Todas as respostas de que precisamos (Atos 17.16-18)

 

Enquanto Paulo os esperava em Atenas, o seu espírito se revoltava em face da idolatria dominante na cidade. Por isso, dissertava na sinagoga entre os judeus e os gentios piedosos; também na praça, todos os dias, entre os que se encontravam ali. E alguns dos filósofos epicureus e estoicos contendiam com ele. (At 17.16-18)

 

Ao se dirigir aos intelectuais de sua época na cidade de Atenas, Paulo descobriu que seus ouvintes haviam sido influenciados por duas ideias fundamentais: o estoicismo e o epicurismo. O estoicismo sustenta que os eventos do mundo são determinados por um destino impiedoso, frio e impessoal, enquanto o epicurismo ensina que o bem é determinado pelo que traz mais prazer. Nenhuma dessas filosofias se sustenta para os filhos do Deus Todo-Poderoso.

Uma das características mais distintivas do cristianismo é a maneira pela qual somos capazes de articular nossa visão do mundo. Em contraste com grande parte da cultura ao nosso redor, sabemos que nosso tempo está nas mãos de Deus (Sl 31.15) — não estamos presos nas garras de forças cegas nem jogados em um oceano de chances. Se as pessoas foram atraídas pelo marxismo, hinduísmo, niilismo ou qualquer uma das inúmeras outras filosofias e religiões, todas elas enfrentam questões e inseguranças em relação às suas crenças. Elas foram pegas em uma luta por uma sociedade sem classes ou num ciclo interminável de nascimento e morte? Talvez estejam convencidas de que a vida não tem sentido algum. Não importa quais sejam as perguntas ou crenças de alguém, Deus fornece todas as respostas de que precisam. Em vez de viver a vida enjaulados por um destino sem sentido e indiferente ou por uma incerteza sem fim, como crentes agora vivemos com uma esperança infalível. Nós, como Paulo, somos agora mordomos de todas as respostas que Deus nos deu por meio de sua Palavra — respostas que devemos compartilhar com todo o mundo. Ele nos deu uma grande confiança, e seu nome é Jesus.

A questão, portanto, não é se temos uma mensagem que possa responder aos anseios mais profundos de cada ser humano e às várias objeções de todas as outras filosofias e religiões: nós temos. A questão é se vamos compartilhar essa mensagem. Quando Paulo estava em Atenas, ele viu o que os outros não viram. Ele não desfrutou dos locais impressionantes nem ficou admirado com a reputação intelectual da cidade. Ele viu uma cidade perdida em adoração de ídolos, e “seu espírito se revoltava”; pois, cada vez que um ídolo é adorado, furta-se do Senhor Jesus a glória que só ele merece. E “por isso”, sem levar em conta sua própria reputação, Paulo raciocinou e proclamou o Evangelho da esperança da ressurreição aos habitantes daquela cidade (At 17.18).

Onde quer que você viva, de uma forma ou de outra, você se encontra em uma Atenas moderna. Quais são os ídolos que aqueles ao seu redor estão adorando? Seu espírito se revolta por isso? Você tem uma resposta que satisfaz o desejo humano de uma forma que nenhum ídolo pode. Você tem a oportunidade de trazer glória a Deus. Com quem você pode argumentar hoje, dizendo: “Consegue ver que o que você está adorando não o satisfaz? Posso avisá-lo de que você está ignorando o Deus que traz significado e esperança, mas que não será escarnecido? Posso falar sobre as respostas que encontrei ao conhecer Jesus Cristo?”

 


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