Um blog do Ministério Fiel
Jesus ama os gays
Hoje, 28 de junho, celebra-se o dia do orgulho gay. Essa data relembra as ações de revolta por parte de grupos que se reuniam em um famoso bar em Nova York, nos Estados Unidos. Esse bar era famoso por dar acolhimento a diversos grupos marginalizados nas décadas de 50 e 60 nos EUA. Não há o que questionar sobre a violência que as pessoas que se identificam na chamada comunidade LGBTQI+. O triste último acontecimento com um transexual no centro do Recife é uma evidência real disso.
Hoje, portanto, pode servir para um dia de reflexão sobre a postura que um cristão deve ter com relação aos gays. Como pastor, considerando o trabalho que Deus tem me dado para fazer, acredito ser importante me manifestar com uma palavra pastoral sobre o assunto.
O amor de Cristo transcende os pecados dos homens. Jesus ama os adúlteros, os fornicadores, os gays, as lésbicas, etc. Posso afirmar que ele os ama porque há, dentre muitos que estão nestes pecados, eleitos de Deus, pessoas escolhidas por Deus desde antes da criação. As Sagradas Escrituras esclarecem, por exemplo, que muitos membros da igreja em Corinto foram tirados destes pecados pela operação do Espírito Santo, quando foram convertidos por Cristo (Cf. 1Co 6.9-11).
Diante disso, aqui está o posicionamento cristão: Se é verdade que muitos que são eleitos de Deus ainda vivem hoje na prática do pecado, porque não tiveram o encontro transformador do Evangelho, também é verdade que nós, cristãos, devemos amar estas pessoas. Amá-las não simplesmente porque são crentes em potencial, mas simplesmente porque somos chamados para ser um ambiente de amor e acolhimento.
Stonewall, o bar americano famoso por acolher os grupos marginalizados, pode servir como um exemplo para igreja em um aspecto: receber, sem marginalizar, as pessoas que não são aceitas pela sociedade em geral. Aqui está a minha motivação em escrever, a igreja não pode ser um ambiente de preconceito, zombaria e marginalização. A igreja deve ser um lugar que manifesta o amor, exortação, ensino e acolhimento. É possível fazer isso, mesmo discordando do modo de vida? Sim, se algum lugar pode ser assim, é a igreja. Jesus ama os gays.