O aguilhão da morte é extraído (1 Coríntios 15.55-57)

Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo. (1Co 15.55-57)

A maioria das gerações recentes exibiu uma relutância generalizada em enfrentar a realidade da morte, e talvez nenhuma mais do que a nossa. As pessoas tentam constantemente encobri-la ou ignorar sua existência, na esperança de que talvez ela simplesmente desapareça. Porém, de todas as pessoas, os cristãos devem estar preparados para fazer o que muitos não querem: olhar a morte de frente e reconhecer que não há como negá-la e não há como escapar dela — mas que também não há necessidade disso, pois ela foi derrotada.

De fato, o cristianismo muda a maneira como vemos tudo. A Bíblia nos confronta com a realidade de que a vida é breve, a morte é certa e o julgamento nos espera. Mas também temos nas Escrituras declarações claras, maravilhosas e orientadoras sobre como pensar na morte de um crente.

Para o cristão, o aguilhão da morte é extraído. Considere isso da seguinte forma: se alguma vez, ao sair com uma criança, uma vespa irritada aparecer, você se colocará propositalmente entre a criança e a vespa para tomar ou “extrair” o aguilhão. Feito isso, a criança não tem nada a temer. Assim, Jesus, por meio de sua obra na cruz, lidou com a penalidade de nosso pecado. Ele quebrou o cativeiro do poder do pecado em nossa vida. Ele extraiu o aguilhão do pecado e da morte. A vitória de Cristo é a nossa vitória; a morte foi derrotada. Ainda experimentaremos a morte, mas apenas passaremos por ela. Ela não nos reivindicará.

A Escritura usa a imagem do sono para descrever um cristão que morreu, pois o sono é um estado temporário, não permanente. E a usa em relação ao nosso corpo, não à nossa alma. Em uma de suas cartas aos tessalonicenses, Paulo diz: “Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem.” (1Ts 4.14). Em outras palavras, podemos dizer a Jesus o que muitas crianças pequenas dizem à mãe ou ao pai na hora de dormir: “Você vai ficar comigo enquanto eu durmo?” E Jesus diz: Sim, eu vou. Porém, ainda melhor que isso, estarei com você nesse sono. Adormecer — morrer — em Cristo significa que somos conduzidos imediatamente à sua presença, a alegria do Senhor na glória.

Jesus está vivo e a cada novo dia pode nos lembrar de sua ressurreição. Todas as manhãs, despertamos para um novo nascer do sol como um lembrete daquele dia glorioso em que a trombeta soará, os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro e todos os que estiverem vivos e permanecerem na terra serão arrebatados juntamente com eles. Como crentes, nascemos de novo com a esperança viva de que, como Jesus Cristo foi vitorioso sobre a sepultura, estaremos para sempre com ele. É assim que olhamos para a morte: olhamos através dela. E, uma vez que somos capazes de morrer sem medo, somos capazes de viver sem medo também.


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