Um chamado para ser diferente (1 Pedro 2.11-12)

 

Amados, exorto-vos, como peregrinos e forasteiros que sois, a vos absterdes das paixões carnais, que fazem guerra contra a alma, mantendo exemplar o vosso procedimento no meio dos gentios, para que, naquilo que falam contra vós outros como de malfeitores, observando-vos em vossas boas obras, glorifiquem a Deus no dia da visitação. (1Pe 2.11-12)

 

Como os seguidores de Jesus devem agir? É uma pergunta vital. A resposta é simples e desafiadora: somos chamados a ser diferentes — diferentes daqueles que não seguem Jesus.

Por toda a eternidade, Deus planejou ter um povo próprio. O povo de Deus é chamado para ser um povo santo, separado tanto do pecado quanto para Deus, que é em si mesmo “Santo, Santo, Santo” (Is 6.3; Ap 4.8). Encontramos esse princípio de um povo separado registrado para nós por toda a Escritura. Em Levítico, por exemplo, o Senhor ordena que seu povo, os israelitas, não imite os egípcios e os cananeus em suas práticas pagãs. Em vez disso, eles são chamados a obedecer às leis e decretos de Deus (Lv 18.1-5).

Mas as leis de Deus não foram introduzidas para que seu povo pudesse simplesmente ter uma aparência de obediência. Não; a verdadeira obediência aos decretos de Deus é expressão de um coração transformado — um coração que se alegra com a santidade. Em outras palavras, Deus diz: Vocês são o meu povo. Vocês pertencem a mim. Portanto, quero que vocês se deleitem em serem separados. Nossas ações externas só durarão e só agradarão a Deus quando uma mudança interna já tiver ocorrido.

Assim, no Novo Testamento, encontramos Pedro exortando os crentes a se lembrarem de que eles são “raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus” (1Pe 2.9). Como povo de Deus hoje, ainda somos chamados a viver de forma diferente: a manter nossa conduta honrada e fazer escolhas sobre nosso entretenimento, finanças, relacionamentos — na verdade, sobre todas as facetas de nossa vida — que estejam de acordo com a exortação de Deus a sermos santos como ele é santo (1.16).

O grande desafio para nós, como crentes, é de nos identificarmos com o mundo em sua necessidade, mas não em seu pecado. As pessoas do nosso mundo não precisam de nós para fazê-las sentir-se confortáveis com seu comportamento imoral e rejeição ao seu Criador. Em vez disso, como Pedro explica, devemos viver de tal maneira que “[proclamemos] as virtudes daquele que [nos] chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”, para que outros possam ver as nossas boas obras e dar a Deus toda a glória (1Pe 2.9). Portanto, as palavras de Pedro devem provocar cada um de nós a perguntar: será que espero ser diferente? Estou disposto a ser diferente, mesmo que isso leve os outros a falarem contra mim? Amarei este mundo o suficiente para ser bastante diferente deste mundo, a fim de direcionar as pessoas deste mundo a um mundo melhor?


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