O plano eterno de Deus (Efésios 1.3-4)

 

A Bíblia não dá uma resposta direta sobre porque Deus permitiu que a Queda acontecesse no Jardim do Éden. Ela simplesmente afirma que Deus está no controle de todas as coisas — até mesmo disso.

Na carta de Paulo aos efésios, no entanto, temos um vislumbre do plano eterno de Deus. Vemos que Deus estava trabalhando antes de nosso mundo existir e não foi pego de surpresa pela Queda. Quando o reino foi estragado como resultado da rebelião de Adão e Eva, Deus já sabia que isso aconteceria. Antes de Adão e Eva serem criados, antes de serem desobedientes, Deus já havia planejado o resgate.

Quando pensamos na missão de resgate de Deus, que culminou na cruz, não devemos vê-la como algo suprido em um momento de crise. Em vez disso, devemos ver a cruz como fundamentada na mente eterna de Deus, que havia determinado desde toda a eternidade chamar um povo para si mesmo por meio de Jesus e restaurar sob ele tudo o que seria estragado pela Queda.

O propósito de Deus nesse plano era e é “segundo o beneplácito de sua vontade” e é “para louvor da glória de sua graça” (Ef 1.5-6). A motivação no plano eterno de Deus não era apenas um desejo de fazer homens e mulheres felizes — embora homens e mulheres se tornem, sim, felizes como resultado —, mas uma preocupação com seu próprio nome. Ele estava determinado para que tudo fosse colocado sob os pés e o controle de seu Filho, o Senhor Jesus, como deveria ser. Assim, o plano eterno de Redenção de Deus tem mais a ver com ele do que conosco. Claro, também diz respeito a nós. Transforma-nos. Mas tem tudo a ver com Deus. Até que o Evangelho nos leve a louvá-lo e viver para ele, ainda não o entendemos adequadamente.

Deus é o centro deste mundo. Desde a Queda, homens e mulheres se recusaram a aceitar a autoridade dele e, em vez disso, gastaram suas energias tentando depô-lo, com resultados catastróficos. Não há parte alguma desta vida presente que não esteja coberta com o pó da morte, porque o homem determinou que não gosta da ideia de Deus no centro.

Você vai reajustar sua vida e reconhecer o direito de Deus de supervisionar todos os aspectos dela? Você viverá para o louvor dele em vez do seu e para a causa dele em vez da sua? O paradoxo é este: ao buscar a glória dele ao invés da sua própria, você experimentará a alegria que vem de fazer sua vida orbitar em torno do Filho — a alegria de viver da maneira que Deus planejou para você e para toda a Criação desde a eternidade.

 

 

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