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Que tipo de Redentor é necessário para nos trazer de volta a Deus? – Catecismo Nova Cidade (21/52)
Pergunta 21: Que tipo de Redentor é necessário para nos trazer de volta a Deus?
Um redentor que seja verdadeiramente humano e também verdadeiramente Deus.
ISAÍAS 9.6
Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre seus ombros, e se chamará seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.
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AGOSTINHO DE HIPONA
Aquele que existiu como Filho de Deus antes de todas as eras, sem princípio, dispôs-se a se tornar Filho do Homem nestes anos recentes.
Ele o fez, embora não tivesse cometido nenhum mal, submetendo-se, e nós, os receptores de tanto bem de suas mãos, não temos feito nada para merecer esses benefícios. Gerado pelo Pai, ele não foi feito pelo Pai; ele foi feito Homem na Mãe, a quem ele mesmo criou, para que pudesse existir aqui por algum tempo, nascido daquela que nunca poderia existir em nenhum lugar exceto por seu poder.
BRYAN CHAPELL
Por que necessitamos de um Redentor verdadeiramente humano? Uma das razões é para que ele possa identificar-se conosco. A Bíblia diz que, “porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado” (Hb 4.15). Ele passou pela nossa experiência e, assim, entende aquilo pelo que passamos. Ele é nosso Sumo Sacerdote. Ele entende como nós sofremos. Entendemos que Deus possa identificar-se conosco, mas, quando se identificou conosco por ter tido uma vida difícil, por ter sido humilhado e por passar por circunstâncias humildes —, ele o fez com perfeita obediência, não duvidando do amor de seu Pai e não vacilando do caminho do Pai.
Isso quer dizer que Jesus não apenas podia identificar-se com o que experimentamos como seres humanos; ele podia tornar-se perfeito substituto para nós. Em meu pecado, estou separado de Deus. Ele é santo; eu não sou. Para que Deus seja justo e santo, ele não pode identificar-se com o meu pecado. Deus teve de prover um meio para que meu pecado fosse colocado sobre outro. Ele fez isso mandando seu Filho em semelhança humana, em forma humana, vivendo perfeitamente, de modo que pudesse ser o substituto para meu pecado.
Como Jesus viveu uma vida perfeita, quando, voluntariamente, sofreu a penalidade do meu pecado sobre a cruz, foi um substituto certo, adequado e perfeito para meu pecado e para o teu pecado. Jesus pôde identificar-se com o que passamos, mas, como viveu perfeitamente em obediência, tornou-se o substituto perfeito para nosso pecado. Porque ele tomou sobre si o nosso pecado ao se identificar conosco e, quando ressurgiu da sepultura e ascendeu ao Pai, tornou-se nosso perfeito advogado. Conhece nossas forças e nossas fraquezas. E, como ainda retém suas características e funções como humano em sua natureza divina, ainda entende toda a nossa experiência humana e conhece exatamente aquilo de que necessitamos.
Mas ele também é Deus. E, como Jesus é Deus, pode realizar os propósitos pelos quais veio ao mundo. Mesmo agora, ele pode governar nosso mundo de tal maneira que aconteça tudo que intenta para nossas vidas. Quando ele foi até a morte, por ser Deus, pôde não somente pagar totalmente o sacrifício por nosso pecado e a dívida que tínhamos, como também ressuscitar da morte. A morte não pôde vencê-lo. Porque Jesus vive, porque ele é soberano, porque é divino e ressurreto a Deus, continua advogando por nós. Mais que nosso advogado, Jesus realiza os propósitos de Deus em nossa vida. Ele é o Deus que cumpre tudo aquilo de que precisamos, ao mesmo tempo que é o homem que compreende todas as nossas necessidades e as provê.
Jesus, Deus perfeito, homem perfeito, é o Redentor de que precisamos, e ele realizou tudo que foi necessário ao se identificar com nossa humanidade e fazer o que Deus teve de fazer para nos salvar.
ORAÇÃO
Filho de Deus e Filho do homem, por gerações foste profetizado. Somente aquele que é igualmente divino e humano poderia viver em perfeita obediência e ser sacrifício propício em nosso favor. Não há outro caminho para Deus senão por ti. Amém.
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