Lembrando-se da misericórdia de Deus (Jonas 1.1-3)

 

E veio a palavra do Senhor a Jonas, filho de Amitai, dizendo: Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até mim. E Jonas se levantou para fugir de diante da face do Senhor para Társis. (Jn 1.1-3 ARC)

 

Deus se deleita em salvar as pessoas.

Quando Deus ordenou a seu servo Jonas que fosse a Nínive e pregasse contra ela por causa de sua maldade, o profeta relutante reconheceu que o povo poderia se arrepender de seus maus caminhos e que Deus responderia com misericórdia (veja Jn 4.2). Ele sabia que Deus é “Deus compassivo, clemente e longânimo e grande em misericórdia e fidelidade; que guarda a misericórdia em mil gerações, que perdoa a iniquidade, a transgressão e o pecado, ainda que não inocenta o culpado” (Êx 34.6-7). Ele sabia a verdade que Deus um dia falaria por meio do profeta Jeremias: “No momento em que eu falar acerca de uma nação ou de um reino para o arrancar, derribar e destruir, se a tal nação se converter da maldade contra a qual eu falei, também eu me arrependerei do mal que pensava fazer-lhe” (Jr 18.7-8).

Jonas sabia que o coração de Deus é um coração de misericórdia — então Jonas se recusou a obedecer ao mandamento de Deus. Por quê?! Segundo parece, ele simplesmente não gostava do povo de Nínive, e isto era compreensível, pois os ninivitas eram pagãos agressivos, cruéis e violentos e eram temidos inimigos de Israel. Jonas não queria que o Senhor os poupasse — então, mais tarde, quando o povo de Nínive se afastou de sua maldade, Jonas “desgostou-se […] extremamente e ficou irado” (Jn 4.1). Jonas sentiu que eles mereciam o julgamento de Deus. E ele estava certo! Contudo, felizmente, as maneiras de Deus lidar com nações, cidades e indivíduos não são as nossas maneiras. O desejo de Deus é mostrar misericórdia, e não trazer julgamento.

A compaixão de Deus por Nínive é um lembrete para nós de que ele não deseja que ninguém pereça, e ele se deleita em salvar as pessoas, especialmente aquelas que parecem menos merecedoras (2Pe 3.9). Jonas queria pregar apenas onde ele queria pregar e a quem ele queria pregar. Mas a mensagem do Evangelho é para todos, em todos os lugares. Hoje, as Boas Novas de Jesus não se limitam a pessoas “boas”, a pessoas que se parecem, agem e pensam como nós. De fato, Jesus ordenou a seus seguidores: “Ide, […] fazei discípulos de todas as nações” (Mt 28.19, ênfase acrescentada).

Que misericórdia imensa! Deus é apaixonado em sua busca pelos orgulhosos, teimosos e desafiadores — pessoas iguais a mim, pessoas iguais a você. Ele nos chama a sermos zelosos para “resgatar os que perecem, cuidar dos moribundos”, para “falar-lhes de Jesus, o poderoso para salvar”.[1] O Deus trino deseja salvar pessoas pecadoras — ele deseja a salvação delas o suficiente para vir e morrer por elas. Você compartilha o coração dele? Se você fizer isso, desejará a salvação daqueles ao seu redor — quem quer que sejam e o que quer que tenham feito — o suficiente para ir e compartilhar Cristo com eles.

 

[1] Fanny Crosby, “Rescue the Perishing” (1869).


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