Um blog do Ministério Fiel
“Um filho se nos deu”: a importância das filiações do bebê Jesus
Quando o Filho de Deus assumiu a natureza humana e foi concebido no ventre de uma jovem judia, ele escolheu a dedo a família à qual pertenceria. Ele não poderia nascer de quaisquer pais nem pertencer a qualquer família do mundo. Ele não poderia ter encarnado como membro de uma família da Oceania, da América ou do Extremo Oriente. Necessariamente, Jesus precisava ser filho de pais israelitas, da tribo de Judá, descendentes de Davi, a fim de cumprir as profecias a respeito dele.
Quando Jesus foi concebido, ele assumiu diversas filiações humanas significativas para a sua identidade e destino. Ele se fez filho (no sentido com o qual usamos o termo usualmente) de José e Maria, mas, sendo filho desse jovem casal, também se tornou filho (no sentido hebraico, isto é, descendente) de Davi e de Abraão.
Se retrocedermos ainda mais no tempo, podemos dizer que esse filho de Davi e Abraão, ao encarnar, também se tornou filho de Adão, o pai (ou seja, o ancestral) de todos os seres humanos, fazendo-se, assim, “Filho do Homem”, isto é, um ser humano. Mas, em um nível ainda mais fundamental, desde a eternidade passada, antes de se fazer homem e assumir qualquer filiação humana, Jesus sempre foi o Filho de Deus (e o será para sempre!).
Todas essas quatro reveladoras filiações de Jesus — filho de filho de Davi, filho de Abraão, Filho do Homem e Filho de Deus — serão os nossos objetos de estudo nesta série.