pelo pecado.

Quando descrevemos a nós mesmos e nosso contexto para os outros, podemos listar quem conhecemos, os lugares em que estivemos e tudo o que alcançamos. No entanto, no final de tudo isso, sem Cristo, estamos inevitavelmente caminhando em direção à mesma palavrinha de Naamã: porém

A lepra não tinha nenhuma consideração pelo status de Naamã, e o pecado não tem consideração pelo nosso. “Todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3.23), e “todos” realmente significa “todos”. Não há sequer um homem ou mulher que seja omitido do escopo dessa declaração abrangente. Não há riqueza que possa nos comprar do pecado e nenhuma bondade que possa cobri-lo.

Todos nós sofremos da lepra de nossa alma, para a qual não há cura sem Cristo. Somente quando admitimos que nosso status e posses não podem lidar com nosso maior problema, podemos nos voltar para Jesus, nosso Grande Médico, que assumiu nossa condição para que pudéssemos ser curados. Assim como ele estava disposto a estender a mão e tocar um leproso, tornando-se impuro, mas curando o homem inteiramente, assim na cruz ele se tornou pecado para que pudéssemos nos tornar justos aos olhos de Deus (2Co 5.21).

Hoje, você está cercado por naamãs: pessoas que desfrutam de prestígio, poder e posses — pessoas que são realizadas, mas que, não obstante, são arruinadas pelo pecado e enfrentam o julgamento. Aqui está uma verdade que mina nossa inveja dos outros e desperta compaixão. Como Naamã precisava de uma cura para sua lepra, todo homem e mulher precisa de uma solução para o pecado — e você conhece a cura.


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