Um blog do Ministério Fiel
Um lembrete para orar (Marcos 9.28-29)
Quando entrou em casa, os seus discípulos lhe perguntaram em particular: Por que não pudemos nós expulsá-lo? Respondeu-lhes: Esta casta não pode sair senão por meio de oração. (Mc 9.28-29)
Em Marcos 6, Jesus enviou os discípulos dois a dois para proclamar a necessidade de arrependimento. Ele lhes tinha dado não apenas instruções específicas, mas também “autoridade sobre os espíritos imundos” (Mc 6.7). Por causa disso, eles desenvolveram um grande histórico: “expeliam muitos demônios e curavam numerosos enfermos, ungindo-os com óleo” (v. 13).
Considerando seu sucesso anterior no ministério que Jesus lhes dera, é fácil ver por que os discípulos ficaram surpresos e confusos quando seus esforços para ajudar um menino com um espírito maligno se mostraram inúteis, até que Jesus chegou e interveio para restaurá-lo (Mc 9.14-27). Talvez, ao perguntar: “Por que não pudemos nós expulsá-lo?”, os discípulos esperassem que Jesus lhes desse algum tipo de conhecimento secreto. Às vezes, é nisso que também acreditamos, entendendo mal a resposta de Jesus, como se dissesse que uma habilidade ou ministério muito especial é necessário. Mas esse não é o caso. Jesus está simplesmente lembrando a seus discípulos, e a nós, disso: Vocês não tiveram sucesso porque se esqueceram de fazer algo muito importante: não oraram.
Em seu sucesso, os discípulos se sentiram confortáveis. Eles haviam perdido a noção do fato de que era apenas por causa da imensa misericórdia e poder de Deus que eles podiam fazer qualquer coisa. Ainda estavam na companhia de Cristo, mas já estavam esquecendo. Eles precisavam de um lembrete.
Às vezes, precisamos ser lembrados também. Imaginar que o poder de Deus está simplesmente à nossa disposição e sob nosso controle equivale à incredulidade; é confiarmos em nós mesmos em vez de confiar em Deus. A oração, em contraste, é, em última análise, alinhar nossa vontade com a de Deus. É o reconhecimento de que Deus precisa fazer maravilhas porque nós mesmos não podemos. E, até que confiemos na graça de Deus, somos incapazes de intervir nas circunstâncias de qualquer pessoa e fazer uma diferença eterna.
Há muitas razões por que não oramos. Achamos que não precisamos. Nós não queremos. Superestimamos nossas próprias habilidades. Cada uma é uma presunção absoluta de nossa parte. Quando tentamos fazer as coisas por conta própria, muitas vezes nos vemos fracassando miseravelmente. Então, da próxima vez que você for tentado a descobrir algo sozinho, ou presumir que o poder de Deus o fará vencer porque aconteceu da última vez (e essa “próxima vez” provavelmente será hoje!), considere o que os discípulos esqueceram e o que Jesus lhes lembrou: ore àquele que tem todo o poder, que nos derrama misericórdia e que merece toda a glória. Pois, quando você ora e observa o que Deus faz, descobre que ele faz muito mais do que você ousou pedir ou imaginar (Ef 3.20).
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