Um blog do Ministério Fiel
Misericórdia proclamada (Jonas 3.1-3)
Veio a palavra do Senhor, segunda vez, a Jonas, dizendo: Dispõe-te, vai à grande cidade de Nínive e proclama contra ela a mensagem que eu te digo. Levantou-se, pois, Jonas e foi a Nínive, segundo a palavra do Senhor. Ora, Nínive era cidade mui importante diante de Deus e de três dias para percorrê-la. (Jn 3.1-3)
Deus é o Deus das segundas chances.
Jonas respondeu ao chamado de Deus para avisar Nínive de seu julgamento vindouro fugindo para se esconder. Porém, quando o chamado veio de novo, ele não arrastou os pés pela segunda vez. Ciente de seu fracasso e da graça de Deus para com ele, Jonas parecia ansioso para pregar a eles na primeira oportunidade. Quando finalmente lemos sobre Jonas chamando o povo ao arrependimento, podemos imaginar o peso de sua própria experiência ao falar em primeira mão sobre as consequências divinas da desobediência. Ele trouxe uma advertência e, com ela, certamente um testemunho pessoal do fato de que Deus está disposto e é capaz de salvar pessoas pecadoras até mesmo das circunstâncias mais extremas. Embora mais tarde ele provasse não ter abraçado totalmente a magnitude e o escopo da graça de Deus (Jn 4.1-3), a misericórdia que Deus havia mostrado a Jonas com certeza permeou sua mensagem aos ninivitas. Aquele que recebera uma segunda chance por meio da provisão divina de um peixe agora oferecia uma segunda chance a uma cidade de homens e mulheres que haviam se afastado do Senhor com determinação.
Você já entendeu que Deus é o Deus das segundas (e terceiras e quartas) chances? Você já percebeu que não pode fugir da misericórdia de Deus ou sondar as profundezas de sua graça? Se sim, então você certamente estenderá a mensagem do Evangelho a outras pessoas. E a maneira como você faz isso refletirá a misericórdia que recebeu. Se os cristãos parecem frágeis, sem coração e legalistas ao falar sobre a fé, seus corações ainda não foram abrandados o suficiente pela misericórdia, graça e amor de Deus. Se, no entanto, houver um senso da maravilha vencedora e conquistadora da misericórdia de Deus nas palavras e ações de um cristão, é seguro presumir que essa pessoa conheceu tal misericórdia.
O escritor de hinos Charles Wesley, conquistado pela misericórdia de Deus, prontamente proclamou:
Profundidade da misericórdia! Pode haver ainda misericórdia reservada para mim?
Pode o meu Deus sua ira conter? Eu, o principal dos pecadores, poupar?
Eu resisti por muito tempo à sua graça: por muito tempo o provoquei em sua face;
Não quis ouvir seus chamados; entristeci-o por milhares de quedas…
Lá, por mim, o Salvador está de pé, mostra suas feridas e abre suas mãos:
Deus é amor! Eu sei, eu sinto; Jesus chora, mas ainda me ama.[1]
Reflita sobre a misericórdia de Deus para com você agora — ao trazê-lo à fé e depois em sua paciência contínua com você e perdão a você. Deixe que o sentimento de admiração por seu tratamento com você permeie a maneira como você conta a história de seu amor redentor aos outros. E, se você conhece alguma pessoa a quem não conseguiu mostrar a misericórdia de Deus ou compartilhá-la quando teve a oportunidade, ore agora por uma segunda chance — e depois aproveite-a.
[1] Charles Wesley, “Depth of Mercy” (1740).
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