Ele morreu para nos tornar bons (1 Coríntios 6.9-11)

 

Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus. Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados. (1 Coríntios 6.9-11)

 

O Maligno não está interessado em nos persuadir a não nos preocuparmos com muitas das nossas atividades cristãs — mas ele está interessado em nos persuadir a nos desagarrarmos das verdades absolutas no que diz respeito à natureza e ao caráter de Deus, bem como às verdades absolutas a respeito da ética do seu reino. Reconhecendo isso, Paulo alertou os crentes de Corinto a não se desviarem para o campo minado do comportamento ímpio. “Não vos enganeis”, diz Paulo; os injustos não “herdarão o reino de Deus”.

Paulo descreve algumas áreas de impiedade que tinham se tornado aceitáveis em Corinto. A cidade era um centro comercial agitado, uma mistura de raças, credos e línguas. No entanto, como cultura, ela era irregular e sem raízes. Na verdade, o lugar era tão seriamente pervertido, que “Corinto” se tornou ela própria um sinônimo para imoralidade. Então, o que Paulo fez? Ele se aventurou nessa cidade com uma estratégia. Ele “se entregou totalmente à palavra, testemunhando aos judeus que o Cristo é Jesus” (At 18.5). Seu objetivo não era promulgar legislação, mas começar a proclamar.

Não há agenda legislativa que possa redimir a cultura. Em vez disso, há uma mensagem enviada de Deus para redimir homens e mulheres, e é simplesmente esta: “Jesus Cristo e este crucificado” (1Co 2.2). O Evangelho é a agenda de Deus para o nosso mundo. Ele usa o poder e a convicção de sua Palavra para falar à vida das pessoas e realizar mudanças radicais.

Paulo não se rendeu ao uso de retórica elaborada. Ele tinha uma mensagem e continuou a anunciá-la de novo e de novo. Ele sabia que apenas a morte expiatória de Cristo na cruz torna possível que homens e mulheres sejam libertos de seus pecados constantes, a fim de “[andar] em novidade de vida” (Rm 6.4).

É arriscado e desnecessário permanecer perverso. A mensagem do Evangelho ressoa tão alta e eficazmente hoje quanto nas ruas de Corinto; ela atravessa o engano do relativismo do mundo e a tendência de pensar que as leis por si mesmas podem mudar corações ou produzir fé. A grande necessidade de nossas vidas, nossas cidades e nossas nações é que pecadores sejam salvos. Não se engane com a ideia de que o pecado não importa. Não se engane com a ideia de que a maior necessidade da sua sociedade é qualquer outra coisa senão a notícia do Reino de Deus. Precisamos confessar a mensagem do Messias crucificado:

Ele morreu para que fôssemos perdoados,

Ele morreu para nos tornar bons,

Para que possamos enfim ir para o céu,

Salvos pelo seu precioso sangue.[1]

 

Tenha uma experiência ainda mais enriquecedora em sua vida adquirindo este devocional em formato de livro  — CLIQUE AQUI e adquira já o seu!

 


[1] Cecil Frances Alexander, “There Is a Green Hill Far Away” (1848).