Um blog do Ministério Fiel
O Deus do ordinário (Rute 1.22)
Assim, voltou Noemi da terra de Moabe, com Rute, sua nora, a moabita; e chegaram a Belém no princípio da sega da cevada. (Rt 1.22)
Em uma manhã qualquer, enquanto você lê, assiste ou ouve as notícias, já se pegou pensando que é muito pequeno? Você já se perguntou: “Deus realmente sabe quem eu sou ou onde estou? Que interesse ele, o Criador de tudo, teria em mim?”
Você e eu somos bastante ordinários — e podemos facilmente acreditar que “ordinário” equivale a “não tem utilidade”. No entanto, a história de Rute e Noemi revela algo diferente. Nela, descobrimos a mão soberana e providencial de Deus operando nas rotinas da vida e através destas. Ele sabe e ele cuida; ele sustenta e ele provê.
O livro do relato de Rute sobre a provisão e o cuidado de Deus começa com um erro. Elimeleque tomou a decisão infeliz de deixar a Belém faminta pela próspera Moabe com sua esposa Noemi e seus dois filhos — mas ele e seus filhos morreram lá.
Quer o motivo de Elimeleque tenha sido desespero, descontentamento ou desconfiança, a Escritura ilustra, através de sua escolha, que nossa tolice não pode deixar de lado a providência de Deus. Mesmo quando respondemos às circunstâncias com o espírito errado — quando figuradamente nos retiramos da terra da promessa de Deus —, ele ainda pode cumprir seus propósitos. Quando somos tentados a temer que Deus tenha negligenciado nossa vida por causa de nossos erros, podemos descansar em sua providência, que é capaz de trabalhar através de nossos maiores — ou menores — passos em falso.
Você já viu Deus se mover nos momentos ordinários da vida? Você o viu operando através dos seus erros? Ou você está preso na mentira de que Deus só opera de maneiras espetaculares e extraordinárias, ou através de nossos momentos de maior obediência?
Quando olhamos apenas para o extraordinário, sentimos falta da glória de Deus no ordinário — em uma tigela de maçãs na mesa, uma refeição bem preparada, um pássaro cantando, uma conversa com um amigo, a lua brilhando no céu noturno nublado. Quando presumimos que Deus só trabalha quando somos bons, deixamos escapar a graça de Deus ao operar através dos pecadores — através de uma conversa sobre Cristo com um vizinho, o arrependimento de um pai para um filho depois de ter-lhe falado impacientemente, uma oração feita por alguém porque a ansiedade nos impediu de dormir. Para Rute e Noemi, a própria visão de um campo de cevada, maduro para a colheita, era, em certo sentido, uma visão muito ordinária — mas, na verdade, declarava a provisão de Deus para elas. Erros foram cometidos e tristezas foram suportadas, mas a colheita de cevada mostrou que Deus sabe, cuida, sustenta e provê.
Deus não mudou. Embora tenha todo o universo para cuidar, ele direciona o olhar para você e para mim, e diz: Eu te conheço. Seu nome está escrito na palma da minha mão. E, tão certo quanto cuidei de Noemi e de Rute, estou cuidando de você também (veja Is 49.16). Deus está sustentando e guiando seus filhos. Que saber disso conforte seu coração e traga paz a você hoje — por mais ordinário que o dia possa ser.
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