Um blog do Ministério Fiel
Conhecendo a vontade de Deus
Quando as pessoas tentam buscar a vontade de Deus, geralmente se preocupam em tomar decisões corretas, de acordo com o plano geral de Deus para suas vidas. Isso é verdade quer estejamos tomando decisões por nós mesmos ou ajudando nossos entes queridos a tomar decisões críticas na vida. Essas decisões podem incluir qual faculdade escolher, com quem se casar, quando ter filhos e quantos ter, como educar nossos filhos, em que igreja congregar, onde morar e qual tratamento médico buscar.
Essas questões são importantes e não devemos subestimar sua importância. No entanto, levá-las a sério não significa tentar descobrir a mente de Deus para que possamos ter certeza de que tomamos a decisão certa. A realidade é que não podemos descobrir a mente de Deus, e não podemos conhecer a vontade oculta ou decretiva de Deus (a vontade por decreto), que é seu plano eterno, soberanamente estabelecido, para toda a criação. Por outro lado, podemos conhecer a vontade revelada ou preceptiva de Deus (vontade por preceito), que é o que Deus nos revelou soberanamente, nas Escrituras, a respeito de si mesmo, seus caminhos e sua lei para nós. A vontade preceptiva de Deus nos diz o que Deus acha agradável de acordo com seu caráter santo.
Saber o que podemos e o que não podemos saber da vontade de Deus nos libera para tomarmos decisões de acordo com a Palavra de Deus. Quando olhamos para a Palavra de Deus buscando auxílio para tomar decisões, aprendemos a pedir ao Senhor sabedoria e orientação do Espírito Santo; andar pelo Espírito em humildade e santidade; buscar sabedoria de conselheiros e presbíteros confiáveis e sábios; ouvir e honrar nossos pais e mães; considerar nossos dons, prioridades e recursos; não entrar por uma porta apenas porque está aberta e, às vezes, derrubar uma porta quando parece fechada; às vezes apenas fazer alguma coisa, e às vezes esperar no Senhor até que nosso caminho se torne claro. Pois, como Paulo escreve: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.2).