[Os Meios da Graça] Oração (1)

O que significa oração? É um dos meios pelos quais o crente cultiva um vivificante relacionamento com o Deus vivo. A oração é indispensável na devoção pessoal. Envolve conversar e ter comunhão com Deus. Nesta comunhão, apresentamos a Deus nossos desejos íntimos. A oração assemelha-se a conversar com Deus “face a face”. O Antigo Testamento apresenta numerosos exemplos: Gênesis 18.23, ss.; Êxodo 5.22, 6.1,10,12,28-30; Deuteronômio 3.23-26; Salmo 27.8. O Novo Testamento apresenta um sumário da oração em Atos 13.1-2. Pedir a Deus as boas coisas que Ele tem prometido aos seus filhos é uma parte vital da oração (Mt. 7.7,11; Lc 11.5-13; Cl 1.9-12; Tg 1.5-6). De acordo com Filipenses 4.6-7, a oração é uma chave para que o crente experimente a paz de Deus. Ela é também um meio que facilita a nossa rendição à vontade de Deus (ver o exemplo do Senhor Jesus em Mateus 26.39,42,44).

A oração é um dos meios pelos quais o crente cultiva um vivificante relacionamento com o Deus vivo.

Existem várias partes na oração. Ela pode incluir um ou mais destes aspectos: adoração e louvor, ação de graças, confissão de pecados, súplica, intercessão e entrega de nós mesmos a Deus.

De acordo com Efésios 6.18 e Judas 20, a oração deve ser feita no Espírito. O Espírito Santo é Aquele que ajuda o crente a orar. Ele testifica ao espírito do crente que ele é filho de Deus, levando-o a clamar: “Aba, Pai” (Rm 8.15; Gl 4.6). O Espírito Santo impulsiona o crente a orar, trazendo à sua mente as palavras e promessas de Jesus. Ele também inflama nossos corações em benefício dos outros (Rm 10.1; cf. 9.1-2). Portanto, quando você não sentir desejo de orar, peça ao Espírito Santo que o ajude a envolver-se na oração.

Cristo ofereceu ao seu povo um modelo para ajudá-los na oração. Em geral, tem sido chamada de “Oração do Pai Nosso” e se encontra em Mateus 6.9-13 e Lucas 11.1-4. Este modelo de oração não foi dado com o propósito de ser repetido, como um ritual, quer em particular, quer em público. Recitar esta oração não remove nossa obrigação de orar. Cristo a ensinou para que os crentes saibam como orar adequadamente. Há seis petições nesta oração: as três primeiras estão relacionadas às prioridades de Deus, as três últimas vinculam-se às nossas necessidades. Nesta oração-modelo, o Senhor Jesus nos ensina que, antes de suplicar por nossas necessidades, temos de orar pelas prioridades divinas.

 

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