Um blog do Ministério Fiel
O Avivamento na História Bíblica
Nesta 31ª conferência, estamos estudando nas Escrituras o tema “Vivifica-nos! e invocaremos o teu nome”.
Apesar da palavra avivamento não ser encontrada na Escritura, podemos encontrar diversos eventos na história bíblica em que Deus vivifica e aviva seu povo.
Aprenda mais com Franklin Ferreira:
Resumo
Apesar do substantivo “avivamento” não ser encontrado na Escritura, os verbos “vivificar” e “avivar” são citados com frequência (Sl 80.18-19; 85.6; 119.25, 37, 40, 50, 88, 107, 149, 154, 156, 159; 143.11; Hc 3.2). São súplicas para que Deus revive suas obras entre seu povo. Substantivos e verbos correspondentes são usados ao longo das Escrituras, como “voltar” e “curar” (Jr 3.22), “converter” e “renovar” (Lm 5.21), assim como a expressão “tempos do refrigério” (At 3.19). Dessa forma, avivamento é Deus reanimando seu povo, renovando sua aliança com seu povo, tratando-o de forma familiar.
Podemos ver o Senhor vivificar e avivar seu povo no Antigo Testamento em Moisés (Êx 33.7-11), Juízes (Jz 2.7,10-15,18), Samuel (1Sm 7.5-6), Davi (2Sm 6.14-15), Asa (2Cr 15.9-15), Josafá (2Cr 20.3-13), Jeoiada (2Cr 23.16), Ezequias (2Cr 29.4-11), Josias (2Cr 34.31-33; 35.18), Zorobabel (Ed 6.16-22), Esdras (Ed 8.21-23; 9.5-15), Neemias (Ne 8.1-18). Todos esses casos são marcados por um zelo pela adoração exclusiva ao Senhor e uma renovação da aliança.
No Novo Testamento, podemos ver com “os discípulos” (Jo 20.19-22), apóstolos e discípulos (At 2.1-4), apóstolos e “os irmãos” (At 4.24-31), “as multidões” em Samaria (At 8.14-17), o militar romano “piedoso e temente a Deus” e sua família em Cesaréia (At 10.44-48) e “alguns discípulos” em Éfeso (At 19.1-6). Se no Antigo Testamento temos um movimento de concentração, no qual o avivamento começa no deserto mas se concentra em Israel, convidando os outros povos a virem e se juntarem ao povo da aliança, no Novo Testamento o movimento é de expansão, de Jerusalém para os confins da terra.
A necessidade de avivamento
Esse é um tema que tem sido negligenciado entre os cristãos, especialmente entre os pastores. Muitas vezes, pensamos em métodos, mas nenhum dos personagens bíblicos pensou nesses termos, mas em suplicar por uma visitação de Deus.
A atual conjuntura nos impõe súplica por avivamento: prevalência de violência, corrupção, esfriamento na fé, traição à aliança. Assim, precisamos orar por avivamento, em confissão, arrependimento e conversão.
Aplicações práticas
Como vemos nos exemplos bíblicos, a Palavra do Senhor está sempre no centro do avivamento. Precisamos retornar à Escritura. Como disse Lutero: “Ora, onde quer que você escute ou veja a Palavra pregada, crida, professada e vivida, não duvide de que a verdadeira ecclesia sancta catholica [santa igreja universal] esteja ali […]. E, mesmo que não haja outro sinal além desse, ele por si só seria suficiente para provar que deve existir ali um povo santo e cristão, pois a Palavra de Deus não pode existir sem o povo de Deus, e, inversamente, o povo de Deus não pode existir sem a Palavra de Deus.” (Martinho Lutero)
Precisamos também renovar a nossa aliança com Deus e com os nossos irmãos. Precisamos conhecer a Deus cada vez mais. Precisamos priorizar a oração.
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