Oração: Quando a confiança em Cristo transborda

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“Cristo morreu pelos meus pecados” é uma forma resumida de dizer que a única maneira de ter Deus inteiramente a meu favor é receber e repousar, como uma dádiva, em quem Cristo é e no que ele fez por mim, não no que eu sou ou no que fiz por ele. Este é o centro do Evangelho.

É ao repousar nele que podemos ser disciplinados, ou que podemos resistir ao legalismo. Se vem dele faz toda a diferença com relação a se você está agindo na liberdade do Evangelho. Aqui está a base bíblica para esta afirmação sobre o Evangelho. 2 Coríntios 5.21: Deus o fez pecado. “Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.”

Deus pega o nosso pecado, e o imputa a Jesus. E Deus pega a justiça de Cristo e a imputa a nós. É o que diz 2 Coríntios 5.21, um dos versículos mais gloriosos da Bíblia, no qual chegamos ao coração do Evangelho. Uma troca grandiosa. Meus pecados vão para ele, sua justiça vem para mim. Por isso, e por isso somente, eu sou completamente aceito. Ele fica completamente, e não 99,9%, do meu lado. Ele fica inteiramente a meu favor com base em um único elemento: quem Cristo é e o que ele fez por mim. Eu recebo isso como uma criança: “Sim, eu quero receber”. Recebê-lo como meu Senhor, meu salvador e meu tesouro. Eu o recebo. Se este é o acordo, eu quero!

Mas se quisermos oferecer um pouco de justiça em algum momento, tipo: “Eu poderia orar”. Ou: “Vou resistir a todo esse legalismo”. Digamos que seria 1%. Ou 0,1%. E Deus completa o restante. “Ele vai ficar a meu favor se eu fizer alguma coisa, alguma coisa boa.” Isso se chama autojustiça. Cristo é suficiente. A base é a suficiência de Cristo. A oração é o transbordar dessa confiança. Resistir ao legalismo é o transbordar dessa confiança.