A graça, a fé e a santificação

Quantas vezes nos pegamos lutando com um pecado habitual, nos sentindo momentaneamente derrotados e corremos ao trono da graça de Deus para clamar por misericórdia?

Uma coisa que precisamos entender sobre Graça Soberana é que se Deus em sua soberania e bondade não tivesse regenerado nosso coração jamais iríamos clamar por misericórdia. Então se Ele, “segundo a boa vontade dele, já efetuou no querer, certamente também efetuará no realizar” (Fp 2.13); e se “começou a boa obra, certamente a terminará” (Fp 1.6), pois “não é homem para que minta, nem filho de homem para que se arrependa. Acaso ele fala, e deixa de agir? Acaso promete, e deixa de cumprir?” (Nm 23.19).

“Assim, aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade” (Hb 4.16). Pois “Ele nos concede graça maior. Por isso diz a Escritura: ‘Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede graça aos humildes’. Portanto, submetam-se a Deus. Resistam ao Diabo, e ele fugirá de vocês. Aproximem-se de Deus, e ele se aproximará de vocês! Pecadores, limpem as mãos, e vocês, que têm a mente dividida, purifiquem o coração. Entristeçam-se, lamentem-se e chorem. Troquem o riso por lamento e a alegria por tristeza. Humilhem-se diante do Senhor, e ele os exaltará.” (Tg 4.6-10)

Tenhamos, portanto essa confiança, porque, sim, “Ele é poderoso para impedir-nos de cair e para apresentar-nos diante da sua glória sem mácula e com grande alegria” (Jd 24).