Vencendo o mal (Romanos 12.21)

 

Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem. (Rm 12.21)

 

Enquanto estudava na Universidade de Cambridge na década de 40, uma jovem se tornou secretária do Partido Comunista. O inverno de 1946–47 foi fenomenalmente severo, fazendo com que os canos de água congelassem parcialmente e, portanto, resultando em escassez de água. As alunas estavam limitadas a um banho por semana e, enquanto esperavam na longa fila, havia muita murmuração e disputas por posição — inclusive por parte da Secretária do Partido Comunista.

Uma das garotas que tinha acesso mais direto ao banheiro era cristã. A estudante comunista notou, com o tempo, que essa garota nunca reivindicava seus direitos e respondia gentilmente ao egoísmo dos outros. A cristã estava praticando e vivendo o que a jovem comunista afirmava acreditar, mas não fazia. Essa observação levou a uma conversa, uma conversão — e, enfim, a uma nova missionária no Extremo Oriente.

Sempre que tentamos derrotar o mal por nossas próprias palavras e ações malignas, somos consumidos. O mal não pode ser superado por uma força igualmente maligna. O mal é duplicado em vez de anulado. Se perdermos o controle de nós mesmos ao nos envolvermos com um inimigo, então fomos derrotados não por essa pessoa, mas pelo Maligno. Somos nós que fomos vencidos e perdemos a oportunidade de fazer o que é certo aos olhos de Deus.

Vencer o mal é uma noção popular em nossa cultura. Ouvimos isso em músicas e lemas motivacionais. Muitas vezes, a ideia é que, se pudermos ao menos “ficar juntos”, teremos sucesso em derrotar os males que nos atormentam. É uma ideia nobre, mas não tem o poder necessário. Não podemos vencer o mal por conta própria; simplesmente não funcionará. “Somos mais que vencedores” apenas “por meio daquele que nos amou” (Rm 8.37). O poder de Deus por seu Espírito e sua Palavra nos dá tanto o ímpeto quanto a força de que precisamos para triunfar.

Este é o caminho que Jesus tomou. Ele não executou vingança com suas próprias mãos, mas se confiou às mãos do Pai. Cristo foi para a cruz, onde o amor triunfou sobre o mal. Ao escolhermos ser gentis, fazer o bem e andar no caminho da cruz, experimentaremos o poder de Deus operando em nós para vencer o mal com a bondade de seu amor.

O escritor de hinos Charles Tindley nos lembrou dessa verdade quando escreveu:

Com a Palavra de Deus como uma espada minha,

Eu vencerei um dia […]

Se Jesus for meu líder,

Eu vencerei um dia.[1]

Pela graça dele, você vencerá todos os desafios e injustiças deste mundo algum dia. E, à medida que você responde o errado com o certo, o desprezo com a bondade, e a negatividade com a bênção, pela graça dele você vencerá o mal com o bem hoje.


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[1] Charles Albert Tindley, “I’ll Overcome Some Day” (1900).