Um blog do Ministério Fiel
Ira ímpia (Gênesis 39.19-20)
Tendo o senhor ouvido as palavras de sua mulher, como lhe tinha dito: Desta maneira me fez o teu servo; então, se lhe acendeu a ira. E o senhor de José o tomou e o lançou no cárcere, no lugar onde os presos do rei estavam encarcerados; ali ficou ele na prisão. (Gn 39.19-20)
Potifar era um astuto juiz de caráter. Como oficial do Faraó e capitão da guarda, ele teve muitas pessoas sob seu controle durante a maior parte de sua vida. Sua experiência permitiu-lhe ver que José tinha algo de distinto.
José não era como nenhum outro servo; ele era o melhor dos servos. Todos os negócios de Potifar prosperaram sob a jurisdição de José, e Potifar entregou tudo aos cuidados dele — tudo, isto é, exceto sua esposa.
Não é de surpreender, então, que Potifar tenha reagido com raiva e fúria quando sua esposa acusou José de tentar assediá-la. Qualquer marido competente reagiria dessa maneira. Há uma justiça a respeito desse tipo de proteção, e devemos esperar que Potifar a tenha exibido.
O erro de Potifar não foi sua resposta inicial, mas a velocidade com que ele pronunciou o julgamento contra José. Não há menção de Potifar processando as informações que foram dadas a ele, nem o vemos dando um passo atrás e colocando a acusação de sua esposa contra o pano de fundo do registro de integridade fiel de José. Em vez disso, Potifar permitiu que sua raiva controlasse o seu julgamento. A raiva cegou Potifar tanto para a verdade quanto para a razão.
Potifar também se permitiu ser indevidamente influenciado por sua esposa. Claro, todos nós somos influenciados por nossos companheiros mais próximos, e misericordiosamente em muitas ocasiões. Contudo, nenhum de nós deve ser excessivamente influenciado por qualquer pessoa, exceto por Deus. Quando permitimos que tal influência se estabeleça, especialmente em momentos de tomada de decisão, colocamos não apenas a nós mesmos, mas todos ao nosso redor em perigo. Em vez disso, devemos buscar segurança e vitória em uma “multidão de conselheiros” (Pv 11.14; 24.6) que nos orientarão para a sabedoria da Palavra de Deus em todas as circunstâncias. Quanto maior a magnitude e as consequências de uma decisão, mais conselhos devemos procurar e mais tempo devemos passar de joelhos.
Potifar se permitiu tomar uma decisão enquanto estava com raiva — e sua decisão foi injusta. A raiva descontrolada cega a mente. Uma vez acesa, é mais fácil deixar a raiva arder em chamas do que apagá-la. Porém, mesmo em circunstâncias nas quais a raiva é a resposta correta à injustiça ou ao pecado (e seguimos um Senhor que respondeu com raiva quando apropriado — veja Mc 11.15-18), não podemos dar permissão à raiva para direcionar nossas emoções e ditar nossas decisões. Esteja pronto a pedir a Deus que revele qualquer fonte de raiva contínua em sua vida, para que você possa se arrepender quando necessário, perdoar quando chamado e seguir em frente com sabedoria e fé.
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