Um blog do Ministério Fiel
Uma mente, um propósito, um espírito (Filipenses 2.2-3)
Completai a minha alegria, de modo que penseis a mesma coisa, tenhais o mesmo amor, sejais unidos de alma, tendo o mesmo sentimento. Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo. (Fp 2.2-3)
Embora seja, naturalmente, benéfico para os membros da igreja tomar a iniciativa no ministério, um corpo saudável de crentes não será impulsionado por ideias e agendas individuais. Nossas mentes devem primeiro estar unidas no Evangelho se a igreja realmente estiver sob a liderança de Cristo. Sem essa unidade, seremos impulsionados por nossos próprios desejos e agendas egoístas e concorrentes.
A Bíblia tem muito a dizer sobre a nossa mente porque, da forma como pensamos, assim somos. Quando treinarmos nossa mente para pensar corretamente, aprenderemos a amar adequadamente e a servir juntos em um só espírito e propósito. Parte de nossa batalha mental está enraizada em nossa velha natureza humana egoísta. Um dos nossos maiores obstáculos não é tanto o ódio quanto o amor próprio: estamos inclinados a uma atitude de presunção, que vai completamente contra o caráter de nosso Senhor, e nossa falta de humildade se torna um obstáculo que nos impede de experimentar harmonia com aqueles que nos rodeiam. Mesmo nossas boas ações muitas vezes têm motivos podres.
Se quisermos ser unificados em Cristo, não podemos insistir em nosso próprio caminho. Em vez disso, precisamos “[considerar] cada um os outros superiores a [nós] mesmos”. Isso significa que nos lembramos do melhor nos outros antes de pensar em nós mesmos, que somos mais rápidos em perguntar o que seria melhor para os outros do que o que seria mais conveniente para nós mesmos, e que estamos dispostos a entrar na vida e nas lutas dos outros em vez de sermos indiferentes. A humildade genuína não toma o banco da frente ou começa com “eu” o tempo todo. Em vez disso, é “o nada que abre espaço para Deus provar seu poder”.[1] É um traço, Paulo nos diz, que o próprio Jesus exibiu: “Portanto, cada um de nós agrade ao próximo no que é bom para edificação. Porque também Cristo não se agradou a si mesmo” (Rm 15.2-3).
Quando pensamos em nós mesmos em primeiro lugar, é difícil — impossível, na verdade — colocar a Palavra de Deus em ação. Porém, quando aprendemos a colocar os outros em primeiro lugar, estamos muito mais prontos para cuidar de suas preocupações antes das nossas. Ao fazer isso, podemos realmente ser unidos dentro do corpo de Cristo. Você provavelmente conhece pessoas que exibem esse tipo de humildade piedosa. Louve a Deus por elas agora e ore para que você veja como pode seguir-lhes o exemplo — e, acima de tudo, siga o exemplo do próprio Cristo. Ele considerou aquilo de que você precisava com um significado maior do que o conforto dele — até mesmo do que a própria vida. O desafio de Paulo para cada um de nós é este: “Tenham entre vocês o mesmo modo de pensar de Cristo Jesus” (Fp 2.5 NAA).
[1] Andrew Murray, Humility: The Beauty of Holiness, 2ª ed. (1896), p. 50.
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