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A morte de Cristo significa que todos os pecados podem ser perdoados? – Catecismo Nova Cidade (25/52)
Pergunta 25: A morte de Cristo significa que todos os pecados podem ser perdoados?
Sim, como a morte de Cristo na cruz pagou plenamente a penalidade por nossos pecados, Deus, graciosamente, imputa a nós a justiça de Cristo, como se fosse nossa, e não mais se lembrará de nossos pecados.
2 CORÍNTIOS 5.21
Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós, para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.
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RICHARD SIBBES
Embora um pecado fosse bastante para trazer condenação, o dom gratuito da graça em Cristo é sobre muitas ofensas para a justificação. Temos uma base segura para isso, pois a justiça de Cristo é a justiça de Deus e, assim, Deus a glorificará, de modo que permaneça bem para aqueles que, pela fé, aplicam-na contra seus pecados a cada dia, até que cessemos de viver e de pecar. Com esse fim, o Filho de Deus foi feito voluntariamente pecado para nos libertar. Se todos os nossos pecados colocados sobre Cristo não tiraram o amor de Deus em relação a ele, poderiam tirar o amor de Deus em relação a nós, quando, pelo sangue de Cristo, nossas almas são purificadas? Ó, misericórdia de todas as misericórdias, que… ele garanta tornar-nos seu, de modo que os anjos no céu se maravilhem com o fato de o Filho não somente assumir nossa natureza e condição miserável, como também de tomar para si nosso pecado; e fez isso para que pudéssemos, por intermédio dele, ter a audácia de estar com Deus, e agora está no céu nos representando, até voltar para nos levar para o lar com ele e nos apresentar ao Pai como seu para sempre!
ALISTAIR BEGG
Há alguns anos, quando fui diagnosticado com câncer, minha grande preocupação era que o cirurgião conseguisse retirar tudo. Realmente eu não me interessava em uma cura apenas parcial. Quando pensamos em Jesus carregando nossos pecados, o mistério e a maravilha do evangelho consistem em que ele trata de todos os nossos pecados. O que era absolutamente perfeito morreu no lugar dos pecadores, identificando-se conosco em nossa culpa e tornando-se sujeito à punição que nós sofreríamos. Quando Paulo escreve aos coríntios, diz que Deus não contava seus pecados contra eles. A razão para isso é que estavam contando-os contra ele. Jesus não morreu como mártir, mas como substituto. O convite do evangelho é dado a todos, mas a segurança do perdão é dada apenas para os que estão em Cristo, cujos pecados foram contados para ele.
Augustus Toplady* captou essa segurança quando escreveu:
Rocha eterna, meu Jesus, Quero em ti me refugiar! O teu sangue, lá na cruz,
Derramado em meu lugar, Traz as bênçãos do perdão, Gozo, paz e salvação.
Pedro nos diz que os anjos, na verdade, anseiam por perscrutar isso (1Pe 1.12). O que eles observam a distância, o crente conhece perfeitamente.
A maravilha de tudo isso é que nossa desobediência está completamente coberta pela obediência do Senhor Jesus — todos os nossos pecados foram contemplados para sempre.
ORAÇÃO
Pai que perdoa quando estamos cobertos pela justiça de Cristo, tu não te lembras mais de nossos pecados. Tu os colocaste tão longe quanto o leste é do oeste. Ajuda-nos a não duvidar de teu perdão, de tua misericórdia ou de teu amor, mas nos aproximar com ousadia como filhos amados. Amém.
* Tradução de M. Porto Filho, Hinário Novo Cântico, 136 (N.T.).
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