O Sacerdote de que precisamos (Hebreus 4.14, 16)

 

Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão. […] Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna. (Hb 4.14, 16)

 

O Antigo Testamento sublinha repetidas vezes o peso da responsabilidade sobre os sumos sacerdotes em Israel (veja, por exemplo, Êx 29 e Lv 16). Ser o sumo sacerdote não era algo a encarar levianamente. Só ele poderia entrar no Santo dos Santos, a câmara interna do templo judaico. Apenas ele poderia oferecer um sacrifício de sangue “pelos pecados de ignorância do povo” (Hb 9.7). Embora ele não fosse sem pecado, servia como um advogado de sua comunidade diante de Deus.

Porém, como o escritor de Hebreus nos mostra, houve um Grande Sumo Sacerdote — a saber, Jesus — que fez o que nenhum outro sacerdote poderia fazer e assumiu uma responsabilidade cujo peso nenhum outro humano poderia suportar.

Jesus não atravessou uma cortina para entrar no Santo dos Santos no templo de Jerusalém. Em vez disso, como Filho de Deus, ele atravessou os céus, de modo que agora aparece em favor de nós diante do trono do Pai. Não precisamos lamentar sua ausência física na terra, não apenas porque ele está presente conosco através do Espírito Santo, mas também porque sua ausência significa que agora mesmo ele está falando diretamente com Deus Pai em favor de nós (Hb 7.25).

É por isso que, no Novo Testamento, o ministério não é separado para uma ordem de sacerdotes que fazem sacrifícios de sangue. Aqueles que são chamados por Deus e recebem o privilégio e a responsabilidade de liderar e ensinar o povo de Deus não precisam advogar diante de Deus por seu povo da maneira como os sacerdotes do Antigo Testamento fizeram. Como nosso Grande Sumo Sacerdote ofereceu o único grande sacrifício pelos pecados, não há necessidade de nenhum outro advogado. De fato, seu sacerdócio não deixa espaço para outras ofertas pelo pecado, seja no céu ou na terra. Só ele poderia morrer por nós e falar por nós, e só ele fez isso.

A própria grandeza do sacerdócio de Cristo está no fato de que ele se ofereceu por nossos pecados de uma vez por todas. Não precisamos de nada mais do que reconhecer que “[ele], no entanto, porque continua para sempre, tem o seu sacerdócio imutável” (Hb 7.24). Somente Jesus é capaz de salvar aqueles de nós que se aproximam de Deus com base nos méritos dele. Ele sempre vive para interceder por seu povo. Ele está fazendo isso, neste exato momento, por você. Logo, você pode viver confiante no acesso à sala do trono celestial sempre que orar e no acesso de sua alma no dia em que morrer. Hoje, tudo o que você precisa fazer é se apegar à sua confissão de fé no Grande Sumo Sacerdote, que cumpriu todo o necessário.

 


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