Graça inescapável (Efésios 1.7-8)

[Nele] temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça, que Deus derramou abundantemente sobre nós. (Ef 1.7-8)

 

A graça de Deus para seu povo não conhece fronteiras, nem permanece dentro de limites. Para saber a verdade disso, não precisamos olhar para nenhum outro lugar além da cruz de Cristo, pela qual “temos a redenção, pelo seu sangue”.

No livro de Êxodo, Deus instituiu a Páscoa, que pintou um quadro de liberdade comprada por um preço. Ele instruiu os israelitas a sacrificar um cordeiro da família e espalhar seu sangue pelas ombreiras das portas, para evitar a visita do anjo da morte quando ele passasse pelo Egito. Os moradores de cada uma dessas famílias fiéis evitaram a sentença de morte de Deus sobre o filho primogênito apenas porque um cordeiro havia morrido em seu lugar (Êx 12.3-13).

Os israelitas foram escravizados pelo Faraó. Da mesma forma, todos nós entramos neste mundo como escravos do pecado e da morte. O preço do nosso perdão foi o próprio sangue de Cristo, que alcançou a Redenção como o grande Cordeiro Pascal para todos os que cressem nele. É o seu sangue que nos liberta da morte, para a vida, eternamente. Cristo não veio à terra para nos dizer como nos tornarmos cristãos. Ele não veio para nos dizer o que temos de fazer para nos salvar. Ele veio para fazer o que não podíamos — para nos salvar. Ele agiu em nosso lugar, oferecendo perdão que é gratuito para nós, mas caro para Deus. Não ousemos pensar que Deus simplesmente decidiu ignorar nosso pecado; em vez disso, a morte de Cristo na cruz absorveu o julgamento que você e eu merecemos. A santidade de Deus exige que a penalidade do pecado seja paga — e seu Filho proveu o pagamento.

Ao considerar isso, Paulo é levado a exclamar: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo” (Ef 1.3). Considerar a graça de Deus deve sempre nos levar ao louvor. Mas observe a frase que Paulo usa nos versículos 7-8: “a riqueza da sua graça, que Deus derramou abundantemente sobre nós”. A graça de Deus é torrencial. É imensa. Ele derramou sobre cada um de seus filhos, sem reter nada. E ele continuará a fazer isso por toda a eternidade.

Imagine que você acabou de terminar sua refeição em um restaurante sofisticado e alguém pega sua conta, dizendo: “Deixa comigo — eu pago”. Isso é o que Deus disse a você na maior escala imaginável. Ele não está dizendo que não há pagamento a ser feito. Ele está dizendo que já fez o pagamento. A graça de Deus está além de todos os limites, estendendo-se além do que os olhos podem ver ou o coração pode compreender. Portanto, embora você, ao olhar para o dia ou a semana que se passou, saiba que é pecador, também pode saber o seguinte: você não pode pecar tanto quanto Deus pode perdoar; e pode ter certeza de que aquele que começou uma boa obra em nós a completará no dia de Jesus Cristo (Fp 1.6). Você desfrutará da experiência de graça sobre graça sobre graça por toda a eternidade.

Foi a graça que me trouxe seguro até aqui,

E a graça me guiará para casa.[1]


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[1] John Newton, “Amazing Grace” (1779).