A maior razão para não se preocupar

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“Pai nosso, que estás nos céus.” Creio que estas duas palavras, ou melhor, expressões, termos, se complementam, como primeira e segunda metades. Creio que a palavra “Pai” é usada no Sermão do Monte com a intenção de trazer conotações muito ternas. Há razões para isso. Fornecerei uma.

Por exemplo, Mateus 6.32. Jesus diz para não ficarem ansiosos com o que haveriam de comer, beber ou vestir. Ele explica o motivo: “vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas”. O que está implícito é: não é preciso se preocupar com as coisas mais básicas, porque seu Pai celestial está totalmente presente. Ele sabe de cada dificuldade financeira e está do seu lado. Ele sabe. Então, não fique ansioso.

Por outro lado, dê uma olhada em Mateus 5.34: “De modo algum jureis; nem pelo céu, por ser o trono de Deus”. Não jure pelo céu. Você não tem controle algum aqui. Esta é a sensação que tenho quando ouço a expressão “nos céus”. Pai nosso: terno, caloroso, próximo, carinhoso, atencioso, íntimo. Que estás nos céus: cuidado! Não o trate com leviandade. Seu reino realmente importa. Seu nome realmente importa. Sua vontade realmente importa. Ele é Pai. Ele lhe dá o pão, lhe dá perdão e forças para lutar.

Então, eu não creio que a frase “Pai nosso, que estás nos céus” esteja aí por acaso. Ele é majestoso, mas também misericordioso. Ele habita no alto e santo lugar, mas também com o contrito de espírito. Ele é rei, mas também é um pai amoroso. Ele é santo, mas também se faz humilde. Ele está acima de todos, mas também está pronto a se aproximar em qualquer lugar, a qualquer momento que você chamar por ele. Ele tem planos para todo o Universo, mas também tem um plano perfeito, feito sob medida, para cada pedacinho da sua vida.

Por: John Piper. © Desiring God Foundation. Website: desiringGod.org. Traduzido com permissão. Fonte: Your Greatest Reason Not to Worry.

Original: A maior razão para não se preocupar. © Voltemos ao Evangelho. Website: voltemosaoevangelho.com. Todos os direitos reservados. Tradução: Ana Beatriz Ribeiro de Souza. Revisão: Renan A. Monteiro.